1. Diferenças e semelhanças entre CDD e a CDU
1.1. CDD
1.1.1. É indicada para qualquer biblioteca, principalmente aquelas de assuntos gerais como: públicas, comunitárias, escolares e até virtuais, pois envolvem uma grande quantidade de assuntos envolvidos no acervo, e não possuem um usuário específico. A LCC é mais utilizada de modo particular pela Biblioteca do Congresso Americano e hoje mais popularizada
1.2. CDU
1.2.1. É mais indicada para bibliotecas especializadas, pois o assunto é classificado de acordo com o contexto da disciplina e facilita a construção da notação, além de oferecer opções de acrescentar números que não fazem parte das tabelas, e sua notação mista facilita a leitura do assunto, pois cada símbolo, letra ou sinal tem uma característica própria, que é possível identificar quando a notação esta feita
2. Características incorporadas a CDU
2.1. As principais modificações em relação estrutura do Dewey foram: Corte dos zeros finais; Colocação de ponto após cada grupo de três algarismos; Uso de sinais gráficos na composição da notação.
3. Responsável pela CDU no Brasil
3.1. A responsável pela CDU no Brasil é o IBICT desde 1997.
4. Adaptação do CDU
4.1. As unidades de informação especializadas se adaptam melhor para a utilização da CDU, devido a possibilidade de aplicar especificidade de assunto ao usar sinais que indicam relação entre eles, e também pelo uso das tabelas.
5. Versão mais recente da CDU no Brasil
5.1. A versão mais recente da CDU é a 2ª Edição‐Padrão Internacional em Língua Portuguesa do ano de 2007
6. Manutenção e atualização da CDU
6.1. A responsabilidade pela atualização e manutenção da CDU é do Consórcio CDU (UDC Consortium), desde 1992.
7. Edição mais completa é seu idioma
7.1. A edição mais completa é a terceira edição, em idioma alemão, sob o titulo "Dezimalklassifikation",
8. Edição que tornou‐se arquivo‐mestre da CDU é o seu idioma
8.1. Foi em 1993 que a 2ª edição tornou‐se o arquivo‐mestre do CDU passando a receber as alterações e correções até 1993, foi publicada no idioma Francês.
9. Alunos: Nayane Ribeiro Nunes Thiago Lima de Carvalho
10. Definições de:
10.1. Representação da informação
10.1.1. É a substituição de uma entidade linguística longa e complexa.
10.2. Indexação e suas etapas
10.2.1. A indexação, ou representação temática, é a ação de descrever e identificar um documento de acordo com o seu assunto. Etapas: Conhecimento do conteúdo do documento Escolha dos conceitos Tradução dos conceitos escolhidos Incorporação dos elementos sintáticos
10.3. Análise de assunto e suas etapas
10.3.1. Analise de assunto é o processo de extrair conceitos que traduzam a essência de um documento, é a operação base para todo o procedimento de recuperação de informações. Primeira etapa: Leitura documentária pelos catalogadores de assunto; Segunda etapa: Identificação dos conceitos pelos catalogadores de assunto; Terceira etapa: Determinação da atinência ou seleção dos conceitos pelos catalogadores de assunto .
10.4. Linguagens de indexação
10.4.1. São linguagens controladas que representam os conteúdo dos documentos, tendo como finalidade a recuperação da informação. Para isso é dotada de estrutura própria, controlada, padronizada e hierarquizada. O principal objetivo da linguagem de indexação é assegurar o controle de vocabulário para assuntos gerais e específicos.
10.5. Catalogação
10.5.1. Consiste em um processo de análise, compreensão, descrição, avaliação do documento compostos por dados a serem descritos de acordo com o código internacional que estabelece regras de como executar tal fato, pelo profissional bibliotecário, com o objetivo de representar o documento de forma concisa e verídica para facilitar e colaborar na busca da informação e localização da mesma, pelo o usuário.
10.6. Metadado
10.6.1. Metadados são informações sobre outros dados.
11. Criadores
11.1. Paul Marie Ghislain Otlet (1868‐1944)
11.1.1. Nascido na Bélgica foi advogado, ativista pela paz internacional, reconhecido como elemento central da criação da Documentação, com seu livro “Tratado da Documentação”.
11.2. Henri La Lafontaine (1854‐1943)
11.2.1. Advogado, professor de direito internacional, senador belga, ativista pela paz internacional, primeiro socialista a receber o Nobel da Paz (1913), autor de vários manuais sobre legislação.
12. Classificação Bibliográfica é o seu objetivo
12.1. Organização de documentos nas estantes, em catálogos, em bibliografias, etc. Tem como objetivo organizar os documentos em bibliotecas e centros informacionais a partir dos assuntos trabalhados nos documentos pertencentes a estas instituições.
13. Sonho de Otlet
13.1. Era oferecer um índice de assuntos por meio do RBU que permitiria ir às especificidades do conhecimento; tinha a ideia de que o acesso ao conhecimento por todos os povos levaria a uma maior compreensão da concepção de alteridade; conhecer o outro, para obter a paz mundial.
14. Os conceitos fundamentais
14.1. Linguagem artificial
14.1.1. Estabelece notações antes da análise de assunto; Possui notações inalteráveis para representar um assunto; Sua inversão resulta na criação de outro assunto.
14.2. Linguagem pré-coordenada
14.2.1. Possui notações prontas para assuntos compostos; Possui notações composta por 3 diferentes conceitos.
14.3. Linguagem normalizada
14.3.1. Tem a preocupação de estar de acordo com as instruções de organismos de normalização nacional e internacional.
15. Tipos de edições existentes da CDU
15.1. Edições médias
15.1.1. em alemão, em francês e em português (tradução do IBICT).
15.2. Edições Abreviadas
15.2.1. : oferecem o verdadeiro sentido universal da CDU
15.3. Edições Condensadas
15.3.1. oferecem uma visão de conjunto da classificação
15.4. Edições Especiais
15.4.1. são indicadas para uso por unidades de informação especializados em distintas áreas, servindo de apoio ao desenvolvimento do conhecimento mundial.
15.5. Edições Desenvolvidas
15.5.1. 1904: (idioma francês); 1927: Instituto Internacional de Bibliografia, em francês; 1934 "Dezimalklassifikation".
16. Características gerais da CDU
16.1. Mono‐hierárquica
16.1.1. Unidimensional: um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar;
16.2. Exaustiva e específica
16.2.1. A exaustividade é possibilitada à medida em que a CDU permite representar tanto os assuntos mais gerais quanto os mais específicos
16.3. Sistema decimal
16.3.1. Permite representar os assuntos até o infinito, do GERAL para o ESPECÍFICO: cada dígito acrescido à direita representa um assunto mais específico
16.4. Linguagem universal
16.4.1. Notações numéricas
16.5. Enciclopédica
16.5.1. Abarca, teoricamente, todo o conhecimento humano
16.6. Analítica‐sintética
16.6.1. Permite decompor a análise de um determinado assunto em suas várias dimensões, principalmente, com o uso das tabelas auxiliares