1. Finalidades
1.1. Curativa (ou primária)
1.1.1. Tratamento de clientes com câncer localizado, para os quais há a alternativa de controle completo do tumor.
1.2. Paliativa
1.2.1. Minimizar os sintomas decorrentes da proliferação tumoral e melhorar a qualidade de vida do paciente, aumentando seu tempo de sobrevida.
1.3. Potencializadora
1.3.1. Utilizada simultaneamente à radioterapia, com o objetivo de potencializar o efeito das drogas no local irradiado e conceitualmente não interfere no efeito sistêmico do tratamento.
1.4. Adjuvante
1.4.1. Administrada posteriormente ao tratamento principal quer seja cirúrgico ou radioterápico, tem por objetivo promover a eliminação da doença residual metastática potencial não detectável clinicamente
1.5. Neoadjuvante
1.5.1. Administrada previamente ao tratamento definitivo, quer seja cirúrgico ou radioterápico, tem como objetivo tanto a diminuição do volume tumoral, quanto à eliminação de metástases não detectáveis clinicamente já existentes ou eventualmente formadas no momento da manipulação cirúrgica
2. Efeitos colaterais
2.1. Náuseas e vômitos
2.1.1. As náuseas e os vômitos podem ocorrer tanto por irritação da superfície do estômago, como pela ação dos quimioterápicos sobre o sistema nervoso central.
2.2. Infecções
2.2.1. Isso se deve ao fato de que a quimioterapia diminui a imunidade e pode predispor a infecções, além de fazer com que, potencialmente, qualquer infecção seja grave.
2.3. Cansaço e Fadiga
2.3.1. Além da doença, o próprio tratamento e a anemia podem causar cansaço, que costuma ser cumulativo, ou seja, aumenta com o passar do tratamento.
2.4. Obstipação e Diarreia
2.4.1. Em geral, a redução da ingestão de alimentos, especialmente dos ricos em fibras, e a inatividade física são os principais responsáveis pela obstipação. Alguns pacientes apresentam prisão de ventre, porque fazem uso de outras medicações que causam o sintoma, como o uso de medicações com derivados de morfina para controle de dor.
3. Drogas Antineoplásicas
3.1. Mecanismos de ação
3.1.1. Afetam ambas células, porém danifica mais as cancerígenas
3.1.2. O DNA, material genético de todas as células, age como modelador na produção de formas específicas de RNA transportador, RNA ribossômico e RNA mensageiro
3.1.3. Doses sucessivas do agente antineoplásico necessitam ser aplicadas visando à destruição das células remanescentes, o que acontece em proporção constante, a cada ciclo quimioterápico.
3.2. Classificação
3.2.1. Ciclo-inespecíficos - Atuam nas células que estão ou não no ciclo proliferativo
3.2.2. - Ciclo-específicos - atuam somente nas células que se encontram em proliferação
3.2.3. Fase-específicos - Aqueles que atuam em determinadas fases do ciclo celular
4. Drogas utilizadas
4.1. Carfilzomib
4.1.1. Inibidor seletivo dos proteasomos intracelulares, tornando células neoplásicas do mieloma múltiplo mais vulneráveis a morte.
4.2. Crizotinib
4.2.1. Promissora droga para o tratamento do câncer de pulmão não-pequenas células com mutação do gene ALK, que, se por um lado, é aplicável a uma parcela muito pequena desta neoplasia (aqueles com mutação do gene correspondem a 3-5%), pelo outro apresenta resposta em mais de 50% destes pacientes, mantendo remissão da doença por uma média de 9 meses;
4.3. Vismodegib
4.3.1. Droga elegível para pacientes com carcinoma basocelular metastático inoperáveis
4.4. OncoVex
4.4.1. A maior inovação do OncoVex é seu mecanismo de ação, a partir de um vírus modificado que se replica dentro de células tumorais causando diretamente sua morte e ativando o sistema imune para o mesmo intuito.