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FLAVONÓIDES por Mind Map: FLAVONÓIDES

1. Mecanismo de ação de flavonoides com potenciais terapêuticos

1.1. Flavonóis, com ênfase as quercetinas e o caempeferol

1.1.1. Estes dois compostos, em ação conjunta, demonstram ter grande potencial anti-inflamatório por modular a ação de componentes celulares envolvidos no mecanismo da inflamação, como por exemplo, a proliferação de linfócitos T, a produção de citocinas pró-inflamatórias como as TNF-a e IL-1, e a atividade das enzimas da via do ácido araquidônico, tais como fosfolipase A2, ciclo-oxigenase e lipo-oxigenase.

1.2. Em relação aos isoflavonóides

1.2.1. Estes compostos são grandes doadores de elétrons por apresentarem estruturas químicas conjugadas em anel β, ricas em grupos hidroxilas, que tem grande ação antioxidante por reagirem e inativarem ânions superóxido, oxigênio singleto, radicais peróxido de lipídios e/ ou estabilizando radicais livres envolvidos no processo oxidativo. A ação desta classe de flavonóides demonstra potencializar a ação de polimerases de revisão diminuindo danos ocasionados ao DNA e inibir a promoção de tumores em vários tipos de câncer iniciados a partir da ação de radicais livres

1.3. Já o isoflavonóide Daidzeína

1.3.1. Demonstra atuar como protetor e regenerador dos antioxidantes primários do organismo, como o ácido ascórbico (vitamina C), o tocoferol (vitamina E) e o β-caroteno (vitamina A), também mostrou ter a propriedade de inibir várias enzimas envolvidas na carcinogênese promovendo efeitos anti-iniciais e antipromocionais na carcinogênese de pele, mama e próstata

2. Origem

2.1. Estes polifenólicos são biossintetizados pela via do ácido chiquímico

2.2. Polifenólicos de origem vegetal

2.3. São encontrados nas partes aéreas das plantas de diferentes ecossistemas

2.4. Consiste de 15 carbonos distribuídos em dois anéis aromáticos (anéis A e B), os benzenos, interligados a uma estrutura heterocíclica central, o pirano (anel C), onde o primeiro benzeno é condensado com o sexto carbono do pirano

3. Classes

3.1. 1. Flavonas e Flavonóis

3.1.1. Crisina, Luteolina, Apigenina

3.1.2. Quercetina, Canferol

3.2. 2. Antocianos

3.2.1. Ciandina, Delfinidina, Malvidina

3.3. 3. Chalconas

3.3.1. Precursores dos Flavonóides

3.3.1.1. Buteína, Mareína

3.4. 4. Auronas

3.4.1. Cor de ouro

3.4.1.1. Leptosina, Auresina

3.5. 5. Di-hidroflavonóides

3.5.1. Flavonas, Asebotina, Hesperidina, Alpinona, Naringenina, Lecontina, Butina, Florentina

3.6. 6. Isoflavonóides

3.6.1. Isoflavonas e Cumestanos

3.6.1.1. Atividade estrogênica

3.6.2. Rotenóides

3.6.2.1. Inseticida

3.6.3. Fitoalexinas

3.6.3.1. Antibacteriana e Antifúngica

3.7. 7. Neoflavonóides

3.8. 8. Biflavonóides

4. Toxicidade dos flavonoides

4.1. Reações alérgicas ocorrem em cerca de 3 a 5 % da população após ingerir alimentos com altas concentrações destes compostos.

4.2. Concentrações elevadas de flavonóides causam alterações morfológicas nas membranas dos hepatócitos de camundongos, promovendo necrose celular e morte do animal

4.2.1. Também foi observado que altas doses destes compostos polifenólicos causam atividade mutagênica as células de medula óssea de ratos Wistar, em função dos radicais epóxidos formados durante a sua biotransformação no trato gastrointestinal destes animais

4.3. Em outras pesquisas foi verificado que a ingestão excessiva e por tempo prolongado de quercetina, podem interferir na função da tireóide, inibindo captação de iodeto.