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MORENO af Mind Map: MORENO

1. 1

1.1. Experiências

1.1.1. Jogos com as crianças no parque e experiências de teatro com os jovens, deram a ele as bases do modelo de espontaneidade e criatividade (época da faculdade)

1.1.2. Passatempo de ir a julgamentos e encenar com família ou amigos, os diversos papéis, inclusive o juiz e o júri. Aqui estão as bases das técnicas de psicodrama: duplo e inversão de papéis (época da faculdade)

1.1.3. Vivência com grupo de prostitutas de Viena (faculdade). Possibilitaram as bases de todas as formas de psicoterapia de grupo:

1.1.3.1. a autonomia do grupo

1.1.3.2. a existência de uma estrutura grupal e a necessidade de saber mais a respeito dela; o diagnóstico é preliminar à psicoterapia de grupo

1.1.3.3. o problema da coletividade, com padroes de comportamento, papéis e hábitos peculiares

1.1.3.4. o problema do anonimato. No grupo, os limites entre os egos se enfraquecem, o grupo como um todo torna-se a coisa importante

1.1.4. Trabalho em campo de refugiados (na época da faculdade e quando já formado). Os refugiados deviam ocupar as barracas vazias. Moreno começou a dar sugestoes que levassem em conta as afinidades de religião, estilo de vida, posição social, preferências e afinidades. Essa experiência pode ser vista como prelúdio ao desenvolvimento da sociometria

2. 4. Conceitos Morinianos

2.1. Espontaneidade

2.1.1. CLASSIFICAÇÃO

2.1.1.1. IMPULSO

2.1.1.2. AQUISIÇÃO CULTURAL

2.1.1.3. LIVRE EXPRESSÃO ESPONTÂNEA

2.1.1.4. RESPOSTA ADEQUADA À NOVAS SITUAÇÕES

2.1.2. GRAUS DE MANIFESTAÇÃO

2.1.2.1. ÍNFIMO: acões pessoais ou não

2.1.2.1.1. apropriação dos papéis

2.1.2.1.2. andar, falar, comer etc

2.1.2.2. CRIATIVIDADE: capacidade do gênio criador

2.1.2.2.1. dar a luz à criação de um novo indivíduo

2.1.2.2.2. criação de novas obras de arte, invenção tecnológicas e sociais

2.1.2.2.3. criação de novos contextos sociais

2.1.2.3. ORIGINALIDADE

2.1.2.3.1. maneira original de tratar o mundo

2.1.2.3.2. acrescenta algo novo à conserva

2.1.2.3.3. desenhos espontâneos, poesia adolescente

2.1.2.4. RESPOSTA ADEQUADA

2.1.2.4.1. não reação:paralisisa

2.1.2.4.2. resposta como acomodação às circunstâncias

2.1.2.4.3. senso de oportunidade e imaginação para intuir e dar respostas adequadas às circunstâncias ordinárias da vida, apresentadas de surpresa

2.2. Criatividade

2.2.1. ato espontâneo é um ato criador

2.2.2. criatividade é o momento de espontaneidade

2.2.3. Uma vez que a proposta da obra de Moreno é resgatar o homem espontâneo-criativo preso nas amarras da conserva cultural,pode-se dizer que a criatividade é aquilo que o indivíduo faz para recriar o seu "eu" com espontaneidade através do conjunto de papéis que desempenha no jogo da vida.

2.3. Teoria dos papéis: síntese unificadora em que o papel, conceito social, conecta com a espontaneidade, de conteúdo individual

2.3.1. EIXO TEÓRICO

2.3.1.1. MATRIZ DE IDENTIDADE

2.3.1.1.1. É A PLACENTA SOCIAL DA CRIANÇA CUJA TAREFA FUNDAMENTAL É A DE TRANSMITIR A HERANÇA CULTURAL DO GRUPO A QUE PERTENCE. ISTO SE FAZ ATRAVÉS DOS PAPÉIS EXISTENTES E SUAS RESPECTIVAS MATRIZES DE IDENTIDADE

2.3.2. Características dos papéis:

2.3.2.1. status indica a posição que um indivíduo ocupa, já o papel representa o aspecto dinâmico do status ou o desempenho dessa posição ocupada

2.3.2.2. Formas tangíveis e reais que a pessoa adota, escolhe ou lhe é imposta pela sociedade pela sociedade ( elementos individuais e coletivos inseparáveis)

2.3.2.3. por seu caráter social e relacional o papel desempenha importante função como meio de comunicação entre pessoas

2.3.2.4. A integração numa cultura se dá através da adoção de papéis

2.3.2.5. aspecto cognitivo e ativo ou sua perceptibilidade e representatividade (os papéis familiares são cogniscíveis e de difícil representação. Já os sociais são facilmente percebidos e representados. O fundamento dos papeis remonta à vida familiar da infância.

