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1. Enxugar os leitões

1.1. Os leitões devem ser limpos e secos a medida que vão nascendo. A técnica de limpeza é a seguinte:

1.2. 1° limpa-se a cabeça, removendo líquidos fetais ao redor da boca e das narinas para evitar obstrução das vias respiratórias.

1.3. 2° limpa-se o restante do corpo, massageando o dorso e região pulmonar para ativar a circulação e estimular a respiração.

1.4. 3° corta-se e desinfeta o umbigo

1.5. Ps: a limpeza é feita com toalha de papel por ser mais higiênica.

2. Corte de desinfecção do umbigo

2.1. Recomenda-se fazer a ligadura e corte do cordão umbilical entre 3 a 5 cm de sua inserção e posterior desinfecção. Para o corte é recomendado o cauterizador. Já para a desinfecção o iodo glicerinado

3. Corte dos dentes

3.1. O leitão nasce com 8 dentes (4 caninos e 4 pré molares) ; Dentição de leite: 28 dentes (12 incisivos, 4 caninos e 12 molares) ; Permanente: 44 dentes (3 pares de incisivos, 1 par de caninos, 4 pares de de pré molares e 3 pares de molares em cada maxilar)

3.2. O corte é feito rente a gengiva de 24 a 48 horas após o nascimento. Realizado com um auxilio de um alicate próprio.

4. Fornecimento de calor suplementar aos leitões recém-nascidos

4.1. Sua capacidade de controlar a temperatura corporal está ainda pouco desenvolvida. A temperatura corporal do recém-nascido cai de 1,7 a 6,7°C (2,2 em média) logo após o parto.

4.2. Idade/Semanas Temperatura °C 0-2 32-30 3-4 28-25 >4 18-15

4.3. Consequências da perda de calor:

4.3.1. Taxa metabólica do leitão

4.3.2. Morte nas primeiras horas de vida

4.3.3. > Suscetibilidade as infecções entero-toxigenicas

4.4. Atualmente, é comum fornecer um microambiente adequado aos leitões, sem alterar o bem estar da porca lactante. Esse microambiente é chamado de escamoteador, fornecido por meio de uma fonte de calor representada por uma lampada comum ou infravermelha suspensa acima do piso. A altura da fonte de calor em relação ao piso da maternidade deve ser regulada pelo comportamento dos leitões.

4.5. O piso do escamoteador deve ser seco nos primeiros 4 a 5 dias após o parto, é recomendada a colocação de uma cama, como isolante, que deve ser trocada sempre que estiver úmida.

5. Primeira mamada

5.1. As glândulas mamarias da porca estão dispostas em três grupos: Peitorais, abdominais e inguinais.

5.2. Vantagens das glândulas mamarias peitorais

5.2.1. Leite mais abundante, açucarado e gorduroso

5.2.2. estimulando-as, os leitões podem ter maior sucesso para promover a descida do leite

5.2.3. tetos mais compridos e flácidos

6. Preparação da maternidade

6.1. O local onde as porcas irão parir deve ser seco, limpo e com o minimo de ruido possível. O prédio da maternidade deve ser separado das demais instalações, construído com divisões em salas para manejo em lotes de vazio sanitário apos saída de cada lote.

6.2. A sala de maternidade antes de receber as fêmeas gestantes deve ser mantida em vazio sanitário por no minimo 5 dias. As porcas devem ser transferidas pelo menos 7 dias antes do parto previsto para que possam se adaptar ao novo ambiente.

6.3. É necessário preparar o escamoteador antes do parto. A temperatura da sala deve ser de 16 a 22°C de acordo com as exigências das porcas. Temperaturas muito altas prolongam a duração do parto e aumentam a taxa de natimortos.

6.4. Uma porca em lactação consome entre 20 e 30 litros de água por dia. É importante que o débito no bebedouro seja de 2 litros por minuto.

6.5. Porcas mantidas presas durante a gestação produzem mais leitões por leitegada do que porcas soltas.

7. Cuidados com os leitões durante o parto

7.1. A regra básica é fornecer aos leitões um ambiente limpo, desinfetado, seco e aquecido (32°C). A limpeza da baia deve ser feita três vezes ao dia.

8. Reanimação de leitões aparentemente mortos

8.1. Pode-se fazer uso de um funil plástico (a parte mais larga sobre o focinho e sopra-se lentamente pela outra parte, insuflando o pulmão. Ou também como uma sanfona e reanimando-os com as mãos.

9. Mamada na primeira hora após o parto

9.1. Os fetos tem baixa capacidade de produzir anticorpos. O leitão recebe passivamente os anticorpos da mãe através da ingestão do colostro, sua saúde e sobrevivência dependem em grande parte da quantidade de colostro ingerido. Quanto maior for o período entre o nascimento e a primeira mamada, maior será a chance de se estabelecer uma infecção.

10. Capacidade de criação de leitões e transferencia unilateral de leitões

10.1. A capacidade de criação de leitões pode ser definida como sendo o equivalente ao número de glândulas mamárias e de tetos funcionais que a porca expõe a seus leitões durante a lactação. Quando o numero de nascidos excede a capacidade de criação, em uma porca, recomenda-se transferir alguns leitões para porcas recém paridas.

10.2. Quando morre uma porca pode se transferir os leitões para uma ou diversas porcas, cujas leitegadas tenham a mesma idade que os leitões órfãos.

10.3. Quando a transferência é feita logo após o parto e a placenta da porca adotiva ainda estiver disponível, recomenda-se esfregá-la nos leitões a serem transferidos, para que tenham o mesmo cheiro dos seus filhotes.

10.4. Quando isso não é possível, deve-se reunir os leitões da porca adotiva com aqueles que se pretende transferir, no escamoteador durante 10-25 minutos e pulveriza-os com creolina para dificultar o reconhecimento pela porca através do cheiro.