UNIDADE II - A razão

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UNIDADE II - A razão por Mind Map: UNIDADE II - A razão

1. Capítulo 1 (A razão)

1.1. a razão não é apenas a capacidade moral e intelectual dos seres humanos, mas também uma propriedade ou qualidade primordial das próprias coisas, existindo na realidade. Para esses filósofos, nossa razão pode conhecer a realidade (natureza, sociedade, história) porque esta é racional em si mesma. Razão designa, agora, a ordenação necessária das próprias coisas.

1.2. Os principios Racionais

1.2.1. Principio da identidade

1.2.1.1. Ele afirma que uma coisa, seja ela qual for (um ser da natureza, uma figura geométrica, um ser humano, uma obra de arte, uma ação), só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade.

1.2.2. Principio da não contradição

1.2.2.1. O princípio da não contradição afirma que um coisa ou uma ideia da qual algo é afirmado e negado ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas ou ideias que se negam a si mesmas e que por isso se autodestroem, desaparecem deixam de existir. Eis porque o princípio enuncia que isso é impossível, ou seja, afirma que coisas e as idéias contraditórias são impensáveis.

1.2.3. Principio do terceiro excluído

1.2.3.1. Este princípio define a decisão de um dilema - “ou isto ou aquilo” - no qual as duas alternativas são possíveis e cuja a solução exige que apenas uma delas seja verdadeira.

1.2.4. Princípio de razão suficiente

1.2.4.1. Afirma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma relação (causa ou motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão suficiente costuma ser chamado de princípio da causalidade para indicar que a razão afirma que para tudo que existe acontece uma causa.

2. Capítulo 2 (Atividade racional)

2.1. A filosofia define grandes modalidades da atividade racional realizadas pela razão subjetiva ou pelo sujeito do conhecimento; a intuição (ou razão intuitiva) e o raciocínio (ou razão discursiva).

2.1.1. A atividade racional discursiva, como a própria palavra indica, percorre uma realidade ou um objeto para chegar a conhecê-lo, isto é, realiza vários atos de conhecimento até conseguir captá-lo

2.1.2. A atividade intuitiva ou intuição, ao contrário, consiste num único ato do espírito, que, de uma vez só capta por inteiro ou completamente o objeto

2.1.2.1. A intuição sensível ou empírica é o conhecimento que temos a todo momento de nossa vida.

2.1.2.2. A intuição intelectual é o conhecimento direto e imediato dos princípios da razão

2.2. A razão discursiva: dedução, indução e abdução

2.2.1. A dedução

2.2.2. Consiste em partir de uma verdade já conhecida (seja por intuição, seja por uma demonstração anterior) e que funciona como um princípio geral ao qual se subordinam todos os casos que serão demonstrados a partir dela. Em outras palavra, na dedução parte-se de uma verdade já conhecida para demonstrar que ela se aplica a todos os casos particulares iguais. Por isso também se diz que a dedução vai do geral para o particular ou do universal para o individual.

2.2.3. A indução

2.2.4. A indução realiza um caminho inverso a dedução. Com a indução, partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral, a definição geral ou teoria geral que explica e subordina todos esses casos particulares. A definição ou teoria obtidas no ponto final do percurso. E a razão também oferece um conjunto de regras precisas para guiar a indução. Se tais regras não forem respeitadas, a indução será considerada falsa.

2.2.5. A abdução

2.2.6. A adução é uma espécie de intuição, as que não se dá de uma só vez, indo passo a passo para chegar a uma conclusão. A abdução é a busca de uma conclusão pela interpretação racional de sinais, de indícios, de signos.