2.3.3. Funções dos métodos de papéis

2.3.3.1. Descobrir aqueles papéis que um indivíduo é capaz de assumir

2.3.3.2. Psicodrama didático ou pedagógico para avaliar o grau de desenvolvimento alcançado por uma cultura. Investigar e ensinar o desempenho adequado dos papéis

2.3.3.3. Treinamento de papéis como método de educação terapêutica

2.3.4. Átomo social

2.3.4.1. Os papéis e as relações entre os diversos papéis constituem a melhor revelação de uma cultura. Medir papéis é medir a idade cultural de uma pessoa. Essa unidade mais elemental do que chamamos cultura é o papel ou átomo cultural.

2.3.5. Doença e Saúde

2.3.5.1. Doença:o adoecimento da espontaneidade e da criatividade se verá refletida na doença do papel, portanto, nos relacionamentos

2.3.5.2. A saúde do desempenho dos papéis diz respeito ao resgate da própria espontaneidade e criatividade. Implica a capacidade da inversão dos papéis

2.4. Fator Tele

2.4.1. O caminho do psicodrama é reavivar a espontaneidade e o fator tele que recuperados, seriam fatores de saúde mental e criatividade, superando o apego desfavorável a situações do passado.

2.4.2. Oposição entre transferência e relação télica

2.4.2.1. a) a transferência se refere ao passado e projeta no presente imagens que se formaram na infância. O fator tele se origina no presente, no aqui e agora, no momento em que duas pessoas se encontram

2.4.2.2. b) a transferência é um sentimento em uma só direção; a tele é um sentimento de via dupla

2.4.2.3. c) a transferência é causa de enfermidade, tanto no indivíduo como no grupo, porém o fator tele é um fenômeno são e terapêutico

2.4.2.4. d) a transferência, aplicada aos grupos, é um fator desintegrante; a relação-tele é um fator de nexo ou de união

2.4.2.5. à medida que o tratamento psicoterapêutico avança, a transferência deve desaparecer, enquanto o fator tele deve-se fazer cada vez mais onipresente e persistente

2.4.3. Classificação da tele-estrutura

2.4.3.1. tele positiva (atração)

2.4.3.2. tele negativa (rejeição)

2.4.3.3. indiferente

2.4.4. Tele é uma abstração, ou seja, não tem existência social por si mesmo. Deve ser entendido como um processo dentro do átomo social. É um processo emotivo projetado no espaço e no tempo em que podem participar uma, duas ou mais pessoas. É o fator gravitacional que opera entre indivíduos, induzindo-os a formar agrupamentos de forma mais positiva ou negativa do que por acaso. Nos grupos, o fator tele é aquilo que mantém e faz surgir sua coesão. É também o principal fator para determinar-se a posição de um indivíduo no grupo. Pode ser entendido no processo terapêutico como uma estrutura primária de empatia ocorrendo em duas direções. Ou seja, repousa no sentimento e conhecimento da situação real das outras pessoas. Surge desde o nascimento e desenvolve o sentido das relações interpessoais. Para Moreno, o fator tele é anterior aos processos transferenciais. A transferência é definida como um ramo psicopatológico de tele, e a empatia como seu ramo emocional. Tanto a transferência quanto a empatia são conceitos psicológicos que operam no plano inidividual. Tele é um conceito social que opera no plano social. Tem-se constatado que tanto a tele quanto a empatia podem ser treinados; a transferência, por sua vez, pode ser destreinada.

