REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO

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REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO por Mind Map: REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO

1. Análise de assunto

1.1. Definição

1.1.1. a análise de assunto “é a operação base para todo o procedimento de recuperação de informações”, sendo feita pelos bibliotecários em duas situações: “a) quando recebem um documento e devem dar entrada deste num sistema de informações. Nesta situação, farão uma análise com o objetivo de determinar o conteúdo informativo do documento em questão, tendo em vista o objetivo do sistema e as necessidade dos usuários b) ao receberem um pedido de informação, devem fazer uma análise deste com o objetivo de compreender a necessidade de informação transmitida pelo usuário, identificar os conceitos existentes no pedido e traduzí-los para a linguagem adotada pelo sistema.”

1.2. Etapas da análise de assunto

1.2.1. Para Cesarino e Pinto (1980), existem duas situações nas quais os profissionais fazem a análise de assunto. A primeira seria ao receber um documento e inserí-lo num sistema de informação. Fazem uma análise para determinar seu conteúdo informativo, visando ao objetivo do sistema e à necessidade do usuário. A segunda acontece quando, ao receberem um pedido de informação fazem uma análise deste com o objetivo de compreender a necessidade de informação requerida pelo usuário, identificam os conceitos existentes no pedido e traduzem os mesmos para a linguagem do sistema.

2. Catalogação

2.1. Definição

2.1.1. É o estudo, preparação e organização de mensagens codificadas, com base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou vários acervos, de forma a permitir interseção entre as mensagens contidas nos itens e as mensagens internas dos usuários.

2.2. Funções

2.2.1. a) Permitir ao usuário: 1. localizar um item específico; 2. escolher entre várias manifestações de um item; 3. escolher entre vários itens semelhantes, sobre quais, inclusive, possa não ter conhecimento prévio algum; 4. expressar, organizar ou alterar sua mensagem interna. b) Permitir a um item encontrar seu usuário. c) Permitir a outra biblioteca: 1. localizar um item específico; 2. saber quais os itens existentes em acervos que não o seu próprio.

3. Indexação

3.1. Definição

3.1.1. A'indexação é definida no documento UNISIST (1), como a,"operação que consiste em escrever e caracterizar um documento, com o auxílio da representação dos conceitos nela contidos".

3.2. Etapas da indexação

3.2.1. Segundo a UNESCO o estabelecimento do assunto de um documento para fins de indexação pode ser dividido em três etapas:** A primeira implica na compreensão do texto como um todo. O indexador deve certificar – se que nenhuma informação importante passou despercebida. Uma atenção especial deve ser dada: ao título; a introdução e subtítulos dos capítulos; conclusões; palavras ou grupos de palavras diferenciadas dentro do texto.** A segunda, diz respeito à identificação dos conceitos. A escolha dos conceitos poderá espelhar a configuração das categorias fundamentais reconhecidas como importantes para o assunto, são elas: objetos – materiais – processos – propriedades – operações – equipamentos, etc. **A terceira, está relacionada a seleção dos conceitos validos a serem indexados. A escolha dos conceitos dependerá do objetivo para qual o documento está sendo indexado e as necessidades do usuário.

3.3. Linguagem de indexação

3.3.1. As linguagens de indexação podem ser pré-coordenadas ou pós-coordenadas: ** Linguagens Pré-Coordenadas São aquelas que combinam ou coordenamos termos no momento da indexação. Fazem parte desse grupo – os cabeçalhos de assunto e as classificações bibliográficas. Os cabeçalhos de assuntos representam os assuntos sob forma de cabeçalhos estruturados. Anteriores aos cabeçalhos de assunto existiram os de bibliografias impressas. Os catálogos de bibliotecas eram apresentados em forma de livros e do ponto de vista técnico só apresentaram algum progresso depois que apareceu a ficha. Sistemas Tradicionais da Classificação Os tradicionais sistemas de classificação são esquemas gerais; „geral‟ diz respeito à cobertura de assunto. Os esquemas gerais são elaborados para bibliotecas públicas, bibliotecas acadêmicas, bibliografias nacionais. Os esquemas gerais podem ser analisados da seguinte forma: estrutura geral, divisão primária em áreas do conhecimento.**Linguagens Pós – Coordenadas São aquelas que combinam ou coordenam os termos no momento da busca. Sistema Unitermo: O sistema unitermo foi desenvolvido no início dos anos 50. Seu idealizador Taube, partiu do pressuposto de que cada palavra representa um tópico. Cada tópico é escrito numa ficha e os documentos a que se refere o tópico são indicados por um número sequencial atribuído a cada documento. Os tesauros foram pensados como instrumento que visam facilitar a comunicação dentro do sistema através da padronização da linguagem de indexação para a recuperação da informação, tendo em vista a terminologia da área representada.

