1. Correntes filosóficas
1.1. Idealismo
1.1.1. NEOKANTIANO
1.1.1.1. prática médica orientada pela condição pessoal do indivíduo e sua doença
1.1.2. NEOPOSITIVISTA
1.1.2.1. prática médica orientada pelas alterações corporais físicas e tangíveis
1.2. Materialismo
1.2.1. MARXISTA
1.2.1.1. possui foco na influência mútua entre as forças produtivas e o progresso médico
1.2.1.1.1. o desenvolvimento científico é pautado pelo meio econômico
1.2.1.1.2. prevenção e controle de epidemias são transformadores sociais
1.2.1.2. crítica a "medicina do capital" que tem a cura como objeto de consumo
1.2.1.2.1. modelo sustentado pela totalidade social advinda das relações de produção
2. COMPLEXIDADE E SUBJETIVIDADE DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA
2.1. Visualização além da simples causa-consequência e do modelo medicalizante e prescritivo
2.2. Metodologia multidisciplinar: saúde como reflexo de condições socioculturais
2.3. Paciente como sujeito ativo na promoção da saúde individual e coletiva
3. DISCENTE: MATHEUS DUARTE CAVALCANTE DISCIPLINA: SAÚDE E SOCIEDADE DATA: 16/09/2019
4. HISTORICIDADE
4.1. Interpretações mágico-religiosas
4.1.1. explicação mística, fundada em rituais e religiosidade
4.2. Medicina hipocrática
4.2.1. busca por entendimento racional do processo saúde-doença
4.3. Idade Média
4.3.1. marcada por epidemias e pela dominação teológica, doenças eram vistas como castigo divino e a medicina como blasfêmia
4.4. Renascimento
4.4.1. cientificismo humanista , pautado em estudos anatômicos e epidemiológicos
4.5. Medicina social
4.5.1. estudo da relação entre as jornadas de trabalho do modelo capitalista e as enfermidades emergentes
4.6. Era bacteriológica
4.6.1. estabelecimento de microorganismos como causa principal das enfermidades
4.7. Unicausalidade
4.7.1. visão que afirmava um único fator como causa de determinada doença ou agravo
4.8. Multicausalidade
4.8.1. visão mais holística, vendo doença como a relação entre hospedeiro, agente e ambiente
5. CONCEITO TEÓRICO
5.1. Abordagens contemporâneas
5.1.1. Saúde como ausência de doença
5.1.1.1. visão do senso comum, aliada ao modelo positivista, biomédico e hospitalocêntrico de saúde
5.1.1.1.1. negligencia as dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais e patológicas do processo saúde-doença
5.1.2. Saúde e bem-estar
5.1.2.1. OMS considera saúde como um estado completo de bem-estar físico, mental e social
5.1.2.1.1. visão criticada por possuir um caráter utópico e subjetivo, ao afirmar um estado inalcançável e abstrato
5.1.3. Dimensão normativa
5.1.3.1. com a gênese do Estado Moderno, a saúde é vista como fonte de poder e riqueza
5.1.3.1.1. controle do corpo humano, visto como força estatal, a partir de normas e responsabilização do doente, isentando o estado e diminuindo a autonomia individual
5.1.4. Conceito ampliado de saúde
5.1.4.1. saúde como direito universal e com um visão mais ampliada, em contraponto ao concepção biomédica
5.1.4.1.1. busca da integração entre fatores sociais e econômicos na explicação do processo saúde-doença
5.1.5. Enfoque ecossistêmico
5.1.5.1. questiona a restrição do conceito de desenvolvimento apenas à esfera econômica e engloba o sentido humano
5.1.5.1.1. processo saúde-doença envolve as relações entre as condições de saúde e seus determinantes culturais, sociais e ambientais
5.1.6. Determinantes sociais
5.1.6.1. grupos socialmente menos privilegiados estão submetidos à maiores riscos de morbidade e mortalidade devido as iniquidades sociais
5.1.6.1.1. estas incluem fatores socioeconômicos, ambientais e culturais como acesso à educação, recursos econômicos e condições de moradia e trabalho
5.1.6.2. estratégias visando a melhoria da saúde coletiva são indissociáveis da busca pela criação de condições sociais dignas