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MICRONUTRIENTES por Mind Map: MICRONUTRIENTES

1. Vitamina A

1.1. Propriedades

1.1.1. funcionamento adequado do processo visual, atua na diferenciação celular, na integridade do tecido epitelial, na proteção contra estresse oxidativo, na reprodução, no sistema imunológico, prevenção de doenças infecciosas

1.2. Carência (pode causar)

1.2.1. alteração no crescimento, maior predisposição à infecções, alterações cutâneas e oculares

1.3. Fontes alimentares

1.3.1. Origem animal (na forma de retinol): leite humano, fígado, gema de ovo e leite de vaca

1.3.2. Origem vegetal (na forma de provitamina A)l: presente em vegetais folhosos verdes escuros, vegetais amarelos e frutas amarelo-alaranjadas, além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê e pequi)

1.4. Suplementação

1.4.1. Em regiões com alta prevalência de deficiência de vitamina A, a OMS, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) determinam que haja a sua suplementação medicamentosa entre os 6 a 72 meses de vida na forma de megadoses por via oral.

2. Vitamina D

2.1. Calcitriol

2.1.1. hormônio esteroide integrante do sistema endocrinológico da vitamina D

2.1.2. FUNÇÃO

2.1.2.1. regular a fisiologia osteomineral, em especial o metabolismo do cálcio; modulação da autoimunidade e síntese de interleucinas inflamatórias; controle da pressão arterial; regulação dos processos de multiplicação e diferenciação celular; essencial para o crescimento infantil e aquisição de massa óssea

2.2. Fontes Alimentares

2.2.1. Vitamina D2: obtida pela irradiação ultravioleta do ergosterol vegetal (vegetais, fungos, levedos) e em produtos comerciais

2.2.2. Vitamina D3: resultado da transformação não-enzimática do precursor 7-DHC existente na pele dos mamíferos, pela ação dos raios ultravioleta (exposição solar)

2.2.3. 7- DHC: está disponível para consumo em óleo de fígado de bacalhau, atum, cação, sardinha, gema de ovo, manteiga e pescados gordos (arenque)

2.3. Carência (relaciona-se)

2.3.1. hipocalcemia, hipofosfatemia, tetania, osteomalácia e raquitismo

2.4. Suplementação

2.4.1. De acordo com o Departamento de Nutrologia da SBP, a suplementação profilática oral de vitamina D na infância deve ser realizada na dose de 400 UI/dia a partir da primeira semana de vida até os 12 meses, e de 600 UI/dia dos 12 aos 24 meses, inclusive para as crianças em aleitamento materno exclusivo, independentemente da região do país.

2.5. A SBP recomenda exposição ao sol no primeiro ano de vida de 30 minutos/semana (seis a oito minutos/dia, três vezes na semana) para lactentes apenas com fraldas, ou de duas horas semanais (17 minutos/dia)

3. Vitamina K

3.1. Propriedades

3.1.1. A carboxilação da vitamina K está envolvida na homeostase, metabolismo ósseo e crescimento celular.

3.1.2. Importante no desenvolvimento precoce do esqueleto e na manutenção do osso maduro sadio.

3.2. Fontes

3.2.1. Vitamina K1 (filoquinona): vegetais verdes folhosos, tomate, espinafre, couve-flor, repolho e batata;

3.2.2. Vitamina K2 (menaquinona): sintetizada pelas bactérias intestinais

3.2.3. Vitamina K3 (menadiona): forma sintética

3.3. Suplementação

3.3.1. SBP recomenda a suplementação ao nascimento com 1 mg de vitamina K, por via intramuscular, a fim de prevenir a doença hemorrágica do recém-nascido

4. Ferro

4.1. Propriedades

4.1.1. - É essencial para o transporte de oxigênio, metabolismo energético e a síntese de DNA. - Atua como um cofator para enzimas da cadeia respiratória mitocondrial e na fixação do nitrogênio. - Em nosso organismo é utilizado, principalmente, na síntese da hemoglobina nos eritroblastos, da mioglobina nos músculos e dos citocromos no fígado.

4.2. Fontes

4.2.1. Ferro heme

4.2.1.1. - Carnes Vermelhas - Vísceras

4.2.2. Ferro não heme

4.2.2.1. Leguminosas e verduras de folhas verde-escuras

4.3. Carência (pode causar)

4.3.1. Anemia Ferropriva

4.4. Suplementação

4.4.1. Devido a epidemiologia da anemia carencial ferropriva, a OMS preconiza a suplementação oral profilática de ferro medicamentoso para lactentes de forma universal, em regiões com alta prevalência de anemia ferropriva, e na dose diária de 12,5 mg, a partir do sexto mês de vida

5. Zinco

5.1. Propriedades

5.1.1. A ação do zinco está relacionada à regeneração óssea e muscular, ao desenvolvimento ponderal e à maturação sexual

5.2. Fontes

5.2.1. Carne bovina e de frango, peixe, laticínios, camarão, ostras, fígado, grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos

5.3. Carência

5.3.1. A principal consequência da deficiência de zinco é a imunossupressão, com redução de linfócitos T, timulina e da ação citolítica das células T e NK, bem como menor síntese de interferon gama (IFN-g), fator de necrose tumoral (TNF - alfa) e de interleucina 2 (IL-2), e atraso no crescimento

5.4. Suplementação

5.4.1. As recomendações diárias de zinco variam conforme o estágio da vida, o sexo e a vigência da gestação e lactação.

5.4.2. Para sua suplementação devem ser considerados fatores como solubilidade, biodisponibilidade, efeitos adversos, custo e posologia, visto a diversidade de formulações de zinco no mercado.