Ao ser indagada sobre sua vida sexual, relata que há três anos namora Eric, seu colega de turma, e que sempre usam camisinha nas relações sexuais. O médico solícita uma série de exames complementares (Hemograma, VHS, PPD e monoteste). Os resultados dos exames foram negativos e as queixas persistiram. Ele então pede outros exames: sorologia para toxoplasmose e parecer do cirurgião para realização de biopsia ganglionar. (1)
por Ana Flávia Chaves
1. O QUE PODEMOS IDENTIFICAR?
2. Teresa, uma jovem de 22 anos, estudante do segundo período da Faculdade de Comunicação, vem à unidade de saúde com queixas de resfriados freqüentes, dor de garganta e "caroços" no pescoço. No exame físico apresenta-se em bom estado geral, corada, com gânglios palpáveis na região cervical e submandibular, móveis, indolores, de consistência elástica com diâmetro variando de 1 a 2,5 cm. O exame de orofaringe revela amígdalas hipertrofiadas com discreta hiperemia.
3. Teresa pergunta se não seria necessário fazer um teste de HIV. O médico descarta a necessidade pois, pela anamnese que realizou, não há indicação para tal, uma vez que ela não se enquadra em nenhum grupo de risco.
4. Ouvir a paciente atentamente, afim de que compreenda o que lhe motivou a buscar o exame de HIV
5. PROBLEMAS
5.1. 1) Adenomegalia cervical e submandibular
5.2. 2) Infecção das Vias Aéreas superiores repetitivas.
5.3. 3) Suspeita de HIV e o profissional negligenciar o ato de realizar o procedimento.
6. O QUE PODEMOS FAZER AJUDAR A TERESA?
7. AÇÕES DO ENFERMEIRO
7.1. Realizar acolhimento desta jovem:
7.2. Solicitar/realizar teste anti-HIV
7.3. Esclarecer as dúvidas da paciente
7.4. Notificar ao Setor de Epidemiologia
7.5. Orientar quanto aos sinais e sintomas do HIV, tais como:
7.5.1. Febre
7.5.1.1. Emagrecimento
7.5.1.1.1. Sudorese noturna