Macroeconomia: Pensamento Clássico X Pensamento Keynesiano

Pensamento Clássico X Pensamento Keynesiano

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Macroeconomia: Pensamento Clássico X Pensamento Keynesiano por Mind Map: Macroeconomia: Pensamento Clássico X Pensamento Keynesiano

1. Clássicos

1.1. Acreditavam que o Estado não deveria intervir na economia, pois o Laissez-faire (deixai fazer, deixai passar) levaria a sociedade ao crescimento econômico. O papel do Estado devereria ser proteger a propriedade privada. Caso ocorresse qualquer desequilíbrio na economia, em um dado momento o mercado se ajustaria, mesmo que esse ajuste não ocoresse no curto prazo.

1.1.1. Essa ideia se baseava na crença de que sem interferência estatal haveria um ambiente de livre competição na sociedade, isto é, um mercado de concorrência perfeita, no qual os produtores precisariam ser competitivos. Para alcançar esse fim, eles buscariam melhorar ao máximo seus produtos, ao mesmo tempo em que buscariam a diminuição de custos.

1.2. No sistema econômico clássico, existe a necessidade de se manter os salários flexíveis para se obter o pleno emprego. Isto ocorre pelo fato de que a livre concorrencia entre os trabalhadores e entre os patrões por horas-trabalho dos empregados ajustaria os salários ao melhor preço possível, sendo menor caso houvesse excesso de oferta de trabalho, e maior quando houvesse excesso de demanda por trabalho.

1.2.1. Os clássicos acreditavam também que os trabalhadores poderiam escolher livremente quantas horas trabalhariam por dia, podendo alocar seu tempo entre lazer e trabalho. Consideravam ainda que o trabalho não gerava nenhum prazer, apenas a renda necessária para o consumo de bens, os quais maximizariam a satisfação do indivíduo. Quanto maior fosse o salário, mais caras ficariam as horas de lazer dos assalariados, que buscariam trabalhar mais. E quanto mais dinheiro tivesse um determinado indivíduo, mais horas de lazer ele buscaria usufruir.

1.2.1.1. No modelo clássico, havia também a crença de que os trabalhadores buscavam apenas salários reais, visto que não sofriam de ilusão monetária (não buscavam salários nominais apenas pelo valor, sem analisar a inflação e ver a porcentagem do produto paga para eles).

1.2.1.1.1. O emprego existente era voluntário, pois os empregados não aceitavam ganhar abaixo do salário real.

1.3. A oferta agregada é o principal para a economia.

1.3.1. Os clássicos acreditavam que a demanda agregada poderia inluenciam apenas o lado monetário da economia, os níveis de preço. Os componentes reais da economia não poderiam ser alterados por valores monetários, somente poderiam ser alterados por outros fatores reais.

1.4. No modelo clássico, o nível de poupança, dado o nível de renda, era uma restrição ao investimento, que se igualaria à poupança através das variações da taxa de juros. Para os clássicos, quanto mais se adquire crédito para financiar investimentos em uma economia, maior se torna a taxa de juros. Por outro lado, quanto mais se poupa para ganhar com a taxa de juros, menor se torna o seu valor. Esses movimentos entre investidores e poupadores leva a taxa de juros a um valor de equilíbrio.

2. Nome: João Pedro Santana Ribeiro Matrícula: 2018103081

3. John Maynard Keynes

3.1. Acredita que o Estado deve intervir na economia em momentos de necessidade, além de cuidar de setores que não interessam ou não podem ser exercidos pelos particulares, tais como instalação de infraestrutura, segurança e educação.

3.1.1. A atuação do governo em momentos de recessão em projetos como obras e outros programas empregatícios elevaria a taxa de empregos existente na economia, e, consequentemente, a massa de salários pagos, incrementando a renda nacional e aumentando a demanda agregada da nação.

3.2. Para Keynes, os trabalhadores lutam por salários nominais, uma vez que não podem controlar os níveis gerais de preços e precisam ganhar o seu sustento.

3.3. Na visão Keynesiana, a produção é determinada pela demanda agregada.

3.3.1. Se a produção for maior do que a demanda agregada, haverá diminuição de preços, isto é, deflação. O excedente de produção, por estar com um preço muito baixo, não será lucrativo para os empresários, os quais passarão a diminuir sua produção através de demissões e fechamento de fábricas, até um ponto em que sua atividade econômica volte a ser lucrativa, ou seja, o momento em que a oferta se igualar à demanda efetiva existente na sociedade. Todo esse cenário leva a uma crise econômica e ao desemprego.

3.4. No modelo Keynesiano, a poupança não é um determinante do investimento. Ela é vista como uma sobra e sua falta não obstrui o aumento dos investimentos, pelo fato destes suprirem a necessidade de poupança para se concretizarem.