2.5. Catarse

2.5.1. Sensações vividas pela pessoas como alívio, relaxamento, equilíbrio, poder ou domínio sobre os conflitos, liberação, integracão na realidade e no grupo, por meio da compreensão de sua situação real

2.5.2. De forma profunda e compreensiva, a catarse acontece, quando o paciente submetido à ação dramática, produz a catarse da ação

2.5.3. Isso só acontece por meio da ação espontânea e criadora. Portanto "Sê espontâneo"!

2.5.4. No psicodrama a catarse é ativa, todos os participantes da platéia e do palco estão sujeitos a sofrer o processo catártico, porque a catarse moreniana só acontece em conjunto, na inter-relação.

2.5.5. A catarse de integração, ativa, permite que o indivíduo se liberte de algo que o aprisionava, integrando suas partes, seus opostos e paradoxos. Ele vislumbra um universo de possibilidades de um novo crescimento. Sem se preocupar com as causas, mas sim com o momento da criação, permitindo brotar o sujeito espontâneo-criador.

2.6. Conserva Cultural

2.6.1. Os usos e costumes, assim como os objetos se cristalizam. Determinadas culturas podem estar presas a essas conservas, criando um obstáculo à espontaneidade

2.6.2. As conservas devem ser o ponto de partida e não de estagnação da criatividade

2.6.3. Cabe ao ser humano se libertar da submissão às conservas culturais e cultivar o estado espontâneo-criativo

2.7. Co-inconsciente e co-consciente

2.7.1. Manifestações inconscientes experimentados apenas em grupos

2.7.2. Co-inconciente: desejos e fantasias experimentados e reproduzidos por mais de uma pessoas de forma inconsciente

2.7.3. Co-consciente: idéias e sensações experimentadas de forma consciente

2.8. Realidade suplementar

2.8.1. realidade modificada, amplificada ou atenuada pela imaginação de alguém (mantém contato com a realidade)

2.8.2. no psicodrama, como na realidade, solicita-se que as pessoas contribuam com a vida para torná-la melhor ou mais ampla, posto que o processo pode auxiliá-la a mudar sua perspectiva da realidade

3. 3. Visão de Grupo

3.1. Átomo social

3.1.1. Núcleo de todos os indivíduos com os quais uma pessoa está relacionada, ou que lhe estão vinculadas ao mesmo tempo

3.1.1.1. qual a situação do indivíduo no grupo?

3.1.1.2. qual a intensidade com que o indivíduo é aceito ou rejeitado?

3.1.1.3. Exemplo: teste sociométrico de espontaneidade: permite determinar diferentes sentimentos na origem das atrações e rejeições, bem como as pessoas com quem um sujeito deseja associar-se e quantas pessoas desejam associar-se a ele

3.2. Ponto de partida

3.2.1. Todo grupo humano consiste numa rede complicada de átomos sociais. A grande contribuição da psicoterapia de grupo à ciência de grupo, consiste em ocupar-se de forma realista da patologia do grupo. Moreno adota uma atitude realista e se põe a experimentar

3.2.2. O elemento que dá consistência ao grupo tem suas raízes nos objetivos e normas comuns, ou seja, criérios que define sua operatividade

3.2.3. O grupo, sujeito enfermo, é uma interação de indivíduos; o que adoece não é o ser grupal: é a relação ou a coerência entre seus componentes

3.3. Características

3.3.1. Dupla dimensão

3.3.1.1. Horizontal: afeta aos contatos entre membros iguais de um grupo, a trama ordinária de inter-relações

3.3.1.2. Vertical: afeta a estrutura e distribuição dos papéis. O grupo tende a fomentar relação amistosa e de constante igualdade. Se o grupo permanece por algum tempo, tende por si mesmo a organizar-se e distribuir postos, designando para cada membro uma tarefa. Nesta organização surgem líderes e subordinados

3.3.2. Homogeneidade e heteromogeneidade

3.3.2.1. Homegeneidade dá maior segurança, favorece a expansividade afetiva e a auto-afirmação dos membros

3.3.2.2. Tendencia a oposição a outros grupos, como elemento fundamental aglutinante

3.3.3. Saturação (exemplos de homogeniedade e heterogeneidade)

3.3.3.1. quando um grupo ainda não atingiu o grau de saturação, um elemento estranho serve de estímulo e conduz à integração e afirmação do grupo majoritário ( uma mulher dentro de um grupo masculino, ou vice-versa, tende a estimular o grupo majoritário

3.3.3.2. quando os índices de saturação forem ultrapassados, o grupo tende a se desintegrar. Então, diante de um grupo menor, desde que não seja numeroso, formam dois grupos distintos. Esses elementos heterogêneos tendem a trazer vitalidade nova ao grupo.

