Dispepsia Funcional

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Dispepsia Funcional da Mind Map: Dispepsia Funcional

1. Conceito

1.1. Dispepsia Secundária e Dispepsia Funional

1.2. 1 ou + dos seguintes sintomas (sem explicação clínica/orgânica)

1.2.1. plenitude pós-prandial

1.2.2. saciação precoce

1.2.3. dor epigástrica

1.2.4. queimação epigástrica

1.3. PDS: Síndrome de Estresse Pós-prandial

1.4. EPS: Síndrome de Dor Epigástrica

2. Epidemiologia

2.1. 10-30% de prevalência mundial

2.2. fatores de risco

2.2.1. sexo feminino

2.2.2. idade avançada

2.2.3. alto estado socioeconômico

2.2.4. urbanização

2.2.5. infecção por H. pylori

2.2.6. uso de AINEs

2.2.7. nível educacional baixo

2.2.8. moradia com aglomeração de pessoas

2.3. qualidade de vida reduzida e estresse emocional pelos sintomas, com perda de produtividade e gastos com cuidados médicos

3. Critérios de Diagnóstico

3.1. Dispepsia Funcional

3.1.1. plenitude pós-prandial

3.1.2. saciedade precoce

3.1.3. dor epigástrica

3.1.4. queimação epigástrica

3.1.5. Sem evidência de doença estrutural ou metabólica que explicaria os sintomas

3.1.6. Últimos 3 meses com o sintoma ativo ou últimos 6 meses antes do diagnóstico

3.2. Síndrome do Estresse Pós-prandial (PDS)

3.2.1. plenitude pós-prandial que afete atividades usuais

3.2.2. saciedade precoce que impeça de terminar uma refeição de tamanho normal

3.2.3. 1 ou 2 dos critérios pelo menos 3 dias por semana

3.3. Síndrome da Dor Epigástrica (EPS)

3.3.1. dor epigástrica que afete atividades usuais

3.3.2. queimação epigástrica que afete atividades usuais

3.3.3. 1 ou 2 critérios pelo menos 1 dia por semana

3.4. inchaço epigástrico, eructações excessivas e náusea também podem estar presentes

3.5. pirose não é considerada um sintoma dispéptico, mas pode estar presente

3.6. vômitos remetem a outras condições

3.7. alívio dos sintomas por flatulências ou defecação remete a outras condições

3.8. sintomas marcam > ou = a 2 em uma escala 1-5 de desconforto

4. Fisiopatologia

4.1. esvaziamento gástrico

4.1.1. atrasado em 25-35%

4.2. acomodação gástrica prejudicada

4.2.1. controlada pela ativação do reflexo vago-vagal desencadeada pela ingesta de alimentos

4.2.2. resposta reduzida em 1/3 dos pacientes

4.3. hipersensitividade gastroduodenal por distensão, pH ácido ou outros estímulos

4.4. infecção por H. pylori

4.4.1. caso sua erradicação leve a uma resolução sustentada dos sintomas principais

4.5. inflamação duodenal leve, permeabilidade da mucosa aumentada e antígenos alimentares

4.5.1. eosinofilia duodenal

4.5.2. infecções, estresse, exposição duodenal a ácidos, tabagismo e alergia alimentar

4.6. exposição ambiental

4.7. fatores psicossociais

4.7.1. ansiedade, depressão e neurose

4.7.2. abuso físico e emocional na fase adulta e dificuldade de lidar com eventos da vida

5. Manejo Clínico

5.1. anamnese e exame físico

5.1.1. sintomas sugestivos?

5.1.1.1. determinar se PDS ou EPS

5.1.1.1.1. considerar tratamento empírico

5.1.1.1.2. considerar erradicação de H. pylori

5.1.2. sinais de alarme?

5.1.2.1. ultrassonografia, endoscopia com biópsias e outros testes diagnósticos

5.1.2.1.1. anormalidade?

6. Tratamento

6.1. educação quanto à condição, mudanças no estilo de vida e recomendações dietéticas

6.2. erradicação de H. pylori

6.3. Síndrome do Estresse Pós-prandial (PDS)

6.3.1. procinéticos

6.4. Síndrome da Dor Epigástrica (EPS)

6.4.1. antissecretores

6.5. sem resolução?

6.5.1. esvaziamento gástrico atrasado

6.5.1.1. procinéticos e antieméticos

6.5.2. inflamação e permeabilidade da mucosa duodenal

6.5.2.1. antileucotrienos e antihistamínicos

6.5.3. outros

6.5.3.1. iberogast (STW5), agonistas da serotonina (5-HT1A) e antidepressivos