O Conceito de Deficiência à luz de indicadores teóricos

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O Conceito de Deficiência à luz de indicadores teóricos por Mind Map: O Conceito de Deficiência à luz de indicadores teóricos

1. Brasil

1.1. Cultura indígena

1.1.1. Crianças nascidas com deficiência é considerada um sinal de mau agouro, castigo dos deuses.

1.1.2. Eliminação das crianças com deficiências e abandono dos que adquiriam deficiência

1.2. Criação das "Rodas dos expostos" em 1726

1.2.1. Acolhimento religioso

1.2.2. Tratamento Institucionalizado

1.3. Marcos no Atendimento Escolar Especial

1.3.1. Criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos (atual Benjamin Constant) em 1854

1.3.2. Fundação do primeiro Instituto de Cegos no Rio de Janeiro em 1854

1.3.3. Criação do Imperial Instituto de Surdos Mudos (atual Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES) em 1857

1.3.4. Inauguração do Instituto Paranaense de Cegos em 1939

1.3.5. Fundação do Instituto Pestalozzi em 1926 para o atendimento às pessoas com deficiência mental

1.3.6. Fundação da primeira APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em 1954

1.4. Algumas legislações

1.4.1. LDBEN - Lei 4.024/61

1.4.1.1. Direito dos "excepcionais" à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino

1.4.2. Lei 5.692/71 altera a LDBEN

1.4.2.1. Define o "tratamento especial" para os estudantes com deficiências físicas e mentais e para os que estão em atraso quanto à idade regular e para os superdotados, em classes e escolas especiais

1.4.3. Constituição Federal de 1988

1.4.3.1. Art. 205: "A educação é um direito de todos".

1.4.3.2. Art. 208, II: estabelece o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

1.4.4. Lei 8.069/90 (ECA)

1.4.4.1. Art. 55: os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

1.4.4.2. Art. 54, III: assegura atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino

1.4.5. Declaração de Salamanca em 1994

1.4.5.1. Estabelece Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais

1.4.6. LDB 9.394/96

1.4.6.1. Primeira LDB que traz um capítulo sobre a Educação Especial (Cap. V, arts. 58 a 60)

1.4.7. Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Decreto 3.298/99)

1.4.7.1. Enfatiza a Educação Especial como complementar ao ensino Regular.

1.4.8. Lei 13.145/15 LBI (Lei Brasileira de Inclusão) ou EPD (Estatuto da Pessoa com Deficiência)

1.4.8.1. Estabelece direitos fundamentais à pessoa com deficiência

1.4.8.2. Inclusão

1.4.8.2.1. Escola Inclusiva

1.4.8.3. Denominação Pessoa com Deficiência

1.4.8.4. Reconhece a capacidade para os atos da vida civil da pessoa com deficiência

2. Idade Média

2.1. A deficiência é vista como castigo de Deus em razão do pecado

2.1.1. A pessoa com deficiência é considerada demoníaca

2.2. Criação de orfanatos, prisões e manicômios, e outras instituições para retirar os deficientes do convívio social, internando-os junto com delinquentes, idosos e pedintes.

2.2.1. Isolamento

2.2.2. Asilamento

3. Antiguidade

3.1. EGITO

3.1.1. Valorização da pessoa com deficiência

3.1.2. Ausência de exclusão ou julgamentos;

3.1.3. Oportunidade de trabalho

3.1.4. Alto índice de cegos

3.2. GRÉCIA

3.2.1. Alta valorização do corpo saudável e do exercício físico

3.2.2. Saúde perfeita é uma obrigação

3.2.3. Pessoas deficientes não tem com o quê contribuir para a sociedade

3.2.3.1. Eliminação ou abandono das pessoas nascidas "disformes"

3.2.3.1.1. Apesar disso, foram pioneiros na ideia assistencialista

3.3. ROMA

3.3.1. Tratamento discriminatório, preconceituoso e com desprezo às pessoas com deficiência

3.3.1.1. Eram tidos como "defeituosos", inútil sua existência, de modo que tais crianças poderiam ser abandonadas.

3.3.1.1.1. Nobres e plebeus tinham permissão para sacrificar os filhos que nasciam com algum tipo de deficiência

3.3.2. Era comum pessoas boas acolherem essas crianças; como também a exploração em mercado de prostituição ou entretenimento como atrações de circo dos deficientes que sobreviviam

3.3.3. O Cristianismo trouxe a questão da caridade, o amor ao próximo e ajuda aos necessitados, impedindo o sacrifício das crianças nascidas com deficiência

4. Idade Moderna

4.1. Medicina, Alquimia e Magia

4.2. Tese da organicidade

4.2.1. Entendimento da deficiência como um processo natural

4.3. Condenação do abandono das pessoas com deficiência

4.3.1. Abrigos em asilos e conventos

4.4. Tese do desenvolvimento por meio da estimulação

4.5. Desenvolvimento do atendimento especializado

4.5.1. Assistência ortopédica para mutilados das guerras

4.5.2. Início do atendimento para cegos e surdos

5. Idade Contemporânea 1789

5.1. Revolução Industrial

5.1.1. Habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência para o trabalho

5.1.2. Multilações decorrentes de acidentes de trabalho e doenças profissionais

5.1.2.1. Direito do Trabalho e Seguridade Social

5.2. Séc XIX

5.2.1. Atendimento especializado

5.2.2. Início dos estudos específico para cada deficiência

5.2.2.1. "Menino-lobo", o selvagem de Averyon Victor

5.3. Séc XX

5.3.1. Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948

5.3.1.1. "Toda pessoa tem direito à educação"

5.3.2. Pós Segunda Guerra Mundial

5.3.2.1. Surgem os mutilados da guerra

5.3.2.2. Rompe a concepção de que só se nascia deficiente

5.3.2.2.1. Entendimento de que a deficiência não era um castigo ou maldição

5.3.2.3. Início da defesa dos direitos dos deficientes