3.3.4. Tendência ao conservadorismo

3.3.4.1. qdo passado um tempo de convivência, o grupo se verticaliza, e essa organização cria distribuição de atribuições, normas etc, o grupo se opõe a toda iniciativa de mudança

3.4. Tipos de grupos do ponto de vista sociométrico

3.4.1. Grupos formais: família, escola, fábrica

3.4.2. Grupos sociométricos: é o que surge das relações afetivas de atraçao, rejeição ou indiferença

3.4.3. Social: é a síntese da estrutura oficial do grupo original e de sua estrutura sociométrica o que produz a realidade social

3.4.4. Grupos heterogêneos e homogêneos

3.4.5. Grupos introvertidos e extrovertidos: se a maioria está satisfeita com sua vida em comum, esta organização é introvertida; porem se sua grande maioria deseja viver com indivíduos exteriores ao grupo, esta estrutura denomina extrovertida

3.4.6. grupos naturais (família) e sintéticos(a clínica)

3.4.7. grupos fechados (não aceitam a admissão de novos membros) e grupos abertos (permitem quando existe a coesão do grupo ou quando velhos membros se retiram)

4. 2. BASES QUE DARÃO LUGAR À SOCIONOMIA: FORMAS DE TEATRO EM INTERAÇÃO E INTERDEPENDÊNCIA

4.1. Teatro imediato/improviso

4.1.1. CARACTERÍSTICAS

4.1.1.1. A ESTÉTICA É INTERATIVA EM VEZ DE CONTEMPLATIVA: SEM ESPECTADORES

4.1.1.2. A CATARSE É ATIVA EM VEZ DE PASSIVA

4.1.1.3. TUDO É IMPROVISADO (ELIMINAÇÃO DO DRAMATURGO E DA PEÇA ESCRITA)

4.1.1.4. NO LUGAR DO ANTIGO CENÁRIO, O CENÁRIO ABERTO, O ESPAÇO ABERTO, O ESPAÇO DE VIDA, A PROPRIA VIDA

4.1.2. PRESSUPOSTOS

4.1.2.1. TRANSFORMAÇÃO DO INDIVIDUO E DO GRUPO, DA INTER-RELAÇÃO ENTRE SEUS INTEGRANTES

4.1.2.2. DIMENSÕES OBJETIVAS: ATORES, PÚBLICO (COM FUNÇÃO DE CAIXA DE RESSONÂNCIA AFETIVA) E A LEI DRAMATÚRGICA: "COMO" SE

4.1.2.3. DIMENSÕES SUBJETIVAS: AFETIVA-ONÍRICA GRAÇAS À MEMÓRIA ( APROXIMA O PASSADO) E À IMAGINAÇÃO (AMPLIA, MAXIMIZA, RE-SIGNIFICA CADA GESTO, CADA PALAVRA, CADA MOVIMENTO

4.1.3. FUNÇÕES

4.1.3.1. DIAGNOSTICA

4.1.3.2. RESOLUTIVA

4.1.3.3. SOCIOANALÍTICA

4.1.3.4. SOCIOTERÁPICA

4.1.3.5. EDUCATIVA

4.1.3.6. PSICOTERÁPICA

4.1.4. OBJETIVOS

4.1.4.1. EXPERIÊNCIA DE CO-CRIAR NA BUSCA DO ESPONTÂNEO-CRIATIVO (O SAUDÁVEL)

4.1.4.2. DESPERTAR A CRENÇA NAS POSSIBILIDADES DE BUSCA COMUM DE SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS COMUNS

4.1.4.3. LIBERAÇÃO E EXPANSÃO DO POTENCIAL CRIATIVO (INDIVIDUAL E COLETIVO) ATRAVÉS DA IMAGINAÇÃO E DO ACONTECIMENTO ESPONTÂNEO

4.1.4.4. DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO DE GRUPO/EQUIPE POR SER UMA INTERAÇÃO FACE A FACE INTENSA QUE EXIGE SOLIDARIEDADE, DISPONIBILIDADE, GENEROSIDADE ETC

