Pessoa com Deficiência Auditiva

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Pessoa com Deficiência Auditiva by Mind Map: Pessoa com Deficiência Auditiva

1. Histórico

1.1. A visão médica que sempre tinha predominado "concebia a surdez como uma deficiência auditiva"(Afonso, 2008, p.5).

1.1.1. Facilitador de comunicação entre membros

1.2. Pensamento pós-moderno

1.2.1. o corpo social não é um todo homogêneo, daí repensar do conceito de cidadania com base em projetos de identidade  (Stoer & Magalhães, 2005) não mais a identidade atribuída, mas a identidade reclamada a partir daquilo que os indivíduos tinham de diferente - o género, a opção sexual, a língua e a etnia (Giddens,1992).

1.2.2. 1960 - Grupos minoritários - Comunidade Surda

1.2.2.1. Luta pelo reconhecimento da língua gestual

1.2.2.1.1. A sua maior luta é o reconhecimento da língua gestual,não apenas na legislação, mas também nas práticas educativas e sociais (Gomes, 2010)

1.2.2.1.2. A língua gestual "anula a deficiência e permite que os Surdos constituam (...) uma comunidade linguística e minoritária diferente e não um desvio da normalidade "(Skliar,1997,p.144).

1.2.2.2. São "organizadas em torno de um conjunto específico de valores cujo significado e uso compartilhado são marcados por códigos específicos de autoidentificação" (Castells, 2003, p.79). As comunidades surdas são um exemplo deste tipo de comunidades. Não apenas defensivas,mas também de resistência e de projeto.Protegem e dão voz aos seus membros. (Gomes, 2010)

1.2.2.3. Por "comunidade surda", entende-se um conjunto de pessoas não ouvintes que procuram autodemarcar-se de outras formações sociais, garantindo a coesão grupal e uma identidade sociocultural.

2. Escola

2.1. INCLUSIVA

2.1.1. Legislação para educação bilingue

2.1.1.1. reconhecimento da língua como marcador cultural

3. Características da deficiência

4. Soluções de promoção da funcionalidade

5. Política

5.1. Reconfiguração Política da Educação de Surdos

5.1.1. Federação Mundial de Surdos (WFD)

5.1.2. União Europeia de Surdos (EUD)

5.1.3. Parlamento Europeu (PE)

5.1.4. Conselho da Europa

5.1.4.1. Documentopara salvaguardar as línguas gestuais e os direitos dos seus utilizadores.

5.1.5. Comité para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (CD-P-RR)

5.1.5.1. Destacamos o parecer do CD-P-RR (2001), segundo o qual as línguas gestuais podem, em princípio, ser encaradas enquanto línguas não territoriais, uma vez que se enquadram no critério definido na Carta Europeia para as Línguas Minoritárias e Regionais (1992):

5.1.5.1.1. Considera que os surdos constituem uma minoria linguística e cultural, tendo as comunidades surdas de cada Estado membro uma identidade cultural específica. Nesse sentido, recebe com agrado a Recomendação da Assembléia Parlamentar, considerando que esta constitui um passo substancial para assegurar dos direitos humanos e da dignidade de todas as pessoas surdas.

5.1.6. O que se pretende é a criação de um instrumento legal específico ou um protocolo à Carta Europeia para línguas Regionais ou Minoritárias, para proteger os direitos das pessoas surdas.

5.1.7. Resolução 1598 (2003) que surge pela primeira vez a referência direta à importância do uso da língua gestual na educação de surdos e consequentemente necessidade de formação de técnicos e docentes.O documento enuncia ainda o direito de escolha dos surdos por uma via moralista ou bilingue.

5.1.8. Plano de Ação para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade (PAIPDI)

5.1.8.1. Reivindicações da Federação Mundial de Surdos da União Europeia de Surdos serem de ordem antropológica e cultural

5.1.8.1.1. Reconhecimento gradual da importância da língua gestual e a uma aceitação do ensino bilingue enquanto opção.

5.1.8.2. As ações encetadas pelo Conselho da Europa e seus Estados membros têm-se enquadrado mais numa perspectiva social, dentro de um quadro de deficiência.

5.1.8.3. De certa forma, o discurso médico tem vindo a incorporar o discurso bilingue numa articulação intertextual que não deixa de ser estranha, uma vez que os princípios epistemológicos são significativamente diferentes. Segundo Guedes (2009), trata-se de mais uma estratégia de normalização da comunidade surda, atrás da redução da heterogeneidade cultural surda a uma língua de tradução.Esta autora considera que nos discursos oficiais, a língua gestual surge conotada não como um marcador cultural, mas apenas como um instrumento facilitador de comunicação.

5.2. A primiera resolução (Documento A2-302/87, de 1988) invoca inúmeras razões para o reconhecimento das línguas gestuais, nomeadamente:a)a existência de cerca de meio milhão de surdos profundos na União Européia; b)O facto de a maioria nunca poder vir a ser proficiente na língua falada; c) a existência de estudos que mostram que a língua gestual é uma língua natural das comunidades surdas.

6. Principais barreiras à funcionalidade

6.1. Língua