enteroparasitoses

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enteroparasitoses by Mind Map: enteroparasitoses

1. patogenia

1.1. infectam o tubo digestivo

1.1.1. às vezes invadem a mucosa, causando ulceração

1.1.1.1. Entamoeba histolytica

1.1.1.2. Balantidium coli

1.1.2. às vezes se disseminam a outros órgãos

1.1.2.1. Entamoeba histolytica

1.1.2.1.1. Abscessos viscerais

1.1.2.2. Criptosporidium spp.

1.1.2.2.1. Pâncreas

1.1.2.2.2. Vias biliares

1.1.2.3. Microsporídeos

1.1.2.3.1. Hepatite

1.1.2.3.2. Colangite

1.1.2.3.3. Nefrite

1.1.2.3.4. Ceratoconjuntivite

1.1.2.3.5. Encefalite

1.1.3. afetam o equilíbrio nutricional

1.1.3.1. interferem na absorção de nutrientes

1.1.3.2. provocam sangramentos

1.1.3.3. reduzem a ingesta alimentar

2. epidemiologia

2.1. mundo

2.1.1. número de infectados

2.1.1.1. 3,5 BILHÕES de pessoas no mundo estão infectadas.

2.1.1.1.1. 450 milhões estão doentes.

2.1.2. óbitos por ano

2.1.2.1. ancilostomídeos

2.1.2.1.1. 65.000

2.1.2.2. Ascaris lumbricoides

2.1.2.2.1. 60.000

2.1.2.3. Entamoeba histolytica

2.1.2.3.1. 70.000

2.1.3. mais prevelante em países menos desenvolvidos

2.2. morbidade

2.2.1. hipodesenvolvimento infantil

2.2.2. baixo rendimento escolar

2.2.3. baixa produtividade no trabalho

2.2.4. aumento dos gastos com assistência médica

2.3. grupos de atenção especial

2.3.1. imunodeficientes por doença ou terapia medicamentosa

2.3.1.1. maior risco de síndrome de auto-infecção

2.3.2. desnutridos

2.3.3. gestantes

3. etiologia

3.1. helmintos

3.1.1. metazoários (pluricelulares)