4. Metadados

4.1. Definição

4.1.1. Metadados podem ser basicamente definidos como "dados que descrevem os dados", ou seja, são informações úteis para identificar, localizar, compreender e gerenciar os dados.

5. Quais tipos de edições existem da CDU? Explique, sucintamente, cada um deles.

5.1. ◦ médias: 1962: inicia‐se sua preparação para servir de meio termo entre a desenvolvida e a abreviada. 25% da desenvolvida. Atualmente há três edições médias: em alemão, em francês e em português (tradução do IBICT);

5.2. ◦ abreviadas: Atingem 10% das edições desenvolvidas. oferecem o verdadeiro sentido universal da CDU.Traduzidas em quase todos os idiomas:

5.3. ◦ em língua portuguesa: publicada em Portugal pelo Centro de Documentação Científica do Instituto de Alta Cultura e pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), hoje o IBICT.

5.4. ◦ condensadas: Oferecem uma visão de conjunto da classificação. 2,5% da edição desenvolvida. 1967: edição condensada publicada em francês, ocupando somente 50 páginas.

5.5. ◦ especiais: Apresentam uma ou algumas classes relacionadas; Extraídas das desenvolvidas: com ou sem acréscimo dos Projetos de extensões ou de assuntos afins. As edições especiais são indicadas para uso por unidades de informação especializadas em distintas áreas, servindo de apoio ao desenvolvimento do conhecimento mundial.

5.6. ◦ desenvolvidas: 1904: 1ª ed. Internacional intitulada "Manuel du Repertoire Bibliographique Universel", em idioma francês. 1927: 2ª ed. publicada pelo Instituto Internacional de Bibliografia, em francês, recebeu o nome

5.7. de "Classification Decimale Universelle”.

5.8. 1934: 3ª ed., em alemão, "Dezimalklassifikation", é a edição desenvolvida mais completa.

5.9. Outras edições Desenvolvidas foram publicadas em:

5.10. ◦ Inglês: 4ª ed.;

5.11. ◦ Francês: 5ª ed.;

5.12. ◦ Japonês: 6ª ed.;

5.13. ◦ Espanhol: 7ª ed.;

5.14. ◦ Alemão: 8ª ed.;

5.15. ◦ Português: 9ª ed.

6. Classificação

6.1. O que é Classificação

6.1.1. conjunto de conceitos estruturados e arranjados sistematicamente, de acordo com os objetivos, critérios ou características determinadas (ISO TR 14177, 1994). Ex.: CDD, CDU, Bacon, entre outros.

6.2. Classificação Bibliográfica

6.2.1. Classificações bibliográficas: desenvolvidas para estabelecer relações entre os documentos de uma coleção,em bibliotecas e centros de informação ou documentação, para facilitar a localização dos mesmos. (classificação dos saberes)

7. CDU-Classificação Decimal Universal

7.1. Criadores

7.1.1. Paul Marie Gislain Otlet

7.1.1.1. (Bruxelas, 23 de agosto de 1868 — 10 de novembro de 1944) foi autor, empresário, visionário, advogado e ativista da paz; ele é uma das pessoas que são consideradas os pais da ciência da informação, uma área que ele chamava de "documentação".

7.1.2. Henri La Fontaine

7.1.3. (Bruxelas, 22 de Abril de 1854 — Bruxelas, 14 de Maio de 1943) foi um jurista e político belga. La Fontaine era advogado e foi autor de um conjunto de textos e manuais sobre legislação e de uma história da arbitragem internacional. Foi presidente do Gabinete Internacional Permanente para a Paz, agraciado com o Nobel da Paz de 1913.

