Função e o Papel do Orientador em uma escola

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Função e o Papel do Orientador em uma escola por Mind Map: Função e o Papel do Orientador em uma escola

1. Pedagogia Liberal: a escola tem a função de preparar o indivíduo para que ele desempenhe papéis sociais, conforme suas aptidões individuais; as tendências liberais têm em comum a característica de apresentar a escola como o lugar em que o indivíduo se prepara para viver em sociedade. São modelos liberais: a pedagogia tradicional, renovada,renovada não-diretiva e a tecnicista.

1.1. Tradicional: é centrada no professor, ou seja, ele é quem é o detentor do saber e quem tem a incumbência de transmiti-lo ao aluno. O aprendizado decorre da ação de agentes externos(palavra do educador ou observação sensorial) e cabe ao educando memorizar as informações e conhecimentos.

1.2. Renovada ou progressivista: é centrada no aluno e defende a valorização da criança como um ser "dotado de liberdade, iniciativa e interesses próprios e, por isso mesmo, sujeito da sua aprendizagem e agente do seu próprio desenvolvimento". Cabe ao professor motivar, orientar e organizar as situações de aprendizagem, adequando-as às capacidades e interesse individuais dos alunos. Os educadores Jonh Dewey, Decroly, Montessori, Jean Piaget e o brasileiro Anísio Teixeira, são alguns representantes desta tendência.

1.3. Renovada não-diretiva: valoriza-se o papel da escola na formação de atitudes do indivíduo. Por esse motivo o professor deveria preocupar-se mais com problemas psicológicos do que com os pedagógicos ou sociais relativos ao ensino.

1.4. Tecnicista: tem como meta a preparação, treinamento e ajustamento da mão-de-obra para o trabalho. Utiliza o enfoque sistêmico, a análise experimental e as teorias comportamentalistas(behavioristas) como uma tarefa intrínseca ao processo de aprendizagem. O professor é um administrador e executor do planejamento, rigorosamente organizado em etapas, constituído de: objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação.

2. Pedagogia Progressista: caracteriza-se como um conjunto de ideias educacionais voltadas para os interesses da maioria da população. Essa pedagogia sustentaria implicitamente as finalidades sociais e políticas da educação. São modelos dessa tendência: libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos.

2.1. Libertadora: caracteriza-se pela crítica e denúncia da escola como Aparelho Ideológico do Estado(AIE), como reprodutora das desigualdades sociais presente no sistema capitalista. Defende a educação articulada com interesses concretos do povo, centralizando suas discussões em torno de "temas geradores", de caráter sociopolítico, inerente à realidade vivenciada pelos educandos.

2.2. Libertária: tem como objetivo de estudo a educação popular, a melhoria qualitativa da escola pública e do professor, valorizando os conteúdos científicos e as habilidades e capacidades, como condição de organizar, interpretar e reelaborar as suas experiências de vida em função dos interesses de classe. É responsável pelo processo de ensino nas suas relações entre a prática social concreta e as situações de aprendizagem. As ações de ensinar e aprender são compreendidas como momentos distintos. Cabe à escola mediar o conhecimento individual e social, possibilitando o estudo ativo dos conteúdos pelo aluno, como um ser inserido num contexto de relações sociais, capaz de reelaborar de forma crítica o saber historicamente acumulado.

2.3. Crítico-social dos conteúdos: tem como objetivo de estudo a educação popular, a melhoria qualitativa da escola pública e do trabalho do professor, valorizando os conteúdos científicos e habilidades e capacidades, como condição necessária para a participação efetiva do povo nas lutas sociais. Assim, os alunos terão condição de organizar, interpretar e reelaborar as suas experiências de vida em função dos interesses de classe. A didática assume grande importância nessa tendência, visto que é responsável pelo processo de ensino nas suas relações entre a prática social e concreta e as situações de aprendizagem. Cabe à escola mediar o conhecimento individual e social, possibilitando o estudo ativo dos conteúdos pelo aluno, como um ser inserido num contexto de relações sociais, capaz de reelaborar de forma crítica o saber historicamente acumulado.