3.1.1.1. vida livre ou parasitas

3.1.2. filos

3.1.2.1. platelmintos

3.1.2.1.1. Hymenolepsis nana

3.1.2.1.2. Taenia solium

3.1.2.1.3. Taenia saginata

3.1.2.1.4. Schistosoma mansoni

3.1.2.2. nematelmintos

3.1.2.2.1. Ascaris lumbricoides

3.1.2.2.2. Enterobius vermicularis

3.1.2.2.3. Trichuris trichiura

3.1.2.2.4. Ancylostoma duodenale

3.1.2.2.5. Necator americanus

3.1.2.2.6. Strongyloides stercoralis

3.1.2.3. anelídeos

3.2. enteroprotozoários

3.2.1. subfilos

3.2.1.1. Ciliophora (ciliados)

3.2.1.1.1. Balantidium coli

3.2.1.2. Sarcomastigophora

3.2.1.2.1. Entamoeba histolytica

3.2.1.2.2. Dientamoeba fragilis

3.2.1.2.3. Giardia lamblia

3.2.1.3. Apicomplexa

3.2.1.3.1. Cryptosporidium spp.

3.2.1.3.2. Isospora belli

3.2.1.3.3. Sarcocystis hominis

4. ciclo de vida

4.1. helmintos

4.1.1. geo-helmintos

4.1.1.1. Ascaris lumbricoides

4.1.1.2. Trichuris trichiura

4.1.1.3. Ancylostoma duodenale

4.1.1.4. Necator americanus

4.1.1.5. Strongyloides stercoralis

4.1.1.6. Enterobius vermicularis

4.1.1.7. algoritmo

4.1.1.7.1. larvas expelidas nas fezes do hospedeiro

4.1.1.7.2. ovos expelidos nas fezes do hospedeiro

4.1.2. bio-helmintos

4.1.2.1. Schistosoma mansoni

4.1.2.2. Taenia solium

4.1.2.3. Taenia saginata

4.1.2.4. Echinococcus granulosus

4.1.2.5. Fasciola hepatica

4.1.2.6. Hymenolepsis nana

4.1.3. ovos são ingeridos pelo hospedeiro

4.1.3.1. enzimas entéricas digerem o ovo e liberam as larvas no lúmen GI

4.1.3.1.1. viagem até o sítio-alvo

4.2. enteroprotozoários

4.2.1. trofozoítas móveis proliferam na luz intestinal

4.2.1.1. formas de resistência imóveis e metabolicamente inativas -- cistos -- lançadas junto às fezes durante meses ou anos

4.2.1.1.1. contaminação fecal-oral

4.3. hospedeiros

4.3.1. Homo sapiens

4.3.2. cão

4.3.3. gato

4.3.4. suínos

5. manifestações

5.1. clínica

5.1.1. história

5.1.1.1. surtos de diarreia aguda

5.1.1.1.1. vírus

5.1.1.1.2. protozoários

5.1.1.2. exposição a água suspeita (rios, lagoas), durante viagem

5.1.1.2.1. Schistosoma mansoni

5.1.2. oclusão ou sub-oclusão intestinal

5.1.2.1. ascaridíase

5.1.3. epigastralgias

5.1.3.1. estrongiloidíase

5.1.3.2. ancilostomíase

5.1.4. prurido anal ou vaginal

5.1.4.1. enterobíase

5.1.5. hemorragia digestiva alta

5.1.5.1. esquistossomose mansônica

5.1.6. hidrocefalia ou epilepsia em adultos

5.1.6.1. neurocisticercose

5.1.7. síndromes disabsortivas esp. em crianças

5.1.7.1. giardíase

5.1.8. disenteria

5.1.8.1. amebíase

5.1.8.2. mais raramente balantidíase

5.1.9. diverticulite ou retocolite ulcerativa

5.1.9.1. amebíase

5.1.10. abscessos hepáticos

5.1.10.1. amebíase

5.1.11. diarreia dos viajantes

5.1.11.1. Giardia lamblia

5.1.11.2. Entamoeba hystolitica

5.1.11.3. Cryptosporidium spp.

5.1.11.4. Cyclospora spp.

5.1.11.5. Strongyloides stercoralis

5.1.12. pneumonite por hipersensibilidade ao ciclo de Löefler

5.1.12.1. tosse irritativa

5.1.12.2. broncoespasmo

5.1.12.3. infiltrados pumonares migratórios à radiologia

5.1.12.4. eosinofilia

5.1.12.5. eventual insuficiência respiratória

5.2. laboratório

5.2.1. eosinofilia

5.2.1.1. reflete a migração das larvas de helmintos pelos tecidos

5.2.2. anemia ferropriva insidiosa

5.2.2.1. ancilostomídeos

5.3. complicações

5.3.1. obstrução intestinal

5.3.2. prolapso retal

5.3.3. abscessos

5.4. ascaridíase

6. diagnóstico

6.1. pesquisa de ovos, larvas e cistos nas fezes

6.1.1. método padrão para confirmação de helmintíases e enteroprotozoozes

6.1.2. colher pelo menos 10 g de fezes

6.1.3. análise precisa ser feita em até 30 minutos (fezes líquidas), até 1 hora (semi-líquidas, pastosas), ou até 24 h sob refrigeração (moldadas)

