DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA (DAOP).

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DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA (DAOP). por Mind Map: DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA (DAOP).

1. Preditor de desfechos cardiovasculares adversos

2. Introdução

2.1. Resultado da aterosclerose crônica das artérias - extremidades

2.2. Mais comum nas extremidades inferiores e nos homens

2.3. Maior parte dos pacientes são assintomáticos

2.4. Há associação entre doença arterial periférica e o acometimento aterosclerótico da carótida

3. Diagnóstico

3.1. faz relação entre as pressões sistólicas nas extremidades inferior e superior utilizando a US com Doppler

3.2. Exame físico

3.2.1. avaliar todos os pulsos

3.2.2. extremidade com fluxo diminuído pode apresentar pele fina, seca e brilhante, sem pelos e temperatura fria.

3.2.3. realizar o teste de Buerger: elevar o pé, paciente em decúbito dorsal, esperar drenagem venosa total em seguida colocar o pé em posição pendente.

3.2.3.1. extremidade normal aparece rosa com a elevação

3.2.4. avaliação neurológica da extremidade, incluindo testes motores e sensitivos.

3.2.5. pacientes com DAP terão palidez do pé com a elevação, após colocar em posição pendente terá um rubor escuro do pé

3.2.6. índice tornozelo-braquial

3.2.6.1. calculado pela rezão entre a pressão arterial sistólica no tornozelo (em repouso) e na região braquial, fornecendo uma medida da gravidade da doença

3.2.6.2. um ITB baixo está associado a maior risco de doença coronariana e AVCs

3.2.7. índice pulso-braquial

3.2.7.1. avaliar a doença nos membros superiores. Menos comum

3.2.8. teste ITB formal (de esforço)

3.2.8.1. determina o local e a gravidade da lesão e guia restas ao tratamento. Realizado em clínica com protocolos de exercícios de monitorização

3.2.9. imagem vascular

3.2.9.1. necessária ao diagnóstico diferencial com outras etiologias obstrutivas

3.2.10. arteriografia contrastada

3.2.10.1. a melhor para avaliar o membro ameaçado.

3.3. Diferencial

3.3.1. aneurisma

3.3.2. dissecçao arterial

3.3.3. tromboembolismo

4. Classificação de Rutherford

4.1. grau

4.1.1. 0

4.1.1.1. categoria 0

4.1.1.1.1. assintomático

4.1.2. I

4.1.2.1. categoria 1

4.1.2.1.1. claudicação leve

4.1.2.2. categoria 2

4.1.2.2.1. claudicação moderada

4.1.2.3. categoria 3

4.1.2.3.1. claudicação severa

4.1.3. II

4.1.3.1. categoria 4

4.1.3.1.1. dor isquêmica em repouso

4.1.4. III

4.1.4.1. categoria 5

4.1.4.1.1. perda de tecido menor

4.1.4.2. categoria 6

4.1.4.2.1. grande perda de tecido

5. Aos MMII, a localização mais comum é fêmoro-poplítea. Acometimento costuma ser multissegmentar

6. pulsos geralmente diminuídos ou ausentes distalmente ao nível da estenose arterial

7. Fatores de risco

7.1. Parecidos com aos da doença arterial coronariana

7.2. Tabagismo

7.2.1. Efeitos da fumaça causam dano endotelial, proliferação músculo liso nas artérias, trombofilia, inflamação

7.3. Marcadores inflamatórios

7.4. Aumento de prevalência

7.4.1. >70 anos

7.4.2. Entre 40 e 69 anos com história de tabagismo ou diabetes ou fator de risco para aterosclerose

7.4.3. Sintomas de claudicação ou dor isquêmica em repouso

7.4.4. Pulso anormal em extremidade inferior

7.4.5. Aterosclerose conhecida em outros locais (coronariana, carótida, renal)

8. Manifestações clínicas

8.1. Dependem da localização e gravidade da estenose. Dor até isquemia

8.2. Sintomas aumentam com outras comorbidades (como os fatores de risco)

8.2.1. hipercolesterolemia

8.2.2. tabagismo

8.2.3. hipertensão

8.2.4. diabetes

8.3. Claudicação intermitente

8.3.1. mais comum

8.3.2. dor, cansaço ou cãibra à deambulação

8.3.2.1. aliviada ao repouso

8.3.2.2. acomete grupos musculares distal à topografia da lesão

8.3.2.3. isquemia transitória

8.3.2.4. dores nas nádegas, quadris ou coxas são frequentes na doença aortoilíaca - pulsos diminuídos em uma ou ambas virilhas

8.3.2.5. oclusão da a. femoral causa dor em coxa e/ou panturrilha

8.3.2.6. doença isolada das femorais ou poplíteas, pulsos na virilha são normais mas diminuídos distalmente

8.3.2.7. oclusão poplítea é acompanhada por dor em terço distal da panturrilha

8.3.2.8. na doença tibial ocorre claudicação do pé

8.3.3. ao longo de 5 anos estima-se

8.3.3.1. claudicação estável (70-80%)

8.3.3.2. agravamento da claudicação (10-20%)

8.3.3.3. IAM ou AVC (20%)

8.3.3.4. morte (15-30%)

8.4. isquemia crítica do membro (1-2%)

8.5. Isquemia crítica do membro

8.5.1. dor isquêmica em repouso (antepé/dedos dos pés e agrava com elevação dos membros ou reclinação) ou perda de tecido (ulceração ou gangrena)

8.5.1.1. risco de perda do membro

8.5.2. as úlceras são mais comuns nas pontas dos dedos ou interdigitais e iniciam como feridas que não cicatrizam

8.5.3. nota-se alteração na coloração na pele quando o pé está elevado (pálido, branco) ou abaixado (vermelhidão)

8.5.3.1. pode evoluir para necrose

8.5.4. gangrena pode ser seca (mais comum) ou úmida

8.5.4.1. seca: textura dura e seca, acomete porções distais dos dedos e com demarcação clara em relação ao tecido ainda viável.

8.5.4.2. úmida: edema grosseiro, aparência úmida e formação de bolhas, sendo uma emergência cirúrgica