LSD
por Vinicius Silva
1. Toxicocinética
1.1. Absorção: Absorvido no trato gastrointestinal, em doses de 100-250µg, efeitos psicológico e simpaticomiméticos persistem durante 30-45 minutos atingindo pico após 1.5-2.5h.
1.2. Distribuição: A presença de LSD em concentrações consideráveis no cérebro e no líquido cefalorraquidiano, facilmente passa a barreira hematoencefálica.
1.3. Metabolização: Biotransformado por enzimas NADH-dependentes microssomais em metabólitos inativos como 2-oxo-LSD e 2-oxo-3-hidroxi-LSD e eliminados no sistema digestivo e bile.
1.4. Eliminação: Excretada na urina somente 1% da droga, o resto se da pelas fezes. Em doses típicas, após 48 horas, a concentração cai para níveis abaixo de 200 μg/mL na urina, o que dificulta sua detecção.
2. Dependência
2.1. Não causa dependência física, embora tenha uma ação perturbadora no SNC e altere a forma como a pessoa vê, ouve e sente, não dá prazer.
3. Tolerância
3.1. Rápida tolerância tanto aos efeitos fisiológicos quanto psicológicos. Após seu uso repetitivo, os usuários necessitam aumentar a dose para obter os mesmos efeitos.
4. Efeitos crônicos
4.1. “Flashbacks“ – pode ocorrer algum tempo após ter parado o uso da droga. “Bad trips” – crise psicodélica.
5. Mecanismo de ação
5.1. O mecanismo da ação alucinogênica do LSD e análogos envolve três fases:
5.1.1. 1- Antagonista da serotonina
5.1.2. 2- Redução na atividade do sistema rafe
5.1.3. 3- Agonista do receptor de serotonina pós-sináptico