6.1.3.1. giardíase

6.1.3.2. amebíase

6.1.4. caso tenha sido necessário utilizar conservante de fezes

6.1.4.1. dificilmente se conseguirá diagnosticar Strongyloides stercoralis

6.1.5. técnica mais apropriada

6.1.5.1. Lutz/Hoffman

6.1.5.1.1. ovos pesados

6.1.5.2. Faust/Willis

6.1.5.2.1. ovos leves

6.1.5.2.2. cistos de protozoários

6.1.5.3. Barmann-Moraes

6.1.5.3.1. larvas vivas

6.1.5.4. tamização das fezes

6.1.5.4.1. Taenia spp.

6.1.5.5. Graham (fita gomada)

6.1.5.5.1. Enterobius vermicularis

6.1.5.6. colorações complementares

6.1.5.6.1. Ziehl-Neelsen modificado

6.1.5.6.2. safranina

6.1.5.7. imunoensaios

6.1.5.7.1. Entamoeba histolytica

6.1.5.7.2. Giardia lamblia

6.1.5.7.3. Cryptosporidium spp.

6.2. pesquisa imunológica

6.3. aspecto macroscópico

6.3.1. cilíndricos, esbranquiçados, 15-45 cm

6.3.1.1. Ascaris lumbricoides

6.3.2. proglótides mortas e ressecadas, parecendo um pedaço de talharim seco, em meio às roupas íntimas

6.3.2.1. Taenia saginata

6.3.3. brancos, cilíndricos

6.3.3.1. 8-12 milímetros, parecendo pedaços de linha de bordar

6.3.3.1.1. Enterobius vermicularis

6.3.3.2. ligeiramente avermelhados, 4 a 5 centímetros, presos à mucosa exteriorizada por prolapso retal

6.3.3.2.1. Trichuris trichiura

6.4. controle de cura

6.4.1. em geral não é feito

6.4.2. Strongiloides stercoralis

6.4.2.1. (EPF Baermann-Moraes em 7, 21 e 30 dias) OU repetir o tratamento em 30 dias

6.4.3. Schistosoma mansoni

6.4.3.1. Kato-Katz 1 x/mês durante 6 meses

7. tratamento

7.1. preferir medicações polivalentes

7.2. tratar também toda a família

7.3. orientar para as medidas profiláticas

7.4. medicamentos

7.4.1. família

7.4.1.1. imidazólicos

7.4.1.1.1. benzi

7.4.1.1.2. nitro

7.4.1.2. niclosamida

7.4.1.3. praziquantel

7.4.1.4. oxamniquine

7.4.1.4.1. mecanismo de ação desconhecido

7.4.1.5. teclosan

7.4.1.5.1. mecanismo de ação desconhecido

7.5. contra-indicações

7.5.1. gestação

7.5.1.1. praziquantel

7.5.1.2. imidazólicos

7.5.1.3. ivermectina

7.5.2. amamentação

7.5.2.1. ivermectina

7.5.3. < 2 anos

7.5.3.1. oxamniquine

7.5.3.2. mebendazol

7.5.3.3. albendazol

7.5.4. < 5 anos

7.5.4.1. ivermectina

7.5.5. hepatopatas

7.5.5.1. albendazol

7.5.5.2. tiabendazol

7.5.5.3. oxamniquine

7.5.6. epilépticos

7.5.6.1. piperazina

7.5.6.2. oxamnique

7.6. efeitos adversos

7.6.1. gerais

7.6.1.1. náuseas

7.6.1.2. dor abdominal

7.6.1.3. vômitos

7.6.1.4. diarreia

7.6.1.5. anorexia

7.6.1.6. cefaleia

7.6.1.7. tonteiras

7.6.2. neurológicos

7.6.2.1. vertigem e ataxia

7.6.2.1.1. tiabendazol

7.6.2.1.2. metronidazol

7.6.2.1.3. piperazina

7.6.2.1.4. oxamnique

7.6.2.2. neuropatia sensorial periférica -- parestesias

7.6.2.2.1. metronidazol

7.6.3. hepatotoxicidade (rara)

7.6.3.1. tiabendazol

7.6.3.2. albendazol

7.6.4. exantema e febre (hipersensibilidade) (rara), eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, edema angioneurótico, choque