7.1.4. Estudiosos que contribuíram para a área

7.1.4.1. Juan Huarte

7.1.4.2. Francis Bacon

7.1.4.3. William T. Harris:

7.1.4.4. André Marie Ampère

7.1.4.5. Melvil Dewey:

7.2. Histórico

7.2.1. Classificação Decimal Universal (CDU ou UDC) é um sistema de classificação documentária desenvolvido pelos bibliógrafos belgas Paul Otlet e Henri la Fontaine no final do século XIX. Segundo Suaiden Otlet “ao criar a CDU, estava doando ao mundo, junto á sua magistral obra, um dos instrumentos mais poderosos para a organização, recuperação, disseminação, acesso e uso de informação em qualquer tipo de coleção, seja de biblioteca, arquivou ou museu.

7.3. CDU e seu objetivo

7.3.1. • É um sistema de classificação bibliográfico; • É um tipo de linguagem de indexação; • Apresenta o conhecimento dividido por categorias epistemológicas; • É enciclopédica: abarca todos os ramos do saber; Em síntese, inicialmente, o objetivo da CDU foi o de compilar o Repertório Bibliográfico Universal, que pretendia criar um índice classificado que abrangeria todas as informações publicadas no mundo.

7.4. Qual a característica que os criadores procuraram incorporar ao sistema de Dewey para enriquecê-lo?

7.4.1. Necessidade de controlar e organizar a bibliografia universal por seus assuntos . Otlet e La Fontaine analisaram 5ª ed. (1894) da CDD, e viram na classificação decimal uma taxonomia do conhecimento humano, que poderia ser expressa por meio de uma língua internacional – a dos números; Perceberam que a capacidade de expansão dos números decimais permitiria acomodar as minúcias que o trabalho bibliográfico requer.

7.5. Quanto à estrutura de apresentação dos assuntos, quais são os três tipos básicos de classificação bibliográfica?

7.5.1. Classificação Decimal de Dewey

7.5.2. Classificação Decimal Universal

7.5.3. Classificação de Ranganathan

7.6. Que diferenças e semelhanças podem ser citadas entre a CDD e a CDU?

7.6.1. De modo geral pode-se afirmar que o CDD é indicada para qualquer biblioteca, principalmente aquelas de assuntos gerais como: públicas, comunitárias, escolares e até virtuais, pois envolvem uma grande quantidade de assuntos envolvidos no acervo, e não possuem um usuário específico.  Já a CDU, embora seja uma classificação geral, é mais indicada para bibliotecas especializadas, pois o assunto é classificado de acordo com o contexto da disciplina e facilita a construção da notação, além de oferecer opções de acrescentar números que não fazem parte das tabelas, e sua notação mista facilita a leitura do assunto, pois cada símbolo, letra ou sinal tem uma característica própria, que é possível identificar quando a notação esta feita.

7.7. Qual era o sonho de Otlet e por que isso era importante para ele?

7.7.1. Oferecer um índice de assuntos por meio do RBU que permitiria ir (por assunto) às especificidades do conhecimento; ◦ tinha a ideia de que o acesso ao conhecimento por todos os povos levaria a uma maior compreensão da concepção de alteridade: ◦ conhecer o outro (seus direitos e diferenças), para obter a paz mundial.

7.8. Qual edição tornou-se arquivo-mestre da CDU? Publicada em qual idioma?

7.8.1. A 2ª edição (de 1927) tornou‐se o arquivo‐mestre do CDU, passando a receber as alterações e correções até 1993.

7.9. Qual edição é a mais completa? Publicada em qual idioma?

7.9.1. A edição mais completa é a 9° e foi publicada em português

7.10. Quais são as características gerais da CDU?

7.10.1. Mono‐hierárquica ◦ Unidimensional: um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar; Exaustiva e específica ◦ a exaustividade é possibilitada à medida em que a CDU permite representar tanto os assuntos mais gerais quanto os mais específicos: . Sistema decimal ◦ permite representar os assuntos até o infinito, do GERAL para o ESPECÍFICO: cada dígito acrescido à direita representa um assunto mais específico. Linguagem universal ◦ notações numéricas: ◦ supralinguística; ◦ Enciclopédica: abarca, teoricamente, todo o conhecimento humano. Analítico‐sintética ◦ A CDU é semi‐facetada; ◦ permite decompor a análise de um determinado assunto em suas várias dimensões, principalmente, com o uso das tabelas auxiliares.

