1. pensada por
1.1. SZARKOWSKI, John (1963). "The photographer's eye"
2. Tem a ver com
2.1. O PONTO DE TOMADA
2.1.1. A fotografia nos ensinou a ver de um ponto de vista inesperado
2.1.2. Se o fotógrafo não pode mover aquilo que fotografa, ele pode mover sua câmera
2.1.3. Ao abandonar o ponto de tomada "normal", o fotógrafo pode inverter a ordem de importância das coisas
3. Tem a ver com
3.1. O QUADRO
3.1.1. O ato central da fotografia é o ato de selecionar e cortar
3.1.2. Esse ato força uma concentração dada pela margem da imagem, que define o que é incluído e o que é excluído
3.1.3. O quadro cria uma relação entre as figuras que antes não existia necessariamente
4. Tem a ver com
4.1. O DETALHE
4.1.1. A fotografia lida com fragmentos selecionados o mundo visível
4.1.2. Os fragmentos são como pistas dispersas e sugestivas
4.1.3. O fotógrafo pode isolar o fragmento e reivindicar para ele algum significado
4.1.4. O caráter simbólico da fotografia é mais forte do que suas possibilidades narrativas
5. Tem a ver com
5.1. A COISA EM SI
5.1.1. A fotografia lida com o real
5.1.2. Mas a imagem é algo diferente, ela não coincide com esse real
5.1.3. O fotógrafo vê a realidade à sua frente e também a imagem ainda invisível que ele imagina a partir do que vê
5.1.4. O fotógrafo toma suas decisões em função da imagem que ele imagina
6. Tem a ver com
6.1. O TEMPO
6.1.1. Todas as fotografias são exposições temporais, de duração maior ou menor
6.1.2. Cada uma descreve uma parcela discreta do tempo e esse tempo é sempre o presente
6.1.3. A fotografia alude ao passado e ao futuro apenas até o ponto em que existe no presente
6.1.4. A fotografia pode dar a ver, na imagem, a padronização momentânea de linhas e formas antes escondidas dentro do fluxo do movimento.
6.1.5. A esse instante em que se alcança um clímax visual na imagem, o fotógrafo Henri Cartier-Bresson chamou de momento decisivo