Gestão Financeira e Orçamentária

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Gestão Financeira e Orçamentária por Mind Map: Gestão Financeira e Orçamentária

1. Orçamento (Conceito)

1.1. Orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado exercício (período de tempo). Sendo

1.1.1. No orçamento público que é um instrumento de planejamento e execução das finanças públicas. Na atualidade, o conceito está intimamente ligado à previsão das Receitas e à fixação das Despesas públicas. No Brasil, sua natureza jurídica é considerada como sendo de lei em sentido formal, apenas.

1.1.2. E no orçamento empresarial que é o ato de planejar e estimar os ganhos, despesas e investimentos que a empresa terá em um período futuro, geralmente de 1 a 3 anos, dependendo do setor de atuação, mas que pode chegar até algumas décadas, como frequentemente acontece em empresas de concessão e exploração.

2. Tipos de Orçamento

2.1. Orçamento Estático: É focada nos resultados de um único plano, uma única atividade, uma vez que ele é elaborado ele não muda, fica estático, parado, permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se ajusta a mudanças.

2.2. Orçamento Flexível: Serve para auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz o que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado.

2.3. Orçamento Rolling ou Contínuo: Analisar naquele período que foi elaborado o orçamento, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a fim de diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e as despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamento contínuo cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente, trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e detalhado.

2.4. Orçamento Beyond Budgeting: Criar um ambiente de trabalho favorável, com autogerenciamento e uma cultura organizacional vinculado com responsabilidade, fornecendo assim uma cadeia de motivação, produtividade e melhor atendimento aos clientes da empresa, isso requer liderança e visão. O orçamento é projetado a médio e longo prazo, em torno de 18 meses.

2.5. Orçamento Ajustado: Seu objetivo é a organização obter uma saída, uma alternativa conforme o planejamento da quantidade da fabricação e vendas ou de outras variáveis. O orçamento fica modificado a partir do orçamento inicial.

2.6. Orçamento Base Zero (OBZ): Seu objetivo é examinar o custo-benefício ou análise de evolução de todos os processos, projetos e atividades, iniciando da estaca zero, foco nos objetivos e metas dos gestores para uma estimativa de vendas, fabricação e outras peças orçamentárias, sendo assim, o OBZ leva mais tempo para sua elaboração e contrapartida conduz a um resultado acertado. Temos os tipos de perguntas que ao elaborar o OBZ devemos analisar: O que gastar? Quanto gastar? Como gastar? Onde gastar? Por que gastar?

2.7. Orçamento Empresarial(Tradicional): É estimado para um período de um ano (ciclo orçamentário); É a forma de implementar estratégia da empresa com base em sua a visão, da missão, e dos valores da empresa; É formado por peças que compõem os orçamentos operacional e financeiro das empresas.

2.8. Orçamento por Projeto: É empregado quando para cada empreendimento os controles de ingressos, investimentos e saídas são segregados. São orçamentos específicos, porém parte de um orçamento geral.

2.9. Orçamento Estático: É focada nos resultados de um único plano, uma única atividade, uma vez que ele é elaborado ele não muda, fica estático, parado, permanece sem alterações desde seu princípio. Esse tipo de orçamento não se ajusta a mudanças.

2.10. Orçamento Incremental: É feito a partir de uma base de dados gerada a partir de um busca em relação a períodos anteriores. Ou seja, é feita uma análise de informações da área requerida, e assim, é possível definir projeções para o futuro da empresa.É um tipo de orçamento básico, mas rápido e fácil. Suas projeções podem auxiliar a empresa em diversos âmbitos, mas também podem não ser tão certeiras.

2.11. Orçamento por Atividades: O orçamento baseado em atividades, também conhecido como ABB, tem como função direcionar a empresa no caminho certo. Por isso, é desenvolvido um plano quantitativo e financeiro das atividades da empresa. Para que, dessa forma, seja possível entender quais áreas, produtos e serviços devem ser priorizados, e assim, planejar os outros valores relacionados, como materiais necessários para finalizar a produção. Ele está diretamente relacionado a curva ABC da sua empresa. Visto que, se deve saber quais produtos se deve preferir e dar mais atenção.

