A INTERDISCIPLINARIDADE COMO NECESSIDADE E COMO PROBLEMA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS

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1. Dessa forma, é a partir do seu processo de vida real que se representa o desenvolvimento dos reflexos e repercussões ideológicas desse processo. Esse processo produziu sob relações de dominação diante da divisão dos homens em classes ou grupos sociais. Esse fato levou Marx a afirmar que a humanização dos homens é limitada, pois o indivíduo irá viver movido pelo instinto de sobrevivência, visando os seus interesses.

2. Frigotto ainda afirma que os homens são produtores de suas representações da consciência e de sua produção de ideias, assim ele faz referência a frase de Marx e Engels: “ A consciência jamais pode ser outra do que o ser consciente, e o ser consciente dos homens é seu processo de vida real.”

3. Problema primeiramente se situa no plano ontológico, ou seja, na forma histórica que na qual os seres humanos estabelecem suas relações sociais de produção, depois este problema se manifesta no plano especificamente epistemológico.

4. A interdisciplinaridade como problema

5. A superação dos limites que encontramos na produção do conhecimento nos processos pedagógicos se dará de forma mais efetiva na medida que forem sendo rompidos as desigualdades das camadas sociais. Essa avaliação do tecido histórico aparece como um recurso didático que integra os saberes científicos,promovendo uma sopa metodológica, caracterizada historicamente pela concessão do “mito positivista” de uma ciência social neutra e imparcial, em virtude do desenvolvimento marxista.

5.1. Kosik denomina essa apreensão da realidade de metafísica da cultura ou teoria dos fatores, que nada mais é do que a exploração e análise da estrutura econômica diferenciando-a do fator econômico. Assim, tal teoria trata-se de uma forma de realidade e de representação da sociedade de classes, discordando assim de Plekanov e Labriola, em que ambos defendem que essa teoria é resultado do pouco desenvolvimento da ciência.

6. Frigotto aborda no texto que o fato dos processos educativos serem objetos de conhecimento das ciências sociais não lhes tira seu caráter científico e nem a sua nomeação de ciência.

7. O conjunto das ciências sociais e humanas tem como objeto de conhecimento a compreensão e explicitação da produção da existência social dos homens.

8. Nesse sentido, a necessidade do trabalho interdisciplinar na produção do conhecimento mostra-se crucial na dimensão das ciências sociais, pois para alcançar um saber objetivo é preciso umapostura crítica intersubjetiva, ou seja, um criticismo entre os indivíduos de uma sociedade. Esse viés da objetividade nega o relativismo do conhecimento e vai buscar um caráter mais específico e científico nas ciências sociais.

9. A interdisciplinaridade como necessidade

9.1. Marx vai contribuir para o estudo do trabalho interdisciplinar na produção e na socialização do conhecimento no campo das ciências sociais tem uma forte relação com o que Marx vai chamar de materialismo histórico.

9.1.1. Assim, as relações de produção humana capitalista terá um caráter do que Marx chamará de alienação, na qual o indivíduo não tem consciência do seu valor para o processo de produção e aceita sua condição de submissão.

9.2. categoria totalidade concreta e totalidade caótica é imprescindível para se entender a interdisciplinaridade como necessidade. A totalidade concreta significa a busca explícita das várias determinações históricas do objeto analisado, ou seja, possui uma vertente racional em que se analisa todo o contexto em que o estudo está inserido. Já a totalidade caótica é seu oposto.