1. O leitor não pode usar o hipertexto de modo reativo ou passivo, sendo ele eminentemente interativo, onde o usuário determina como e qual será sua experiência. O design da interface é feito para ajudar na tomada de decisão do leitor.
2. Após várias tentativas, surge em 1973 o primeiro computador pessoal do mundo que trás consigo a hipermídia.
3. Espaços do hipertexto
3.1. Lógico
3.1.1. Relaciona-se com a estrutura da rede e as conexões que unem os textos um ao outro.
3.2. Atuado
3.2.1. Refere-se á proposta pragmática da interação polissequencial dentro do hipertexto, no qual resulta um modo polifônico de ler.
3.3. Visível
3.3.1. é o espaço condensado de códigos e linguagens diferentes que permite ao usuário o jogo de remessas de metonímias entre o particular e a estrutura geral.
4. Design do hipertexto
4.1. Conceitual
4.1.1. Especificação dos objetos, conteúdos e metáforas.; Guiar o usuário no seu processo de navegação; Processo de divisão do conteúdo expressas na estrutura do ambiente.
4.2. Interativo
4.2.1. Identifica como o usuário afetará e será afetado pelo hipertexto;
4.3. Visual
4.3.1. Determina a aparência do hipertextp, visando á manipulação eficaz de elementos visuais para a comunicação da informação de modo claro e atraente.,
5. Apresentação de informações escritas, organizadas de tal maneira que o leitor possui total liberdade de escolher vários caminhos no qual seguir, a partir de sequências associativas possíveis entre blocos vinculados que não exigem uma linearidade obrigatória. Surgiu no século XX a partir dos processos de digitalização do texto escrito, que exigiu novos suportes para as transformações que ocorreriam agora nas telas dos monitores.
6. Estruturas discursivas úteis para a produção de hipertextos instrucionais
6.1. Multitemáticas
6.1.1. Estruturas que partem de uma visão linear da cognição e fazem uso de metáfora análogas aos livros.
6.2. Hierárquicas
6.2.1. Considera que a mente humana trabalha em blocos e são compostos principalmente de módulos independentes de informação.
6.3. Com alta coesão
6.3.1. Conexões feitas de cima para baixo ou vice-versa em um ramo de hierarquia ou na passagem para outro ramo.
6.4. Modulares
6.4.1. Apresentam uma grade variedade de informações verbais e visuais e podem ser pensados como multidimensionais.
7. Traços do labirinto definidores do hipertexto
7.1. O convite a exploração
7.1.1. A exploração sem mapa e a vista desarmada
7.1.1.1. A inteligência astuciosa
7.1.1.2. Conseguir progredir no labirinto por meio da capacidade de fazer anotações, calculando os seus passos.
7.1.2. O fato de não prever a geometria dos lugares.
7.2. Entregar-se ao fascínio do percurso tentando esgotar todos os seus locais.
8. HIPERMÍDIA
8.1. Trata-se da junção entre hipertexto e multimídia, ou seja, a justaposição entre textos, sons e imagens que não possuem uma ordem.
8.2. Elementos cruciais:
8.2.1. Ilusão de emergir o espectador em uma representação gráfica da imagem;
8.2.2. Recursos gráficos, som e interativos;
8.2.3. Sistemas autorais que proporcionam um ambiente criativo a partir da multimídia.
9. Traços definidores do hipertexto:
9.1. Topologia
9.1.1. Define-se como a manutenção do todo, independente de qual ordem será seguida ao ler, ou seja, a ordem dos fatores não altera a compreensão ao fim;
9.2. multilinearidade
9.2.1. Representa uma situação do hipertexto em que seguir ou conectar apreseentam-se como opções ao usuário;
9.3. reticularidade
9.3.1. Refere-se ao diagrama do hipertexto que se caracteriza como uma estrutura no formato de uma rede;
9.4. manipulação
9.4.1. Resulta da não linearidade e do hipertexto. É a capacidade do usuário em manipular dados e inserir, de maneira que, ocorra uma interação.
10. Modelos informacionais a serem aplicados nos hipertextos
10.1. Dedutivo
10.1.1. Toma o conteúdo ou o conhecimento do especialista como ponto de partida, a partir de um processo chamado top-down.
10.2. Indutivo
10.2.1. Segue um processp bottom-up baseado na observação de como os usuários navegam e assimilam as informações do hipertexto.