4.1.4.5. CATARSE DE INTEGRAÇÃO, INTRAPESSOAL E INTRAGRUPO

4.1.4.6. DESVELAMENTO DO CO-CONSCIENTE E DO CO-INSCONCIENTE GRUPAL

4.1.5. TEATRO ESPONTÂNEO CONTEMPORÂNEO

4.1.5.1. MODALIDADES MAIS PRATICADAS

4.1.5.1.1. TATRO DO OPRIMIDO

4.1.5.1.2. DRAMATERAPIA

4.1.5.1.3. PEÇA DIDÁTICA

4.1.5.1.4. PLAYBACK THETRE

4.1.5.2. MODALIDADES TENDO COMO MATRIZ O TEATRO ESPONTÂNEO DE MORENO

4.1.5.2.1. TEATRO ESPONTÂNEO MATRICIAL

4.1.5.2.2. ROLE-PLAYING

4.1.5.3. MULTIPLICAÇÃO DRAMÁTICA

4.2. Teatro de conflito ou crítico

4.2.1. Axiodrama

4.2.1.1. AXIODRAMA

4.2.1.1.1. Objetivo

4.2.1.1.2. Aplicação

4.2.1.1.3. Peculiaridade

4.3. Teatro terapêutico ou recíproco

4.3.1. TEM COMO BASE A CASA DA PRÓPRIA PESSOA: OS ATORES SÃO OS HABITANTES DA CASA. As pessoas, a "comunidade", representam seu conflito uma segunda vez: isto lhes dá perspectiva, distância e senso de humor.

4.4. Teatro do criador

4.4.1. A BASE DA AUTODRAMATIZAÇÃO EM CADA UM DE NÓS, OU SEJA, CADA UM DE NÓS REPRESENTANDO A PRÓPRIA VIDA NO MUNDO DO PALCO. O teatro é um contínuo fazer-se no presente. A criação é movimento. É um processo que compromete cada pessoa como criador. Deus tem um duplo que se repete em cada indivíduo através da espontaneidade, da criatividade.

4.5. JORNAL VIVO

4.5.1. OU JORNAL DRAMATIZADO

4.5.1.1. O TEMA A SER DRAMATIZADO É ENCONTRADO PELO GRUPO NOS JORNAIS . A DIFERENÇA COM O TEATRO ESPONTÂNEO ESTÁ SOMENTE NO AQUECIMENTO ((Experiência com Georg e Bárbara)

4.5.1.1.1. O JORNAL VIVO DEU ORIGEM AO SOCIODRAMA

5. 6. ESTRUTURA E TÉCNICAS DA TEORIA SOCIONÔMICA

5.1. ESTRUTURA

5.1.1. três contextos

5.1.1.1. social: as vinculações com a sociedade e a cultura

5.1.1.2. grupal: vinculações com os outros indivíduos do grupo

5.1.1.3. psicodramático: vinculações com os integrantes do sociodrama, no momento de sua existência

5.1.2. quatro etapas

5.1.2.1. aquecimento inespecífico, visando o estabelecimento do vínculo psicodramático e a emergência do protagonista

5.1.2.2. aquecimento específico (cenário, clima a ser dramatizado que serão represenetados pelos ego-auxiliares

5.1.2.3. dramatização: representação dos papéis, utiliziando-se das técnicas que devem favorecer a espontaneidade, a relação télica e o encontro

5.1.2.4. comentários: compartilhamento das emoções e vivëncias, assim como das catarses ocorridas

5.1.3. elementos da cena psicodramática

5.1.3.1. diretor

5.1.3.2. ego-auxiliar

5.1.3.3. prototagonista

5.1.3.4. platéia

5.2. OBJETIVO MAIOR

5.2.1. O ENCONTRO

5.2.1.1. relação télica: mútua disponibilidade de duas pessoas capazes de se colocarem uma no lugar da outra (capacidade de realizar a inversão de papéis)

5.2.1.2. Para que o encontro possa acontecer, para que possa florescer a verdadeira integração do homem com os demais homens, e da humanidade consigo mesma, deverão ser superados os esteriótipos técnicos, ceintíficos e culturais, o que dará lugar ao desenvolvimento da liberdade, da espontaneidade e da criatividade

