1.1. Quando ela caí, fica a expectativa que está queda seja repassada pelos bancos e comércio aos consumidores.
1.2. Também a rentabilidade das aplicações caí.
1.3. Os bancos reduzem seus ganhos em títulos públicos.
1.4. Isso empurra os bancos para fazer outros empréstimos, ou seja, " sobra " mais dinheiro para os bancos emprestarem para os clientes, com isto eles ganham mais juros do que se tivesse aplicado em títulos do governo.
1.5. Caso a taxa caía, o governo também deixa de pagar mais juros de seus títulos que estão no mercado, reduzindo sua dívida interna.
1.6. A redução da taxa faz migrar recursos para compra de ações e outras aplicações financeiras.
1.7. Quando a taxa SELIC sobe, acontece o inverso.
1.8. Ela funciona como um teto para os juros pagos pelos bancos nas aplicações.
1.9. É o custo que o governo tem para rolar sua dívida.
2. Quando os juros sobem - Consequências :
2.1. . Freia a atividade econômica
2.2. . Caí a demanda por crédito
2.3. . Adia os investimentos na economia
2.4. . Incentiva fluxos financeiros de outros países
2.5. . Aumenta o custo de oportunidade de estocar mercadorias
3. SELIC
3.1. Identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia.
3.2. É a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima ( Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto ) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
4. A Taxa Selic e o Desemprego
4.1. Como a taxa SELIC influência o consumo, ela também influência por consequência, o volume de negócios das empresas. Isso está diretamente associado á necessidade ou não de mão-de-obra. Menos negócios, menos vendas, menos lucros, e menos necessidade de funcionários trabalhando, sejam nas linhas de produção ou na venda direta com o cliente. Isso faz o desemprego aumentar.
5. É um instrumento utilizado pelo Banco Central para manter a inflação sobre controle.