2.12. Orçamento de Vendas: Constitui um plano de vendas futuras da empresa, para determinado período de tempo. Sua função principal é a determinação do nível de atividades futuras da empresa.

2.12.1. Orçamento de Quantidade: Estimativa de quantidades mensais por produtos e por mercado.

2.12.2. Orçamento preço de vendas: Consiste em apresentar os preços por produtos e seus respectivos negócios.

2.12.3. Orçamento da receita de vendas: Considera a receita bruta e liquida dos tributos sobre vendas. Projeta saldo de contas a receber de clientes mês a mês.

2.13. Orçamento de Produção: A finalidade do orçamento de produção, é ajudar que se alcance um equilíbrio entre aquilo que se produz e aquilo que se vende. Este orçamento recolhe quantas unidades de um produto devem ser fabricadas para cobrir as vendas previstas e as necessidades do inventário.

3. Orçamento Familiar

3.1. O orçamento familiar é uma ferramenta que permite controlar melhor o dinheiro e planear o futuro com segurança e confiança. O primeiro passo para elaborar o orçamento familiar é identificar todos os rendimentos e todas as despesas. Esta tarefa consiste em determinar quanto se ganha e quanto e onde se gasta.

4. Modelos de Gestão

4.1. Bottom-up

4.1.1. O bottom up é um método de gerenciamento onde é possível organizar ambiente, processo e subsistemas em cadeias horizontalizadas. O papel do gestor dentro desse sistema é o de agir como agente facilitador.

4.1.1.1. As vantagens do bottom up são: Aproveitar ideias de profissionais criativos; Otimizar chances de acerto nas descrições empresariais; Aumentar a autoestima da equipe; Engajar os funcionários e motiva-los; Aumentar a produtividade dentro do trabalho; Melhorar o desempenho de uma equipe.

4.2. Top Down

4.2.1. O top down é um método útil para entender o funcionamento de uma organização. Através dele, são analisados os componentes principais e as relações com os respectivos subsistemas.

4.2.1.1. Dentre as áreas que utilizam o método estão: Gestão de empresas; Desenvolvimento de produtos; Investimentos;

5. Analises Financeiras

5.1. É um método que permite analisar as consequências financeiras das decisões de negócios. Para o efeito, é necessário aplicar técnicas que permitam recolher informações relevantes, avaliar uma série de coisas e tirar conclusões. Graças à análise financeira, é possível estimar o rendimento de um investimento, estudar o seu risco e saber se o fluxo de fundos de uma empresa é suficiente para fazer face aos pagamentos, entre outras questões. A análise financeira ajuda a compreender o funcionamento do negócio e a maximizar a rentabilidade a partir da atuação sobre os recursos existentes. Os gerentes podem ter acesso à informação sobre o efeito esperado das decisões estratégicas.

6. Gestão de Processos

6.1. É, antes de tudo, reconhecer que qualquer organização é um conjunto de processos interconectados, que dependem uns dos outros para a criação sustentável de valor, para todas as partes interessadas. Para tanto, os processos precisam ser definidos, implementados e gerenciados, de forma integrada, o que acaba sendo um grande desafio para as empresas.

7. Planejamento Orçamentário

7.1. Planejamento do processo orçamentário é o planejamento do processo orçamentário trata da fase inicial, onde são respondidas quatro perguntas bem simples, mas que darão o norte para todo o processo. São elas: • O que fazer? • Como fazer? • Quando fazer? • Quem executará?

7.2. Estabelecimento das ideias iniciais: Essa é a fase em que o planejamento orçamentário começa a ganhar forma. Nessa etapa, as prioridades devem ser fixadas como elementos essenciais para que as previsões orçamentárias sejam então elaboradas. O interessante é que cada setor da empresa faça um levantamento das suas prioridades e das suas metas internas. Nesse ponto, o papel dos responsáveis de cada área é importante na identificação e na exposição dessas necessidades específicas.

7.3. Coleta de dados: Nessa etapa, procedimentos já previamente definidos devem ser realizados para que uma coleta de informações seja feita dentro de cada área de forma adequada, clara e eficiente. O responsável de cada setor deverá estimar as receitas e as despesas mensais de sua área, como o Marketing, TI, Produção, Vendas, Recursos Humanos etc. Essa coleta de dados é importantíssima para o planejamento orçamentário já que não é possível fazer cálculos precisos e traçar metas realistas sem ter informações claras e objetivas nas quais se basear.

