MOVIMENTO DE CONTAMINANTES NO SOLO

Iniziamo. È gratuito!
o registrati con il tuo indirizzo email
MOVIMENTO DE CONTAMINANTES NO SOLO da Mind Map: MOVIMENTO DE CONTAMINANTES NO SOLO

1. PROCESSOS BIO-FÍSICO-QUÍMICOS

1.1. Adsorção / Dessorção

1.1.1. Soluto adere às superfícies dos sólidos devido às forças de atração aí existentes.

1.1.2. Cargas desequilibradas nas superfícies.

1.1.3. Constitui o mecanismo de retenção mais importante para moléculas polares e íons.

1.1.4. Principal mecanismo de retenção de metais em solução.

1.1.5. Pode ser reversível, implicando na dessorção de cátions e ânions em função, por exemplo, de mudanças de pH.

1.2. Sorção Hidrofóbica

1.2.1. Mecanismo típico de retenção de substâncias orgânicas, na matéria orgânica do solo.

1.2.1.1. A matéria orgânica do solo age como um meio solubilizante para as substâncias dissolvidas na água,

1.2.2. Quanto menos polar for o composto, maior será a sua tendência a ser particionado na fase orgânica, fase hidrofóbica.

1.2.2.1. PARTICIONADO: Contacto com duas fases diferentes, substância será absorvida ou dissolvida.

1.2.3. O coeficiente é a razão entre as concentrações no octanol e na água, depois de atingido o equilíbrio.

1.2.3.1. O coeficiente Kow é correlacionado com o grau de solubilidade na água.

1.3. Precipitação / Dissolução

1.3.1. Desprendimento de substâncias inicialmente em solução.

1.3.2. Concentração na solução excede o seu grau de solubilidade e o excesso sai de solução.

1.3.2.1. Este processo é fortemente afetado pela temperatura e pH.

1.4. Co-Solvência

1.4.1. Consiste na dissolução da substância em mais de um solvente.

1.4.2. Solubilidade de uma substância orgânica pode aumentar e a capacidade de sorção do solo pode diminuir.

1.5. Complexação

1.5.1. Ligação coordenada entre um cátion metálico e um ânion ou molécula polar, chamado ligante

1.5.2. A complexação aumenta a mobilidade potencial de um metal, pois o complexo formado é mais solúvel que o cátion metálico,

1.6. Ionização

1.6.1. Ácidos orgânicos podem doar elétrons em soluções aquosas, tornando-se ânions, o que aumenta significativamente a sua mobilidade na água

1.6.2. dissociação afetam profundamente o seu grau de ionização

1.7. Filtração

1.7.1. partículas em suspensão, que podem ser o próprio poluente

1.7.2. maior interesse transporte são as que estão na faixa de dimensões de colóides, maior mobilidade através da malha de poros do solo.

1.7.3. Quando a água, ao se infiltrar no solo, já contém partículas em suspensão, parte do material suspenso fica retido na superfície,

2. Degradação ou Decaimento

2.1. Óxido / Redução

2.1.1. Ganho ou perda de elétrons.

2.1.2. Toda oxidação é acompanhada de uma redução e vice-versa.

2.2. Hidrólise

2.2.1. Reação da substância com moléculas de água, troca de um grupo aniônico X da substância por uma hidroxila.

2.2.2. A hidrólise de substâncias orgânicas cloradas envolve a troca de um grupo aniônico X pela hidroxila em um átomo de carbono.

2.3. Metabolização

2.3.1. Transformação de moléculas orgânicas em outras menores, como conseqüência da atividade metabólica de microrganismos presentes no solo.

2.3.2. Aeróbia

2.3.2.1. Oxigênio

2.3.3. Anaeróbia

2.3.3.1. Sem oxigênio

2.3.3.2. Reações mais predominantemente em regiões subterrânea.

2.4. Volatilização

2.4.1. Substância passa da sua fase líquida ou sólida para a gasosa, onde sua concentração é inicialmente baixa.

2.4.2. A quantidade da substância que passa para a fase gasosa depende da sua pressão de vapor.

2.4.3. Lei de Henry

2.4.3.1. A lei de Henry é válida quando a substância é pouco solúvel.

2.4.3.1.1. Relação linear entre a pressão parcial da mesma na fase gasosa imediatamente acima do líquido e a sua fração molar dissolvida no líquido.

2.5. Sorção

2.5.1. Os processos de interação entre solo e o contaminante que merecem maior atenção são os que resultam na acumulação deste no solo.

2.5.2. Transferência do fluido para a fase sólida, onde fica retido.

2.5.3. Habilidade do solo em reter substâncias é limitada.

2.5.4. Se a fonte de contaminação tiver alimentação contínua, a taxa de retenção tende a diminuir com o tempo

2.6. Cálculos

2.6.1. Coeficiente de Dispersividade (α)

2.6.1.1. Relação entre a difusão, e a dispersão mecânica.

2.6.1.2. Segundo Fontoura, para isto é necessário executar ensaios com diferentes valores de gradientes hidráulicos e, por regressão linear, determinar os coeficientes.

2.6.2. Coeficiente de Distribuição (kd)

2.6.2.1. Definido como sendo uma medida da afinidade do contaminante com um determinado solo.

3. Histórico

3.1. Determinado por Slichter 1899.

3.2. Transporte advectivo puro, não permite descrever o transporte de solutos.

3.3. Estudos sobre transporte de massa através de meios porosos foram alvo das pesquisas de Bear 1972.

3.4. Teorias estatísticas e de dispersão hidrodinâmica Scheidegger, 1954.

3.5. Estudos atuais foram no transporte de solutos em meios fraturados.

4. PROCESSOS FÍSICOS

4.1. Advecção

4.1.1. Transporte de contaminantes devido ao processo de fluxo de água no solo.

4.1.2. Solutos se movimentam no fluxo.

4.1.3. Não existe alteração da sua concentração na solução.

4.2. Difusão Molecular

4.2.1. O soluto dissolvido em água desloca-se de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração.

4.2.2. Ocorre independentemente da velocidade do fluxo.

4.2.3. Nos solos, e em geral nos meios porosos, a difusão é menor que em uma solução livre

4.3. Transporte por Dispersão

4.3.1. Mistura mecânica decorrente da dispersão em canais individuais.

4.3.2. Dispersão Longitudinal

4.3.2.1. Espalhamento do contaminante na direção do fluxo da solução.

4.3.3. Dispersão Transversal

4.3.3.1. Espalhamento na direção perpendicular ao fluxo da solução.

4.4. Dispersão Hidrodinâmica

4.4.1. Tratando-se de fluxo em meios porosos, o processo de Difusão Molecular não pode ser separado do processo de Dispersão Mecânica.

4.4.2. Peclet

4.4.2.1. Pe = (d x v) / D*