Receptores metabotrópicos

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Receptores metabotrópicos por Mind Map: Receptores metabotrópicos

1. Localizados na membrana lipídica, possui como efetor um canal ou enzima e o acoplamento ocorre através da proteína G

2. Receptores Muscarínicos: medeiam os efeitos da acetilcolina nas sinapses pós-ganglionares parasimpáticas e contribuem para a estimulação ganglionar

2.1. Receptores M1 ("neuronais"): produzem a excitação lenta dos gânglios pela diminuição da condutância ao K+, que provoca a despolarização. São bloqueados seletivamente pela pirenzepina

2.1.1. Agonistas muscarínicos: Acetilcolina, carbacol, metacolina, muscarina e a pilocarpina. Antagonista muscarínicos: atropina, escopolamina, ipratrópio e a pirenzepina

2.2. Receptores M2 ("cardíacos"): provocam a diminuição cardíaca e força de contração e medeiam a inibição pré-sináptica pelo aumento da conduntância ao K+ e inibição dos canais de Ca2+. São bloqueados de modo seletivo pela galamina

2.3. Receptores M3 ("glandulares"): são responsáveis por fenômenos como secreção, contração dos músculos lisos das víceras e relaxamento vascular, tendo efeitos excitatórios pelo aumento da concentração de Ca2+. Cevimelina é um agonista seletivo

2.4. Receptores M4 e M5 ("SNC"): Seu papel funcional ainda não está esclarecido. M4 promove inibição, enquanto M5 promove excitação

3. Receptores Adrenérgicos: receptores nos quais atuam a norepinefrina e a epinefrina

3.1. Receptores α1: Importantes no sistema cardiovascular e no trato urinário, promove vasoconstrição, relaxamento da musculatura lisa gastrointestinal, secreção salivar e glicogenólise hepática. Agonista: fenilefrina. Antagonista: Prazosina

3.2. Receptores α2: Predominantemente neuronais, promove inibição da liberação de transmissores, agregação plaquetária, contração do músculoliso vascular, inibição da liberação de insulina. Agonista: Clonidina. Antagonista: Loimbina

3.3. Receptores β1: Encontrado no coração, promove o aumento da frequência e da força de contração cardíaca, hipertrofia cardíaca tardia. Agonista seletivo: dobutamina e xamoterol. Antagonista seletivo: atenolol e metoprolol.

3.4. Receptor β2: Responsável pelo ralaxamento da musculatura lisa em vários órgãos. Agonista: Salbutamol, Terbutslina. Antagonista: Butoxamina

3.5. Receptor β3: O principal efeito da sua ativação é a lipólise. Agonista: BRL 37344

4. Receptores metabotrópicos de glutamato: Os receptores mGlu encontram-se distribuídos no SNC, nos neurônios, onde regulam a excitabilidade celular e a transmissão sináptica, e na glia

4.1. Existe oito tipos diferentes tipos (mGlu 1-8), que sã incomuns por não mostrarem sequências de homologia com outros receptores acoplados à proteína G

5. Receptores GABAb: São receptores heterodiméricos acoplados à proteína G. Eles causam inibição pré e pós-sináptica, inibindo a abertura do canal de cálcio e aumentando a condutância do K+.

5.1. Agonista: baclofeno, usado para tratar a espasticidade. Antagonistas ainda não são usados clinicamente.

6. Estrura monomérica ou oligomérica compreendendo sete hélices transmembrana com um domínio intracelular acoplador de proteína G

6.1. Um único complexo agonista-receptor pode ativar várias moléculas de proteína G de uma vez, cada uma delas pode permanecer associada à enzima efetora tempo suficiente para produzir muitas mléculas do produto; o "segundo mensageiro"

6.1.1. As modificações causadas pela ligação de um agonista com um receptor metabotrópico envolve mais passos do que aquelas feitas por canais iônicos controlados por voltagem

6.1.1.1. Comparado ao processo ocorrido em canais iônicos, as alterações celulares metabortrópicas ocorrem mais lentamente e são mais duradouras Além disso, elas podem ocorrer em locais mais distantes da região da ligação do agonista

7. No estado de "repouso" a proteína G aparece como um trímero αβγ não ligado, com o GDP ocupando o sítio na subunidade α

7.1. Quando um GPCR é ativado por uma molécula agonista, ocorre uma mudança conformacional envolvendo o domínio citoplasmático do receptor, levando-o a adquirir uma alta afinidade para αβγ

7.1.1. Ocorre a permuta GDP-GTP, que causa a dissociação do trímero da proteína G, liberando as subunidades α -GTP e βγ

7.1.1.1. Estas formas ativas da proteína G se difundem na membrana e podem se associar a diversas enzimas e canais iônicos, causando a ativação do alvo

8. Receptores de Histamina: Receptores acoplados a proteína G que estão associados a resposta inflamatória.

8.1. Receptores H1: Sua ativação está a vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e a contração da maioria dos músculos lisos, exceto em vasos sanguíneos. Antagonistas como mepiramina são muito utilizados em rinites.

8.2. Receptores H2: Está associado ao estímulo da secreção gástrica e o estímulo cardíaco. Agonista: Cimetidina. Antagonista: Dimaprit

8.3. Receptores H3: Tem como agonista a Tioperamida e antagonista o (R)-metilhistamina.