1. Padrão Restritivo
1.1. No padrão restritivo %VEF¹ > % CVF
1.2. A CVF é caracteristicamente reduzida nesses distúrbios
1.3. A relação VEF¹/CVF é normal quando > ou = 0,7. Ou seja, 70% do ar é expelido no primeiro segundo.
1.3.1. Exame normal
1.3.1.1. Se a relação está normal, porém CVF não apresenta redução temos uma espirometria normal.
1.3.2. Padrão inespecífico
1.3.2.1. se a relação VEF¹/CVF, CPT e VR est ão normais, porém há pequena redução da CVF indica padrão in específico. Este p adrão pode ocorrer e m obesos, ICC, asmáticos compensados, no qual ocorre uma pequena hiperinsuflação. Só deve ser considerado quando: Há dados indica tivos de doença restritiva, asma ou DPOC ; O CVF pós broncodilatador permanece reduzido; Difusão CO está normal.
1.3.3. Padrão restritivo
1.4. CVF 65 – 79% ➡️ distúrbio leve o CVF 51 – 75% ➡️ distúrbio moderado CVF < 50% ➡️ distúrbio grave
2. Obstrução alta das vias aéreas
2.1. PFE diminuído
2.2. Curvas fluxo- volume
2.3. Calibre < 7
3. Teste com broncodilatador
3.1. Não diferencia DPOC de asma!
3.2. DPOC é confirmada pela relação pós–broncodilatador VEF1/CVF < 0,7
3.3. Para critério de resposta, consi derar VEF¹ ou CVF: aumento de 200mL e 12% em valo r relativo e variação no VEF¹ > 10%
3.4. Uso de 400mcg de salbutamol e após 15 min novo teste
4. O que a espirometria NÃO mede:
4.1. Volume Residual (VR)
4.2. Capacidade Residual Funcional
4.3. Capacidade Pulmonar Total
5. Critérios para aceitação do teste
5.1. Assegurar inspiração máxima
5.2. Expiração de início abrupto e sem hesitação
5.3. O PFE é o menor índice para avaliar o esforço respiratório
5.4. Manobras aceitáveis devem ter variação máxima de 10% ou 500ml do PFE em relação à anterior
5.5. Duração da expiração forçada > 6 segundos
5.6. Platô evidente de pelo menos 1 segundo
5.7. 3 curvas aceitáveis, sendo duas delas reproduztíveis
5.8. A ausência de manobras aceitáveis após 8 tentativas prejudica a validade do exame
5.9. Crianças, jovens e restritivos podem ter esvaziamento pulmonar completo < 6s tornando-se aceitáveis se platô no último segundo
6. Resumo
7. TÉCNICA: Inspira-se profundamente até encher plenamente os pulmões (capacidade pulmonar total) e, em uma expiração rápida (não tão brusca como na tosse), sopra -se todo o volume de ar contido nos pulmões a té o maior tempo possível (geralmente, não menos que 6s). Com essa manobra, obtêm-se os diversos p arâmetros necessários, princip almente a capacidade vital forçada (CVF), que é o volume máximo de ar eliminado, e o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF¹).
7.1. CRF
7.2. VR
7.3. VC
7.4. VRE
7.5. VRI
7.6. CI
7.7. CV
7.8. CVF
7.9. VEF
7.10. PFE
8. Padrão Obstrutivo
8.1. VEF¹/CVF < 0,7
8.1.1. PASSO 1: Relação VEF¹/CVF < 0,7 distúrbio ventilatório obstrutivo. o PASSO 2: Analisa-se VEF¹ para avaliar a gravidade de acordo com os índices. o PASSO 3: Analisa -se CVF para avaliar presença de distúrbio restritivo. Se estiver reduzido utilizamos a equação:
8.1.1.1. %CVF - %VEF¹ ➡️ > 25% obstrução com CVF reduzido ➡️ 13 - 24% sugere distúrbio obstrutivo ➡️ 12% sugere distúrbio misto.
8.2. O CVF reduzido se deve ao fato de que o aumento da pressão pleural na expiração oclui as vias aéreas quase totalmente causando aprisionamento de ar nos alvéolos.
8.2.1. VEF¹ > ou = 60% ➡️ distúrbio leve VEF¹ 40-59% ➡️ distúrbio moderado VEF¹ < 40% ➡️ distúrbio grave.