INCLUSÃO SOCIAL

1. Desde a Declaração de Salamanca, em 1994 (BRASIL, 1997), passou-se a considerar a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em classes regulares como a forma mais avançada de democratização das oportunidades educacionais, à medida que se considerou que a maior parte dessa população não apresenta qualquer característica intrínseca que não permita essa inclusão, “a menos que existam fortes razões para agir de outra forma.” (p. 2)

2. Uma escola inclusiva não é aquela que não faz distinções entre alunos ditos “normais” e os ditos “anormais”, apenas diz “somos inclusiva”, precisa ter um projeto focado na inclusão, oferecer uma educação permanente que atenda às peculiaridades de cada aluno, dar sustentabilidade a esse projeto, aproximar a comunidade e pais para dentro da escola pra que os mesmo percebam que as crianças são sinceras e aceitam as outras mesmo com suas diferenças, visto que muitas vezes, vem da própria família ser preconceituosa e ensinar o filho a “ser bem” e deixar claro que não se misture com pessoas ditas “diferentes”, fazendo da criança um cidadão com o ímpeto de humildade e aceitação do outro, seja o outro um aluno como ele.

3. O espaço físico deve proporcionar à criança o desenvolvimento da autonomia e independência, rebaixamento das calçadas, rampas de acesso, portas demasiadamente largas, pias e vasos com adaptações para o portador principalmente para cadeiras de rodas, esquema de identificação pelos cegos, a equipe pedagógica da escola.

4. A educação inclusiva o nome já diz incluir alguém, dar acesso ao ser humano, seja no ambiente escolar como no meio social, para a educação, assim a inclusão implica mudanças no dia-a-dia da escola, criando possibilidade de diálogo entre diferentes instâncias, sabendo-se que não é um favor e sim um direito.

5. A inclusão é algo possível, cabe a cada um fazer a sua parte sem questionar se o outro está fazendo a parte dele. Enfim, vamos fazer a nossa parte e não mais deixar a inclusão como algo utópico. Nem tudo deve ser igual, há diferenças e há igualdades, é preciso de força para continuar, buscar novas soluções e melhores condições de ensinar.