Interação anestésica e medicamentosa pacientes com dependência química

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Interação anestésica e medicamentosa pacientes com dependência química por Mind Map: Interação anestésica e medicamentosa pacientes com dependência química

1. Medicamentosa

1.1. Para tratar pacientes com dor crônica e dependência de opioide geralmente é feita a troca por metadona ou buprenorfina

1.2. A metadona é eficaz, porém pode causar eventos adversos graves que limitam o seu uso. É usada para evitar a síndrome de abstinência e bloquear os efeitos de euforia do consumo de opioides

1.3. Entretanto, a metadona pode causar arritmia ventricular e aumento de morte associada a esse opioide, com controvérsias quanto a seu uso. Geralmente, ocorre óbito quando há vários fatores de risco, incluindo grandes doses, outros medicamentos que prolongam o intervalo da onda QT e alterações eletrolíticas. É importante ressaltar que pode ocorrer dependência a esse medicamento

1.4. A buprenorfina é um agonista parcial bem tolerado, utilizado no tratamento de manutenção, com baixo risco de sobredose e de abuso. A dissociação a partir dos receptores é lenta com menos sinais e sintomas de abstinência em relação a outros opioides

1.5. O paciente deve receber tratamento multidisciplinar para a dependência de opioides, que incluem psicoterapias, grupos de autoajuda mútua, e terapia cognitivo comportamental

2. Anestesia

2.1. Anestesias regionais com elevadas doses de anestésicos locais podem levar a sérias complicações, como convulsões e parada cardíaca, uma vez que a dependência química apresenta efeito aditivo com esses anestésicos

2.2. A dependência química exerce diversos efeitos em diferentes locais e por diversos mecanismos, tornando muito difícil a previsão da interação com os diferentes medicamentos de ação centrais usados durante o procedimento anestésico

2.3. Qualquer tipo de procedimento anestésico traz elevados riscos e os anestesiologistas devem estar preparados para o correto manejo desses pacientes.