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Tricomoníase por Mind Map: Tricomoníase

1. Agente etiológico: Trichomonas vaginalis, é um protozoário parasita unicelular, que por ser flagelado pertence ao filo Sarcodina. Não possui mitocôndrias, alimenta-se por fagocitose ou osmose. Sua reprodução dá-se por divisão binária. Em mulheres se instala na mucosa vaginal e na uretra. As células epiteliais da região permitem a sua aderência, bem como sobrevivência e reprodução. Nos homens, o parasita habita o prepúcio (camada que encobre a glande do pênis), próstata e uretra. Tanto em homens quanto mulheres, o Trichomonas vaginalis não é capaz de sobreviver fora do sistema urogenital.

2. Diagnóstico: Parasitológico - Por exame direto de esfregaço e fresco, exame microscópico de esfregaço, corado, cultura do parasita. Imunológico - Técnicas imunoenzimáticas e técnicas de imunofluorescência.

3. Tratamento e profilaxia: Os fármacos mais utilizados contra as infecções por são o metronidazol, tinidazol, ornidazol, nimorazol, carnidazol, secnidazol e flunidazol. O tratamento padrão para tricomoníase é de 250mg de metronidazol, via oral, três vezes ao dia durante 7 dias, ou dose única de 2 g. É importante que o parceiro também realize o tratamento, mesmo que o mesmo não apresente sintomas, essa medida serve de prevenção da reinfecção. Em gestantes, esses medicamentos, somente devem ser utilizados pela aplicação local de cremes, geleias ou óvulos, nunca por via oral. Com medidas simples pode-se evitar o contagio, por exemplo utilizando preservativos nas relações sexuais, mantendo uma boa higiene vaginal e de roupas íntimas e realizando sempre exames periódicos em um ginecologista.

4. Ciclo: Monoxêmico

5. É uma doença que atinge mundialmente a população portanto não existe área especifica de risco.

6. Vetor / Hospedeiro: O ser humano é o vetor e hospedeiro obrigatório, a mulher funciona como reservatório e em casos de infecção cronica, a condição de reservatório também pode ser atribuída ao homem.

7. Patogenia: Pode facilitar a contração do vírus HIV. Ao contrair a infecção, o organismo fica com seu sistema autoimune comprometido, o que facilita a ocorrência do vírus HIV em tal organismo. Outra consequência da infecção é o perigo de infertilidade. O T. vaginalis está relacionado com doença inflamatória pélvica, pois infecta o trato urinário superior, causando resposta inflamatória que destrói a estrutura tubária, e danifica as células ciliadas da mucosa tubária, inibindo a passagem de espermatozóides ou óvulos através da tuba uterina. Alguns estudos relacionados comprovam que grávidas infectadas possuem alto risco de desenvolver complicações como ruptura prematura de membrana, parto prematuro, baixo peso ao nascer, endometrite pós-parto, feto natimorto e morte neonatal.

8. Sintomas: Nas mulheres pode causar disúria (ardor ao urinar), dor abdominal (raro), dor durante relações sexuais, irritação vulvovaginal, poliúria (necessidade de urinar várias vezes ao dia), secreção com odor pútrido, do tipo “cheiro de peixe” (40% dos casos), secreção vaginal espumosa com coloração branco, amarelada ou marrom, vaginite (inflamação na vagina). Já nos homens pode causar também disúria, irritação na parte interna do pênis, poliúria, secreção espumosa que parece pus, uretrite (inflamação da uretra).

9. Transmissão: A transmissão geralmente ocorre quando o parasita espalha do pênis para a vagina ou da vagina para o pênis. É incomum a infecção atingir outras partes do corpo como as mãos, a boca e o ânus. O protozoário habita o baixo trato genital feminino e a uretra e a próstata masculina, nos locais mencionados, o protozoário se multiplica por fissão binária e gera colônias, a transmissão acontece apenas entre humanos, que são seus hospedeiros naturais e em casos raros, a doença pode ser transmitida através do contato com o parasita em banheiros públicos ou compartilhamento de objetos pessoais como calcinhas, cuecas, toalhas, etc.