5.3. ETAPAS DA DRAMATIZAÇÃO

5.3.1. TÉCNICAS CLÁSSICAS

5.3.1.1. DUPLO

5.3.1.1.1. Objetivo

5.3.1.1.2. Cuidados

5.3.1.1.3. O que é

5.3.1.2. ESPELHO

5.3.1.2.1. O que é:

5.3.1.2.2. Cuidado: cair na caricatura e tornar-se agressiva

5.3.1.2.3. Em quais situações

5.3.1.3. INVERSÃO DE PAPÉIS

5.3.1.3.1. Benefícios

5.3.1.3.2. Objetivos

5.3.1.4. SOLILÓQUIO

5.3.1.4.1. Pedir ao paciente que pense alto

5.3.1.4.2. Objetivos

5.3.1.5. CONCRETIZAÇÃO

5.3.1.5.1. materialização de objetos inanimados, emoções, conflitos, doenças orgânicas, partes corporais, , através de imagens, movimentos e falas dramáticas.

5.3.1.5.2. No psicodrama grupal cabe ao ego auxiliar jogar o papel das sensações concretizadas através de imagens corporais, do mundo interno e relacional do paciente. Já no psicodrama bipessoal a sugestão é utilizar objetos.

5.3.2. DRAMATIZAÇÃO EM CENA ABERTA

5.3.2.1. Definição de um cenário, da ação, dos personagens em cena, da interação entre eles, utilizando-se de todas as técnicas clássicas do psicodrama

5.3.3. ONIRODRAMA

5.3.3.1. etapas

5.3.3.1.1. dramatização do sonho original

5.3.3.1.2. extensão psicodramática do sonho

5.3.3.2. objetivos

5.3.3.2.1. trazer algum esclarecimento ou acessar algum conflito interno importante, mais ou menos inconsciente

5.3.3.2.2. alcançar novas dimensões de consciência, com vistas no presente, no passado e no futuro ( desvendar semtimentos, multiplicar imagens e elementos ocultos, maximizar detalhes, levá-los a recordar outros sonhos)

5.3.4. PSICODRAMA INTERNO

5.3.4.1. ação dramática é simbólica e internalizada (criada pelo psicodramacista brasileiro Joseé de Souza Fonsêca e Victor Dias (1980), muito utilizada no psidocrama bipessoal

5.3.4.2. Objetivo

5.3.4.2.1. ajudar o paciente a elaborar seus conflitos por meio de imagens, sensações e associações internas

6. 5. SOCIONOMIA: LEIS QUE REGEM AS RELAÇÕES HUMANAS

6.1. Sociatria tem a finalidade de realizar tratamentos dos sistemas sociais

6.1.1. Psicodrama: Abordagem grupal que tem seu núcleo central nas relações estabelecidas na ação dramática ( do protagonista em grupo)

6.1.1.1. Objetivos

6.1.1.1.1. Estudar as condutas humanas entendidas como desenvolvimentos de papéis (sempre em relação aos seus contrapapéis ou papéis complementares)

6.1.1.1.2. Investigar as dificuldades e os entraves ao desempenho livre, espontâneo, criativo e responsável de tais papéis

6.1.1.1.3. investigar os papéis do átomo cultural originário.

6.1.1.1.4. visa a descobrir a "verdade"da vida de uma pessoa em relação a outras pessoas e ao seu meio ambiente

6.1.1.2. Fundamentos

6.1.1.2.1. Princípio da espontaneidade

6.1.1.2.2. Participação livre

6.1.1.2.3. Catarse ativa (ou a catarse da ação)

6.1.1.2.4. Criatividade

6.1.1.2.5. Existência

6.1.1.2.6. Realidade

6.1.1.2.7. A busca da verdade pela ação

6.1.1.3. Diferencial

6.1.1.3.1. Método de diagnóstico e de tratamento

6.1.1.3.2. Desaparecem as censuras, os mecanismos de defesa

6.1.1.3.3. Profundidade biográfica e sincrônica

6.1.1.3.4. A terapia verbal está compreendida na terapia da ação, além disso a palavra brota da comunicação gesticular

6.1.1.3.5. Terapia individual como de grupo

6.1.1.3.6. Abertura perceptiva que permite a escolha entre os cenários possíveis, evitando a repetição cega do passado

6.1.1.4. Elementos da cena psicodramática

6.1.1.4.1. Ego-auxiliar: pessoa do grupo, co-terapeuta ou participante, que contribui com o psicodrama de alguém, desempenhando um papel ativo

6.1.1.4.2. Diretor: o psicoterapeuta do grupo é também o diretor psicodramático. Sua função é propiciar e facilitar o bom desenvolvimento da cena dramática.

