1. Relevância social
1.1. Visando que
1.1.1. 93% dos entrevistados afirmavam que a religião/crenças influenciava na maneira de viver
1.1.2. 84,2% acreditavam que cuidar da saúde também é ser atendido nas suas necessidades espirituais/religiosas
1.1.3. Brasil: 83% consideram religião muito importante para suas vidas e 37% frequentam um serviço religioso pelo menos uma vez por semana
2. Importância
2.1. Estudos sobre
2.1.1. Em parte pelas relações conflituosas ou amistosas entre religião/espiritualidade (R/E) e ciência
2.1.1.1. As relações entre R/E e ciência são muito complexas, andando juntas e não em lados opostos.
2.1.2. Brasil está em 5º lugar na produção de artigos com a temática R/E nos últimos 5 anos.
2.2. Influenciam na prática clínica
2.2.1. Como?
2.2.1.1. Melhor qualidade de vida, melhor saúde mental, maior preocupação com a própria saúde.
2.2.1.2. A R/E pode também ser negativa e estar associada a piores desfechos, principalmente se estiver associada a pensamentos punitivos.
2.2.1.2.1. Devemos identificar como paciente utiliza R/E
2.2.1.3. Os mecanismos mediadores ainda não são totalmente compreendidos.
2.2.1.3.1. Possíveis mecanismos
3. Na faculdade...
3.1. Atenção ao tema por conversas, orações
3.1.1. Melhorar abordagem
3.1.1.1. Tendo em vista a pouca aplicabilidade clínica e pouco baseada em evidências
3.2. Falta de preparo dos estudantes
3.2.1. Pouco conhecimento sobre assunto
3.2.2. Tendo como barreiras
3.2.2.1. Medo de impor pontos de vista religioso aos pacientes
3.2.2.2. Medo de ofender o paciente
3.3. São temas pouco abordados
3.3.1. Para melhora da assistência, deve-se
3.3.1.1. Investigar os mecanismos pelos quais a R/E impacta a saúde
3.3.1.2. Desenvolver métodos eficazes e eticamente adequados para a integração da R/E na prática clínica e nas políticas públicas de prevenção e tratamento em saúde
4. Religiosidade
4.1. Relaciona-se
4.1.1. Instituição religiosa, pela qual o indivíduo segue uma crença ou prática
4.2. Pode atuar de forma preventiva
4.2.1. Prática regular de atividades religiosas reduz o risco de óbito (25-30%)
4.3. Dimensões
4.3.1. Organizacional: frequência a serviços religiosos públicos como missas e cultos
4.3.2. Privada: práticas privadas como orações e leituras religiosas
4.3.3. Coping religioso: estratégias R/E utilizadas por uma pessoa para se adaptar a circunstâncias adversas.
4.3.4. Orientação religiosa
4.3.4.1. Intrínseca
4.3.4.1.1. O bem maior, lugar central na vida
4.3.4.2. Extrínseca
4.3.4.2.1. Meio para obter outros fins, como consolo, sociabilidade, distração, status
5. Espiritualidade
5.1. Definida como
5.1.1. Característica individual, pode incluir a crença em um Deus, representando uma ligação do "eu" com o universo e com outras pessoas
5.1.2. Busca pessoal para entender questões relacionadas ao fim da vida, ao seu sentido, relações com o sagrado ou transcendente
5.1.3. Relação com o sagrado, o transcendente. Referente ao domínio do espírito, à dimensão não material ou extrafísica da existência
5.2. Envolve
5.2.1. Questões sobre o significado e propósito da vida, encontrando-se além da religião e religiosidade, podendo ou não levar ao desenvolvimento de práticas religiosas.
5.3. Conceito dos Discentes
5.3.1. Crença e relação com Deus/religiosidade (61,7%), busca de sentido e significado para a vida humana (40,8%)
5.3.2. Crença em algo transcendente à matéria (26,7%), crença na existência da alma e na vida após a morte (24,2%), postura ética e humanística (13,3%)