7.6.4.1. tiabendazol

7.6.5. candidose oral e vaginal

7.6.5.1. metronidazol

7.7. indicações

7.7.1. gestantes

7.7.1.1. piperazina

7.7.1.1.1. Ascaris lumbricoides

7.7.2. (albendazol DU 400 mg OU mebendazol 100 mg 12/12 h x 3 dias) VO

7.7.2.1. Ascaris lumbricoides

7.7.2.2. Enterobius vermicularis

7.7.2.3. Trichuris trichiura

7.7.2.4. Necator americanus

7.7.2.5. Ancylostoma duodenale

7.7.3. (ivermectina DU 200 microg OU cambendazol DU 5 mg/kg OU tiabendazol DU 50 mg/kg [máx. 3g]) VO

7.7.3.1. Strongyloides stercoralis

7.7.4. (praziquantel DU 10 mg/kg [máx. 600 mg] OU albendazol 400 mg 1x/dia x 3 dias) VO

7.7.4.1. Taenia spp.

7.7.5. mebendazol OU niclosamida

7.7.5.1. Taenia spp.

7.7.6. (oxamniquine 15 mg/kg/dia [máx. 1500 mg/dia] OU praziquantel 40 mg/kg DU) VO

7.7.6.1. Schistosoma mansoni

7.7.7. (metronidazol 750 mg 1x/dia x 3 dias OU tinidazol 2 g 1x/dia x 3 dias) + (teclosan DU 1,5 g OU etofamida)

7.7.7.1. Entamoeba hystolitica

7.7.8. tinidazol DU 2 g VO, secnidazol, metronidazol 25mg/kg-250 mg (criança-adulto) 3x/dia [máx. 750 mg/dia] x 7-10 dias, nitazoxanida

7.7.8.1. Giardia lamblia

7.7.9. doxiciclina 100 mg 2x/dia OU metronidazol 25 mg/kg-250 mg (criança-adulto) 3x/dia [máx. 750 mg/dia] x 7-10 dias

7.7.10. (sulfametoxazol 50 mg/kg + trimetoprim 10 mg/kg) frac. em 4 tomadas/dia x 7-10 dias

7.7.10.1. Isospora belli

7.7.10.2. Ciclospora spp.

7.7.10.3. imunodeficientes

7.7.10.3.1. manter (sulfametoxazol 10 mg/kg + trimetoprim 2 mg/kg) frac. em 2 tomadas/dia x tempo indefinido, para evitar recaídas

7.7.11. albendazol

7.7.11.1. microsporídeos

7.7.12. tabela 9. drogas e percentuais de cura

7.8. terapias adicionais

7.8.1. sulfato ferroso 50-100 mg de ferro elementar/dose

7.8.1.1. ancilostomíases

7.8.1.2. manter com dose de manutenção por 4 meses após normalização da anemia

7.8.1.2.1. adultos

7.8.1.2.2. crianças

7.8.1.2.3. 2 < anos < 5

7.8.1.2.4. lactentes

7.8.2. para sub-oclusão intestinal

7.8.2.1. Ascaris lumbricoides

7.8.3. redução manual de prolapso retal

7.8.3.1. Trichuris trichiura maciça

7.8.4. para recaídas parasitológicas (auto-endo-infecção)

7.8.4.1. (tiabendazol 5-10 mg/kg/12 h x 30 dias) OU (ivermectina 200 microg/kg x 2 dias, repetindo após 15 dias)

7.8.5. profilaxia pré-imunossupressão

7.8.5.1. tiabendazol VO 25 mg/kg/dia x 3 dias

7.8.5.2. ivermectina VO 200 microg/kg DU, repetindo após 15 dias

7.8.5.2.1. estrongiloidíase disseminada

7.8.6. purgativo salino

7.8.6.1. obrigatório para infecção por Taenia solium quando for tratada com mebendazol ou niclosamida

7.8.7. hospitalização e (doses elevadas de praziquantel OU albendazol)

7.8.7.1. em casos de cisticercose

8. profilaxia

8.1. decisão política, planejamento e investimento

8.2. infra-estrutura básica para a população -- redes e sistemas de esgoto

8.3. orientar/educar o paciente sobre as medidas necessárias para a prevenção em seu meio particular

8.4. tratamento de todos os contactantes do indivíduo (residência, creche)