1. Criadores
1.1. Paul Marie Ghislain Otlet (1854‐1943): advogado, ativista pela paz nternacional, reconhecido como elemento central da criação da Documentação, com seu livro “Tratado da Documentação” (Traité de documentation, 1934).
1.1.1. O sonho de Otlet
1.1.1.1. oferecer um índice de assuntos por meio do RBU que permitiria ir (por assunto) às especificidades do conhecimento
1.1.1.2. acesso ao conhecimento por todos os povos
1.1.1.3. conhecer o outro (seus direitos e diferenças), para obter a paz mundial
1.2. Henri Lafontaine: advogado, professor de direito internacional, senador belga, ativista pela paz internacional, primeiro socialista a receber o Nobel da Paz (1913), autor de vários manuais sobre legislação.
2. Características
2.1. Modificações em relação a CDD
2.1.1. Cortes dos zeros finais
2.1.2. Colocação de pontos após cada grupo de três algarismos
2.1.3. Uso de sinais gráficos na composição da notacao
2.2. Características gerais
2.2.1. Mono-hierárquica
2.2.1.1. Unidimensional
2.2.2. Exaustiva e especifica
2.2.2.1. Representação de assuntos gerais quanto os mais específicos
2.2.3. Sistema decimal
2.2.4. Linguagem universal
2.2.4.1. Notações numericas
2.2.4.2. Supra linguistica
2.2.4.3. Enciclopédica
2.2.5. Analítico Sintética
2.2.5.1. Semi-facetada
2.2.5.2. Tabelas Auxiliares
3. Edições
3.1. responsável pela manutenção e atualização da CDU
3.1.1. A FID (Federação Internacional de Informação e Documentação), detentora dos Direitos Autorais da CDU até o fim do século XX foi responsável pelas extensões e correções das edições.
3.1.2. Em 1992, a FID transferiu os Direitos Autorais da CDU para uma organização chamada Consórcio CDU (UDC Consortium – UDCC) sediada na Holanda.
3.1.3. O Responsável no Brasil é o IBICT, desde 1992.
3.1.3.1. Versao mais recente da CDU no Brasil: 2007, 2ª Edição‐Padrão Internacional em Língua Portuguesa
3.2. Tipos
3.2.1. Médias
3.2.1.1. 1962
3.2.1.1.1. inicia‐se sua preparação para servir de meio termo entre a desenvolvida e a abreviada. (25% da desenvolvida)
3.2.1.2. Atualmente há três edições: em alemão, em francês e em português (tradução do IBICT
3.2.2. Abreviadas
3.2.2.1. Atingem 10% das edições desenvolvidas
3.2.2.2. Traduzidas em quase todos os idiomas
3.2.3. Condensadas
3.2.3.1. Oferecem uma visão de conjunto da classificação. 2,5% da edição desenvolvida
3.2.3.2. 1967: edição condensada publicada em francês, ocupando somente 50 páginas.
3.2.4. Especiais
3.2.4.1. Apresentam uma ou algumas classes relacionadas, extraídas das desenvolvidas
3.2.4.2. são indicadas para uso por unidades de informação especializadas
3.2.5. Desenvolvidas
3.2.5.1. 1904: 1ª ed. Internacional intitulada "Manuel du Repertoire Bibliographique Universel", em idioma francês
3.2.5.2. 1927: 2ª ed. publicada pelo Instituto Internacional de Bibliografia, em francês, recebeu o nome de "Classification Decimale Universelle
3.2.5.2.1. arquivo-mestre da CDU
3.2.5.3. 1934: 3ª ed., em alemão, "Dezimalklassifikation".
3.2.5.3.1. Edição mais completa
3.2.5.4. Outras edições
3.2.5.4.1. Inglês: 4ª ed.; Francês: 5ª ed.; Japonês: 6ª ed.; Espanhol: 7ª ed.; Alemão: 8ª ed.; Português: 9ª ed.
4. O que é
4.1. A Classificação Decimal Universal (CDU) é um esquema internacional de classificação de documentos.
4.2. Objetivo
4.2.1. Compilar o Repertório Bibliográfico Universal, que pretendia criar um índice classificado que abrangeria todas as informações publicadas no mundo.
4.3. Princípios fundamentais
4.3.1. Linguagem artificial: criada a priori
4.3.2. Linguagem pré‐coordenada
4.3.3. Linguagem normalizada
4.4. Seu uso melhor se adapta as Unidades de informação especializadas
5. Representação da informação
5.1. Indexação
5.1.1. Etapas
5.1.1.1. análise
5.1.1.1.1. leitura do texto
5.1.1.1.2. Extração de conceitos
5.1.1.1.3. Determinação da atinência
5.1.1.2. Síntese
5.1.1.3. Representação
5.1.1.3.1. classificação
5.1.2. catalogação