1. EMOÇÃO DOS EXCESSOS DO CIMENTO: ✓Área interproximal: imediatamente após assentamento da peça com auxílio do fio dental ✓Outras áreas: Somente após a presa do cimento. ✓Aplicação de verniz nas margens da peça para permitir maturação do cimento e resistência a dissolução nos fluidos orais.
2. MANIPULAÇÃO CLÍNICA: - Utilizar colher dosadora do pó e dosador de dispensa do líquido - Dispensar inicialmente o pó sobre a placa de vidro e dividir em porções - Em seguida dispensar o líquido (cuidados para não ocorrer a evaporação da água) - Tempo total de manipulação 1,5 a 2 min - Incorporar todo pó ao líquido até obtenção de uma mistura cremosa (usar ampla área da placa de vidro) - Puxar o fio até 12 a 19 mm e observar se não quebra (FLUIDEZ IDEAL PARA CIMENTAÇÃO)
3. ✓ Cimento mais antigo para fins de cimentação protética ✓ Criado em 1879 ✓ Versão da composição química atual utilizada desde 1902
3.1. PROPRIEDADES MECÂNICAS E BIOLÓGICAS: ✓Resistência a compressão até 104 Mpa ✓Solubilidade relativamente baixa em água ✓Degradação in vivo na presença de ácido láctico, acético e cítrico ✓Potencial citotóxico nas primeiras 24 hs (devido a acidez inicial do cimento)
4. Fosfato de Zinco:
4.1. Apresentação comercial: Pó e líquido ✓Pó: 75% óxido de zinco e 13% óxido de magnésio e 12% componentes radiopacos. ✓Líquido: Ácido fosfórico e água
4.2. Reação de Presa ✓ Tipo ácido-base ✓ Reação exotérmica ✓ O líquido controla o pH e a taxa da reação ácido-base
4.3. MECANISMO DE RETENÇÃO: ✓ Não apresenta adesão química ✓ Somente retenção mecânica
5. Substância que produz união sólida entre duas superfícies
5.1. Funções:
5.2. Preencher espaço entre o preparo e o material indireto. ✓Prender a restauração quimicamente, mecanicamente ou micromecanicamente ao dente. ✓Promover selamento marginal.
6. Características Desejáveis:
6.1. ✓Completo preenchimento da interface dente-peça protética ✓Alta retenção e resistência ✓Insolúvel ao meio bucal ✓Vedamento marginal ✓Boas propriedades ópticas ✓Comprovação clínica longitudinal
6.2. Classificação dos Cimentos:
6.3. Convencionais ou Não-adesivos Cimentos de Adesão Química Cimentos de Adesão Micromecânica
7. Cimentos Resinoso
7.1. ✓União de duas interfaces em intimo contato: Adesão ✓Adaptação justa e hermeticamente selada entre substrato dentário e material restaurador ✓Processo baseado em troca de minerais por monômeros resinosos, que tornam-se mecanicamente entrelaçados por meio das porosidades criadas.
7.2. Composição semelhante a resinas compostas de baixa viscosidade. ✓São insolúveis aos fluidos orais. ✓Organosilanos promovem durabilidade e resistência ao desgaste. ✓Um agente de união promove a adesão a dentina. ✓Monômeros adesivos incorporados no agente de união: HEMA, 4-META, ácidos carboxílicos e um organofosfato (10- MDP
7.3. Vantagens: ✓Reforça o substrato e a restauração. ✓Reduz a microinfiltração. ✓Sela os túbulos dentinários. ✓Potencializa a estética (diversidade de cores)
7.3.1. Desvantagens ✓Alto custo ✓Técnica mais sensível ✓Dificuldade de remoção de excessos proximais.
7.4. Classificação dos Cimentos Resinosos ✓Quanto ao sistema de polimerização ✓ Quanto ao mecanismo de união ao substrato dentário.
7.5. Classificação dos Cimentos Resinosos ✓Quanto ao sistema de polimerização ✓ Quanto ao mecanismo de união ao substrato dentário.
7.5.1. Classificação dos Cimentos Resinosos Convencionais AutoAdesivo ❖ Autopolimerizável ❖ Dual ❖ Fotopolimerizável ❖ Dual
7.5.2. Cimentos Resinosos Convencionais ✓Dependem da aplicação do sistema adesivo ao substrato dentário. ✓Técnica mais sensível. ✓Eficácia comprovada.
7.6. Reação de Polimerização ✓Depende da presença de radicais livres para que ocorra. ✓Pode ser iniciada por: Reação química (oxirredução): Cimentos autopolimerizáveis Luz: Cimentos fotoativados Ambas reações: Dual
7.6.1. Autopolimerizáveis (Quimicamente ativados) ✓Reação de polimerização completamente química. ✓Independe de luz para acontecer. ✓Disponíveis em duas pastas ou pó/líquido (base + catalisadora) ✓Classe de cimento mais antiga.
7.6.1.1. DESVANTAGEM: Degradação da amina terciária a longo prazo: mudança na coloração do cimento.
7.7. Cimentos Resinosos Convencionais Duais (Dupla polimerização) ✓Combinam as características desejáveis do cimento químico com fotopolimerizável. ✓Permite a reação química dos monômeros localizados em áreas mais profundas. ✓Melhores propriedades mecânicas, superior resistência flexural, módulo de elasticidade e dureza.
7.7.1. NDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES: ✓Indicados para cimentação de coroas metalocerâmicas, pinos intra-radiculares de fibra de vidro, coroas cerâmicas espessas. ✓Contra-indicados uso em facetas (amina terciária).
7.7.1.1. ✓Propriedades melhoradas com uma fotopolimerização eficiente com fonte de luz que ofereçam grande quantidade de energia. Duais (Dupla polimerização)
7.7.2. Pasta Base + pasta catalisadora ✓Maior tempo de trabalho quando comparado aos cimentos autopolimerizáveis Duais (Dupla polimerização) Apresentação comercial
7.7.2.1. Duais (Dupla polimerização) DESVANTAGENS: ✓Presença da amina terciária aromática que pode comprometer a estabilidade de cor. ✓Grau de escoamento médio. ✓Tempo de trabalho menor quando comparado aos cimentos fotopolimerizáveis. Cimentos Resinosos Convencionais Duais (Dupla polimerização) ✓São incompatíveis com sistemas adesivos autocondicionantes de passo único (interação monômeros acídicos com a amina terciária
7.7.2.1.1. RelyX Ultimate (3M ESPE) Cimento resinoso dual Não presenta amina terciária como ativador da reação química Estabilidade de cor a longo prazo Apresenta pastas de prova Indicação também para facetas Fotopolimerizáveis Ativação a partir de fonte de luz. Apresentação em bisnaga única Dispõem materiais de provas solúveis em água (pasta Try-in) Grande variedade de cores Fotopolimerizáveis Pasta única Controle total do tempo de trabalho