Observação dos sinais clínicos

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Observação dos sinais clínicos por Mind Map: Observação dos sinais clínicos

1. Resposta Motora

1.1. Observação da postura em repouso

1.1.1. Decorticação

1.1.1.1. Postura de flexão dos membros superiores, especificamente cotovelos e punhos, e de extensão de membros inferiores

1.1.1.2. Lesões envolvendo o diencéfalo e o mesencéfalo

1.1.2. Descerebração

1.1.2.1. Extensão dos membros inferiores e superiores acompanhada de adução, extensão e rotação interna dos ombros, cotovelos e punhos

1.1.2.2. Lesões bilaterais no mesencéfalo e na ponte

1.2. Movimentação espontânea

1.3. Resposta a estímulos dolorosos

1.3.1. Devem ser efetuados no leito ungueal, na região supra-orbitária ou no esterno

1.3.2. A repetição de estímulos dolorosos deve ser evitada

1.4. Avaliação do tônus muscular e dos reflexos

2. Nível de Consciência

2.1. Escala de Glasgow

2.1.1. Abertura ocular

2.1.1.1. Espontânea - 4

2.1.1.2. Ao comando verbal - 3

2.1.1.3. À dor - 2

2.1.1.4. Ausente - 1

2.1.2. Resposta verbal

2.1.2.1. Orientado - 5

2.1.2.2. Confuso - 4

2.1.2.3. Palavras inapropriadas - 3

2.1.2.4. Sons incompreensíveis - 2

2.1.2.5. Ausente - 1

2.1.3. Resposta motora

2.1.3.1. Obedece aos comandos verbais - 6

2.1.3.2. Ao estímulo doloso:

2.1.3.2.1. Localiza o estímulo doloso - 5

2.1.3.2.2. Retirada à dor - 4

2.1.3.2.3. Decorticação - 3

2.1.3.2.4. Descerebração - 2

2.1.3.2.5. Ausente - 1

3. Padrão Respiratório

3.1. Respiração de Cheyne-Stokes

3.1.1. Padrão caracterizado por períodos alternantes de hiperventilação e hipoventilação intercalados por momentos de apneia

3.1.2. Indicativo de lesões em ambos os hemisférios cerebrais, no diencéfalo ou na ponte

3.2. Hiperventilação neurogênica central

3.2.1. Geralmente com frequência respiratória de 40 a 70 ipm em pacientes comatosos

3.2.2. Lesões do tegumento pontino ou mesencefálico

3.3. Respiração apnêustica

3.3.1. Pausa inspiratória de 2 a 3 segundos no final da inspiração

3.3.2. Indica lesão da porção inferior da ponte

3.4. Respiração atáxica

3.4.1. Padrão ventilatório (ritmo, frequência e amplitude) irregular com períodos de respirações superficiais, profundas e momentos de pausa respiratória

3.4.2. Indica danos bulbares ou de segmentos superiores da medula e hipertensão intracraniana

4. Reatividade Pupilar e Movimentos Oculares

4.1. Exame da movimentação extrínseca do olho

4.1.1. Desvio do olhar

4.1.1.1. Conjugados lateral

4.1.1.1.1. Lesões em qualquer parte do percurso desde o córtex à formação reticular parapontina

4.1.1.2. Desconjugados lateral

4.1.1.3. Desvio dos olhos para baixo

4.1.1.3.1. Lesões do tecto do mesencéfalo ou nos estados de coma metabólico

4.1.1.4. Desvio Skew

4.1.1.4.1. Lesão geralmente localiza-se no tronco cerebral ou cerebelo

4.1.2. Presença de movimentos espontâneos

4.1.2.1. Movimentos oculares alternantes periódicos (ping-pong)

4.1.2.1.1. Lesão de verme cerebelar ou supratentorial difusa

4.1.2.2. Movimentos de ambos os olhos para baixo com retorno lento para a posição inicial (bobbing ocular)

4.1.2.2.1. Lesões destrutivas da ponte, hemorragias cerebelares ou hidrocefalia

4.1.3. Movimentos reflexos

4.1.3.1. Respostas oculocefálicas (manobra dos olhos de boneca)

4.1.3.1.1. Observação dos olhos durante a rotação lateral e vertical passiva da cabeça do paciente

4.1.3.2. Resposta oculovestibular (prova calórica)

4.1.3.2.1. Pesquisa dos reflexos oculovestibulares através da injeção de 50 a 200 ml de água gelada nos condutos auditivos externos do paciente

4.1.3.3. Movimentos verticais

4.1.3.3.1. Condutos auditivos devem ser estimulados simultaneamente