DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIOS DE ANFIBIOS

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DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIOS DE ANFIBIOS por Mind Map: DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIOS DE ANFIBIOS

1. Nêurula

1.1. Por indução da notocorda, a ectoderme suprajacente a ela se espessa e forma a placa neural.Em seguida, aparecem as pregas neurais que acabam se fundindo na parte superior do embrião, constituindo o tubo neural.O tubo neural originará posteriormente o cérebro, e a medula. A placa neural parece aprofundar-se no germe, de maneira que, no final do movimento, o tubo neural ficainteriorizado e recoberto por ectoderme de revestimento.Figura 7:três cortes transversais de embriões, onde ocorrem a neurulação, o envolvimento do arquêntero pelo endoderma e a interposição do mesoderma entre o ectoderma e o endoderma.

1.1.1. A blastocele começa a surgir já na fase de oito blastômeros colocada, excentricamente, no pólo animal.Essa posição é uma consequencia natural da concentração de vitelo, maior peso, no pólo vegetal.No pólo animal os limites celulares fogem ao alcance da vista desarmada. A blastocele, cavidade interior do germe, é preenchida por líquido.

2. MATURAÇÃO E FECUNDAÇÃO

2.1. A divisão meiótica do gameta de anfíbio só progride após a ovulação, quando este atinge a parte superior do oviduto.Podendo observar a primeira citocinese meiótica com eliminação do primeiro corpúsculo polar.Quando o ovócito alcança o útero, ele atinge a metáfase da segunda divisão meiótica fase de bloqueio até a fecundação.Os grânulos corticais extravassam para o espaço periférico, desprendendo o cório da membrana plasmática substâncias presentes nesses grânulosmodificam a estrutura do cório e estabelecem, assim a membrana de fertilização.O desprendimento permite que ele gire livrementedentro de seus envoltórios e posicione-se de acordo com o eixo de gravidade.O pólo animal , por ser mais leve, ficará voltado para cima, enquanto o vegetal ficará para baixo.Essa fase é conhecida como rotação de equilíbrio e dura, aproximadamente 30 minutos a uma temperatura de 18ºC.A materialização consiste no surgimento do crescente cinzento, que marcará a face dorsal do embrião.Essa reação é conhecida como rotação de simetria.O pigmento do ovo, que é restrito ao pólo animal, sofre, durante essa fase um movimento de báscula, isso é uma oscilação de 30º em direção ao pólo vegetal.O movimento de báscula só ocorre na zona pigmentada cortical; a massa central, cheia de grãos vitelínicos, permanece imóvel.

3. SEGMENTAÇÃO

3.1. Por se tratar de um ovo heterolécito, a segmentação será total e desigual. O primeiro sulco de segmentação no ovo de rã a uma temperatura de 18ºC, é notado duas horas e meia depois da fecundação, por uma pequena prega no pólo animal que gradativamente vai se afundando até atravessar também o pólo vegetal, resultando em duas células - filhas, os dois primeiros blastômeros. O segundo sulco de clivagem inicia-se 3 horas e meia após a fecundação. Este também meridional, mas perpendicular ao primeiro.A terceira clivagem ocorre em torno de 4 horas e meia depois da fecundação, é perpendicular aos dois primeiros, isto é latitudinal. A quarta seguimentação, outra vez meridiana, conduz ao estágio de 16 blastômeros.Essa posição é uma consequência natural da concentração de vitelo, maior peso, no pólo vegetal. Holoblástica desigual formando macrômeros e micrômeros

4. BLÁSTULA

4.1. A blástula é o estágio de desenvolvimento embrionário em que, após sucessivas clivagens, centenas de células da mórula reorganizam-se agregadas e formam uma espécie de bola, com uma cavidade central repleta de líquido que denomina-se blastocele.

5. BOTÃO CAUDAL

5.1. Nessa fase notam-se saliências metamerizadas que correspondem aos somitos que se projetam sob aectoderme. Já se nota um modelamento da cabeça, e as áreas ópticas são visíveis, bem como os botões branquiais que progressivamente estabelecem ampla circulação, permitindo trocas gasosas. O coração bate ritmicamente aos três dias e meio, quando o germe tembém já manifesta movimentos espontâneos.Nessa época a cauda já é bastante alongada. A ciliatura que recobre o embrião permite seu deslizamento. Pode ser observado, ainda, um órgão adesivo, situado medioventralmente.Com quatro dias de desenvolvimento, ocorre a eclosão e a larva torna-se livre.

6. OS OVOS DE ANFÍBIOS

6.1. O ovo de anfíbios de maneira geral apresenta diâmetro de 1 a 3mm. Além de três estruturas citoplasmáticas:O Cório, a casca e a ganga.Sendo que a casca e a ganga só serão adquiridas durante o percurso pelo oviduto que pode durar de 2 a 22 horas.

6.2. Os ovos apresentam características heterolécitos, com maior concentração de vitelo no polo vegetativo em relação ao polo animal.

6.3. Durante o desenvolvimento do ovócito, o plasmalema será levado por várias microvilosidades que participarão da formação do cório(membrana vitelina) juntamente com as células foliculares.

6.4. Na maioria dos anfíbios, a fertilização é externa, e seus ovos são depositados na água ou nas proximidades.

6.4.1. As salamandras (exceto as mais primitivas) e as cobras- cegas apresentam fecundação interna, onde há a transferência do espermatóforo do macho para a fêmea.

7. ANFIMIXIA

7.1. fusão dos núcleos dos gametas masculino e feminino, na fertilização, dando origem ao núcleo do zigoto

7.2. No trajeto para o interior do ovo, o pró-núcleo masculino deixa atrás de si um rastro de pigmento chamado rastro espermático, que se situa, quase sempre do lado contrário do crescente cinzento.

8. GASTRULAÇÃO

8.1. Estágio do desenvolvimento embrionário dos vertebrados, em que se forma o esboço do sistema nervoso.

8.2. O processo de gastrulação leva a uma reorganização da estrutura do embrião. As células do pólo vegetal invaginam-se pelo blástoporo,ocupando o interior do germe.As células do pólo animal escorregam por todo o embrião, recobrindo-o totalmente para formar sua camada cobertora externa.

8.3. O final da gastrulação, o germe estará constituído por um sistema de folhetos germinativos encaixados ou sobrepostos

8.4. Ectoderme: Originará a camada de revestimento externo e o sistema nervoso.

8.5. Mesoderme: Originará os músculos, a derme os sistemas esquelético, cardiovascular e o urogenital.

8.6. Endoderme: Originará o revestimento interno do tubo digestivo e suas glândulas anexas, além do sistema respiratório.