1. Tratamento: Para a vasa prévia diagnosticada na gravidez, indica-se corticoides entre 28 e 32 semanas, considera a hospitalização com 30 a 34 semanas e interrompe a gravidez entre 34 e 37 semanas.
2. Quadro Clínico e Diagnóstico: .Hemorragia: sinal importante, hemorragia indolor, de sangue vermelho brilhante, desvinculada de qualquer esforço físico ou trauma, ocorre em 90% dos casos em geral. .Exame Físico: palpação,situações oblíquas e transversas, apresentação pélvica,a ausculta revela batimentos cardíacos e viabilidade fetal. .Parto: a hemorragia tende a crescer com o progresso da dilatação, que é proporcional a superfície da placenta descolada. Nas placentas baixas, o sangue tende a deter-se. .Secundamento: o acretismo é comum, as retenções placentárias são habituais, a deficiente miocontração do segmento inferior é outro fator a provocar dificuldades nos 3º e 4º períodos.
3. Sabendo um pouco mais... Considera-se placenta prévia aquela situada total ou parcialmente no segmento inferior do útero (Royal College of Obstetrícians and Gyneacologists, 2011). Sua incidência no termo da gravidez é de 0,5 a 1,0%
4. Fatores de Risco: .Qualquer cicatriz uterina; .Idade materna avançada; .Multiparidade; .Tabagismo; .Gravidez gemelar; . A cesárea anterior constitui o maior fator de risco mais importante para a placenta prévia e o risco aumenta progressivamente com o número de procedimentos.
5. Classificação quatro tipos: .Central; .Parcial; .Marginal; .Baixa.
