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Anomalias Psíquicas により Mind Map: Anomalias Psíquicas

1. Psicopatia

1.1. Definição e características

1.1.1. ⦁ Distúrbio de personalidade; ⦁ Conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos; ⦁ Geralmente motivado por ruptura familiar ou social; ⦁ Os indivíduos que se distinguem em termos de comportamento, conduta moral e ética; ⦁ A conduta nem sempre é toda psicopática, havendo momentos, fases e circunstâncias de condutas adaptadas; ⦁ Indiferença afetiva; preocupação focada na própria sobrevivência; ⦁ Nem sempre está relacionada à violência e pode ser tratada; ⦁ Causam boa impressão à primeira vista, mas costumam ser pessoas egocêntricas, desonestas, maquiavélicas e indignas de confiança; ⦁ Têm condutas criminais sem nenhum sentimento de culpa, mantendo plena consciência dos seus crimes ou das suas intenções criminais; ⦁ O psicopata normalmente não consegue se determinar dentro dessa consciência.

1.2. Diagnóstico

1.2.1. ⦁ O instrumento mais usado entre os especialistas para diagnosticar é o teste Psychopathy checklist-revised (PCL-R) - inclui uma entrevista padronizada com os pacientes e o levantamento do histórico pessoal, incluindo antecedentes criminais; ⦁ PCL-R revela três grandes grupos de características que geralmente aparecem sobrepostas: deficiências de caráter, ausência de culpa ou empatia e comportamentos impulsivos ou criminosos.

1.3. Mitos

1.3.1. ⦁ " Todos os psicopatas são violentos"; ⦁ " Todos os psicopatas sofrem de paranoia"; ⦁ " A psicopatia é um problema sem tratamento".

1.4. Estatísticas

1.4.1. ⦁ Cerca de 25% dos prisioneiros americanos se enquadram nos critérios diagnósticos para psicopatia, no entanto, pesquisas sugerem também que uma quantidade considerável dessas pessoas está livre; ⦁ Alguns pesquisadores acreditam que muitos sejam bem-sucedidos profissionalmente e ocupem posições de destaque na política, nos negócios ou nas artes; ⦁ Especialistas garantem que a maioria dos psicopatas é homem; ⦁ A frequência na população é aparentemente a mesma no Ocidente e no Oriente.

1.5. Assassinos em série

1.5.1. ⦁ Tipo de criminoso de perfil psicopatológico que comete crimes com uma certa frequência, geralmente seguindo um modus operandi e às vezes deixando sua “assinatura”.

2. Esquizofrenia

2.1. Definição e características

2.1.1. ⦁ Desorganização ampla dos processos mentais; ⦁ Sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções, causando marcados prejuízos ocupacionais e nas relações interpessoais e familiares; ⦁ Sintomas: alterações do pensamento, alucinações e embotamento emocional; ⦁ Manifestações: costumam iniciar no final da adolescência ou início da idade adulta antes dos 40 anos; ⦁ O curso é sempre crônico com marcada tendência à deterioração da personalidade do indivíduo; ⦁ Sua prevalência atinge 1% da população mundial, manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, nos homens e nas mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade; ⦁ Doença psiquiátrica endógena que se caracteriza pela perda do contato com a realidade; ⦁ A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido, indiferente a tudo o que se passa ao redor ou, os exemplos mais clássicos, ter alucinações e delírios. Ela ouve vozes que ninguém mais escuta e imagina estar sendo vítima de um complô diabólico tramado com o firme propósito de destruí-la. doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos mentais.

2.2. Sintomas

2.2.1. ⦁ Positivos: mais visíveis na fase aguda da doença e são as perturbações mentais “muito fora” do normal - delírios; ⦁ Negativos: resultado da perda ou diminuição das capacidades mentais, que fazem parte da evolução da enfermidade e demonstram a condição deficitária do enfermo, principalmente na motivação, no discurso, emoções e relações interpessoais, como a falta de vontade ou de iniciativa; isolamento social; apatia; indiferença emocional; pobreza do pensamento.

2.3. Diagnóstico

2.3.1. Feito pelo especialista a partir das manifestações da doença.

2.4. Tratamento

2.4.1. ⦁ Visa manter o controle dos sintomas e reintegração do paciente; ⦁ Trata-se de uma intervenção que requer duas abordagens: medicamentosa ( feita com remédios chamados antipsicóticos ou neuroléptcos) e psicossocial.

2.5. Relação com a criminalidade

2.5.1. ⦁ Os que manifestam a doença em estágio mais avançado podem praticar crimes, os quais quase sempre são graves, cruéis e repulsivos; ⦁ Cometem crimes chamados "sem sentido" e delinquem só, sem cúmplices; ⦁ Delitos mais comuns: contra a integridade física e psíquica das pessoas (lesões corporais, ameaças e crimes contra a vida) e, depois, crimes contra o patrimônio.

3. Transtorno Bipolar

3.1. Definição e caracterísitcas

3.1.1. ⦁ Forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase de maníaca ou hipomania, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão de inibição, lentidão para conceber ideias e realizar, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca ⦁ O início geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70; ⦁ O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com alguns sintomas das psicoses; ⦁ Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos);

3.2. Classificação

3.2.1. ⦁ Tipo I: forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas; ⦁ Tipo II: caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão.

3.3. Causa

3.3.1. A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitem seu surgimento, como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de enlace matrimonial, morte de pessoa querida.

3.4. Tratamento

3.4.1. Deve apresentar via medicamentosa (antipsicóticos ou neuroléptcos) e psicoterapêutica. As abordagens psicossociais são necessárias para promover a reintegração do paciente à família e à sociedade.