7.11. Quais são os princípios fundamentais da CDU?

7.11.1. Linguagem artificial: criada a priori ◦ notações estabelecidas antes da análise nos documentos; ◦ notações inalteráveis para representar um assunto: ◦ Sua inversão resulta na representação de outro assunto. Linguagem pré‐coordenada: ◦ Notações prontas para assuntos compostos. Linguagem normalizada: ◦ Sempre preocupada em estar de acordo com as instruções de organismos de normalização nacionais e internacionais:

7.12. Quem é e quem já foi responsável pela manutenção e atualização da CDU? Em quais anos?

7.12.1. A FID ficou responsável pela administração da CDU até Dezembro de 1991. A partir de Janeiro de 1992, a responsabilidade pela atualização e manutenção da CDU ficou com o Consórcio CDU (UDC Consortium) :

7.13. Quem é responsável pela CDU no Brasil? Desde quando?

7.13.1. Apartir de 1997 o IBCT passou a ser responsável pela CDU no Brasil.

7.14. Qual a mais recente versão da CDU no Brasil?

7.14.1. 2007: 2ª Edição‐Padrão Internacional em Língua Portuguesa (mais recente). A seu conteúdo está atualizado com alterações e modificações feitas pelo Consórcio CDU no período de 1996 a 2004.

7.15. Para que tipo de uso a CDU melhor se adapta?

7.15.1. É utilizada em vários tipos de unidades de informação (UI); Destacam-se as UI especializadas, devido a possibilidade de aplicar especificidade de assunto ao usar sinais que indicam relação entre eles, e também pelo uso das tabelas.

7.16. Classes

7.16.1. 0. Generalidades. Ciência e conhecimento. Ciências da informação. Documentação. 1. Filosofia e psicologia 2. Religião. Teologia. 3. Ciências sociais. Sociedade. Política. Economia. Comércio. Direito. Educação. 4. Classe vaga. Não atribuída. Provisoriamente não ocupada. 5. Matemática e ciências naturais. Ciências puras 6. Ciências aplicadas. Medicina. Saúde. Tecnologia. Agricultura. Cozinha e culinária. 7. Belas artes. Arquitetura. Música. Recreação. Turismo. Diversões. Esportes. Jogos. 8. Linguagem. Língua. Lingüística. Filologia. Literatura. 9.Geografia. Biografia. História.

8. Classificação Decimal de Dewey

8.1. O que é CDD

8.1.1. A CDD é um sistema de classificação, isto é, um mapa completo das áreas do conhecimento, mostrando todos os seus conceitos e suas relações. É considerada, na verdade, como a primeira classificação verdadeiramente bibliográfica no sentido moderno.

8.2. Criador

8.2.1. Mervil Dewey

8.2.1.1. (Adams Center, 1851 - Lake Placid, 1931) ensaísta, bibliotecário e professor universitário norte-americano, criador de um dos principais sistemas de biblioteca de catalogação. De sua posição de professor na prestigiada Universidade de Columbia, foi também um dos pioneiros da biblioteca como uma disciplina universitária.

8.3. Característias

8.3.1. É um sistema hierárquico, em que as idéias, os conceitos são representados em suas múltiplas relações de coordenação, de subordinação e de superordenação.

8.3.2. É um sistema de classificação decimal e adota como princípio fundamental a divisibilidade do todo, que é o conhecimento, em dez partes, baseando-se numa divisão inicial desse mesmo conhecimento em disciplinas e subdisciplinas.

8.3.3. É um sistema de classificação estruturado, abrangendo as seguintes partes: Conjunto de dez classes principais, reunindo obras sobre todos os assuntos; Conjunto de sete classes menores reunindo idéias adjetivas daquelas; Notação, que permite ordenar com lógica os assuntos e os documentos; Índice alfabético, para mais fácil acesso aos assuntos representados pelos números do Sistema nas diversas classes.

8.3.4. É um sistema de classificação enumerativo: relaciona todos os assuntos e todas as combinações/associações/relações possíveis entre os mesmos.

8.4. Classes

8.4.1. 000 Generalidades 100 Filosofia 200 Religião 300 Ciências Sociais 400 Línguas 500 Ciências puras 600 Ciências Aplicadas 700 Artes 800 Literatura 900 História e Geografia