6.1.1.4.3. Protagonista: o protagonista pode ser um indivíduo, uma dupla ou um grupo. É quem, em Psicodrama, protagoniza seu próprio drama. Representa a si mesmo e seus personagens são parte dele. Palavra e ação se integram, ampliando as vias de abordagem.

6.1.1.4.4. Cenário: neste continente desdobra-se a produção e nele podem-se representar fatos simples da vida cotidiana, sonhos, delírios, alucinações.

6.1.1.4.5. Público ou platéia: são os membros do grupo que participam assistindo a cena dramática.

6.1.2. Sociodrama (1921): tem como protagonista o próprio grupo

6.1.2.1. Objetivos

6.1.2.1.1. mediar situações

6.1.2.1.2. construir redes de solidariedade

6.1.2.1.3. sociabilizar conhecimentos

6.1.2.1.4. recuperar o poder próprio das pessoas, dos grupos e das comunidades

6.1.2.1.5. ampliar e multiplicar saberes

6.1.2.1.6. constituir a cidadania, ajudando a tomar decisões, a desenvolver autonomia e a formar identidade que dão o sentimento de pertencimento

6.1.2.1.7. lidar com problemas coletivos (a relação particular fica num pano de fundo)

6.1.2.2. O que é

6.1.2.2.1. trabalha apenas com papéis sociais (sem remexer na fantasmática íntima)

6.1.2.2.2. trabalhar clinicamente com vínculos reais habituais (sociodrama de casal, de família) e com diagnóstico e prevenção institucional.

6.1.2.3. Exemplo de sociodrama: exploração de problemas raciais com um grupo de pessoas brancas e negras. Os subgrupos são protagonistas

6.1.3. Psicoterapia: prioriza o tratamento das relações interpessoais inseridas na dinâmica de grupo

6.1.3.1. Princípio de interação terapêutica: um indivíduo é agente terapêutico do outro; um grupo é agente terapêutico de outro

6.1.3.2. princípio da espontaneidade: livre produção dos grupos, participação espontânea de todos

6.1.3.3. caráter dinâmico e imediato de interação como todas as qualidades de uma prova de realidade. Confronto com pessoas e situações reais, não só as suas, mas também com as de outros indivíduos

6.1.3.4. maior liberdade e espontaneidade de seus membros, igualdade de status

6.2. Sociometria: estuda a estrutura das relações e a mensuração de relação entre pessoas.

6.2.1. Instrumento científico que detecta a enfermidade no grupo ou do grupo em sua totalidade por meio de métodos experimentais e a representação dos resultados através de gráficos ou fórmulas matemáticas

6.2.2. fornece o conhecimento da estrutura da coletividade e da posição ocupada por cada indivíduo

6.2.3. indica o método adequado de tratamento, ou seja:

6.2.3.1. tratamento individual

6.2.3.2. psicoterapia de grupo

6.2.3.3. desempenho e aprendizagem de papéis

6.2.3.4. reconstrução sociométrica (?)

6.2.4. Testes

6.2.4.1. Sociométrico

6.2.4.2. Expansividade afetiva

6.2.4.3. Sociograma: evidencia a estrutura grupal, suas congruências e incongruências, suas relações télicas e transferenciais

6.3. Sociodinâmica: estuda o funcionamento das relações interpessoais (ligação entre a Sociometria e a Sociatria)

6.3.1. Técnica do Role-playing

6.3.1.1. Como? Permite o treinamento de papéis específicos, tratando de reproduzir situações vividas ou imaginadas no pressuposto de que ao representá-las, os treinandos vislumbrarão com maior clareza dificuldades e caminhos que enfrentarão em situações futuras.

6.3.1.2. Objetivos: Empregado na exploração dos vários vínculos grupais de um indivíduo através de seus diferentes papéis