antidiabeticos

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antidiabeticos por Mind Map: antidiabeticos

1. Secretagogos da insulina: sulfonilureias e meglitinidas

1.1. Sulfonilureias de primeira geração: Acetoexamida Clorpropamida Tolazamida Tolbutamida Sulfonilureias de segunda geração: Glimepirida Glipizida Glibenclamida (gliburida) Gliclazida Gliquidona

1.1.1. Ef. adversos: Hipoglicemia dada a hipersecreção de insulina; por conseguinte, devem ser usadas com cautela em pacientes incapazes de reconhecer ou de responder à hipoglicemia; Exantema, diarreia, náuseas, tontura

1.1.1.1. As sulfonilureias constituem a base do tratamento para o diabetes tipo 2; disponíveis VO e metabolizadas pelo fígado Como os agentes de primeira geração ligam-se com menor afinidade à subunidade SUR1 do que os agentes de segunda geração, aqueles devem ser usados em doses mais altas para obter o mesmo grau de redução de glicose

2. Sensibilizadores da insulina: biguanidas

2.1. Metformina

2.1.1. Ef. adversos: Acidose láctica Diarreia, dispepsia, flatulência, náuseas, vômito, deficiência de cobalamina

2.1.1.1. O desconforto GI associado ao uso da metformina é habitualmente transitório e pode ser minimizado com titulação da dose A incidência de acidose láctica é baixa e previsível; tipicamente, ocorre acidose láctica com o uso de metformina em pacientes que apresentam outras afecções que predispõem à acidose metabólica Não induz hipoglicemia Diminui os níveis séricos de lipídios e o peso corporal

3. Análogo da amilina

3.1. Pranlintida

3.1.1. Ef. adversos: Náuseas

3.1.1.1. Administrada por injeção antes das refeições Usada com insulina; a necessidade de insulina é menor quando se utiliza a pranlintida

4. Sensibilizadores da insulina: tiazolidinedionas (TZD).

4.1. Rosiglitazona

4.1.1. Ef. Adversos:Insuficiência cardíaca, hepatite colestática, hepatotoxicidade, edema macular diabético. Edema, ganho de peso, aumento de HDL e LDL, diminuição dos níveis circulantes de triglicerídios e ácidos graxos livres

4.1.1.1. As TZD não aumentam os níveis de insulina; portanto, não induzem hipoglicemia As TDZ mais recentes parecem ter menos hepatotoxicidade. O uso da rosiglitazona é restrito a pacientes que não respondem a outros antidiabéticos

5. Inibidores da α-glicosidase

5.1. Acarbose Miglitol Voglibose Esses fármacos têm maior utilidade para hiperglicemia pós-prandial, bem como para diabéticos de início recente, que apresentam hiperglicemia leve

5.1.1. Efeitos adversos: Dor abdominal, diarreia, flatulência, níveis séricos elevados de aminotransferase, níveis plasmáticos elevados de triglicerídios

6. Insulina exógena

6.1. Insulinas em bolo prandial: Insulina regular Insulina lispro Insulina asparte Insulina glulisina Insulinas basais de “longa ação”: Insulina NPH Insulina glargina Insulina detemir

6.1.1. Ef. adversos: Hipoglicemia Reação no local de injeção, lipodistrofia

6.1.1.1. Os análogos de “ação rápida” lispro, asparte e glulisina oferecem flexibilidade e conveniência, visto que essas insulinas podem ser injetadas poucos minutos antes de uma refeição A insulina regular é de ação curta e deve ser administrada 30 min antes de uma refeição A NPH é de ação intermediária; contém protamina, que prolonga o tempo necessário para absorção da insulina; habitualmente administrada 2 vezes/dia As insulinas glargina e detemir têm a vantagem de ação longa, liberação uniforme sem a ocorrência de pico (reproduzindo a secreção “basal” de insulina); habitualmente injetadas 1 vez/dia O principal perigo com a terapia insulínica é a hipoglicemia, que pode resultar da administração de insulina na ausência de aporte adequado de carboidratos

7. Incretinas

7.1. Análogos do GLP-1: Exenatida Liraglutida

7.1.1. Ef. adversos: Hipoglicemia, náuseas, vômitos, diarreia, nervosismo, tontura, cefaleia

7.1.1.1. Esses agentes são administrados por injeção subcutânea Geralmente utilizados em associação com metformina ou sulfonilureia para melhorar o controle da glicose

7.2. Inibidores da DPP-4: Sitagliptina Saxagliptina

7.2.1. Ef. adversos: Infecção das vias respiratórias superiores, nasofaringite, cefaleia, náuseas, diarreia, aumento discreto dos níveis séricos de creatinina

7.2.1.1. É necessário ajuste de dose em pacientes com doença renal moderada ou grave Podem causar hipoglicemia em associação com sulfonilureias e insulina Os níveis de digoxina devem ser monitorados em pacientes em uso de digoxina e sitagliptina

8. Diazóxido

8.1. Diazóxido

8.1.1. Insuficiência cardíaca, retenção de líquido, cetoacidose diabética, hipernatremia, obstrução intestinal, pancreatite, neutropenia, trombocitopenia, doença extrapiramidal Angina, hipotensão, taquiarritmia, hirsutismo, hiperglicemia, dispepsia, tontura, glicosúria

8.1.1.1. O diazóxido também hiperpolariza os canais que contêm SUR2 nas células musculares cardíacas e musculares lisas e tem sido utilizado sem indicação na bula para diminuir a pressão arterial em emergências hipertensivas

9. Glucagon exógeno

9.1. Glucagon

9.1.1. Ef. adversos: Exantema, náuseas, vômitos

9.1.1.1. Utilizado no tratamento da hipoglicemia quando a administração de glicose oral ou intravenosa não é possível A ação hiperglicêmica do glucagon é transitória e depende de suficiente reserva hepática de glicogênio