7.4. Consolidação dos dados: Nessa quarta etapa, ações são desenvolvidas para apurar os dados que foram coletados anteriormente e, a partir dessas informações, realiza-se uma avaliação das metas e dos resultados orçamentários. Esse é o momento do responsável por cada área entregar os seus planos já elaborados para o setor financeiro da empresa, para que essas informações sejam consolidadas. O plano financeiro então, a partir desses dados já consolidados, é que trará o resultado que foi alcançado.

7.5. Execução orçamentária: Até aqui o plano em si já está pronto na planilha. Resta colocá-lo em prática e torná-lo realmente funcional. Nessa fase, ações operacionais devem ser realizadas para tornar possível o cumprimento das metas e dos objetivos orçamentários que foram definidos anteriormente. Esse é o momento em que os gestores fazem uma negociação interna para realizar um corte mais preciso em algumas despesas, adiar aqueles investimentos que não são momentaneamente relevantes ou fazer ajustes nas metas de vendas e nos custos variáveis. Com o aval da direção para o orçamento, para as metas e para tudo o que foi traçado e negociado até então, basta apenas executar o plano. Para isso, todos os envolvidos devem ser comunicados sobre o novo cenário em que o negócio se encontra, para somarem esforços em busca das metas estabelecidas.

7.6. Acompanhamento e revisão orçamentária: Por último, basta acompanhar de perto, mês a mês, a execução do plano orçamentário e ficar de olho para evitar desvios no orçamento, comparando o plano traçado com o que está sendo colocado em prática. Um controle mais efetivo pode ser feito, por exemplo, por um software de gestão. Trimestralmente, é interessante reunir todos os gestores para revisar o plano e discutir sobre o seu andamento e entender se há qualquer necessidade de ajustes no orçamento. Fazer o planejamento orçamentário de uma empresa é extremamente importante e exige bastante foco e dedicação para que seja realmente eficiente. E na sua empresa, como é feito o planejamento orçamentário? Comente sua experiência!

8. Beyond Budgeting

8.1. A proposta do Beyond Budgeting é gerar uma gestão descentralizada, ou seja, tanto o planejamento quanto a comprometimento passa a ser de responsabilidade dos gestores dos níveis de operação. Desta forma, o planejamento estratégico da empresa não seria mais elaborado pela alta gestão, mas ocorreria de maneira descentralizada e recorrente, tendo como parâmetro de referência o mercado.

8.2. Dois fatores que o diferenciam do orçamentário tradicional

8.2.1. Troca de planos fixos por um modelo mais adaptável de gerenciamento

8.2.2. Mudança de hierarquias centralizadas por modelos de gestão descentralizados.

8.3. Diferenças entre o processo tradicional e o Beyond Budgeting

8.3.1. Tradicional

8.3.1.1. METAS: Fixas e anuais. PREMIAÇÕES E BONIFICAÇÕES: Recebimento mediante enquadramento nos objetivos das metas estabelecidas. PLANOS: As metas fixas estão relacionadas aos planos. RECURSOS: Disponibilidade de acordo com a necessidade de apoio aos orçamentos operacionais e de capital. COORDENAÇÃO: As diversas atividades são coordenadas de acordo com o planejamento de outros gestores, conforme o plano aceito. CONTROLES: Monitoramento mensal de desempenho, com revisão de variações significativas.

8.3.2. Beyond Budgeting

8.3.2.1. METAS: Flexíveis com monitoramento contínuo em relação à um benchmarking negociado com os gestores. PREMIAÇÕES E BONIFICAÇÕES: Recebimento a partir da avaliação do grupo de gestores responsável por analisar o desempenho. PLANOS: Qualquer ação pode ser executada para a realização de metas de médio prazo, através do aceite pelos gestores e de acordo tanto com os padrões de governança quanto da estratégia da empresa. RECURSOS: Confiança de liberação de recursos conforme a necessidade. COORDENAÇÃO: Os gestores podem coordenar as atividades com base em acordos periódicos e necessidades dos clientes. CONTROLES: Apenas existirá interferência se a tendência dos indicadores se mostrar fora de parâmetros estabelecidos.