1. Precisão
1.1. Relacionada à confiabilidade do instrumento
1.1.1. Avalia o quanto o instrumento é capaz de diferenciar os indivíduos.
1.1.2. Avalia o quanto o escore de um sujeito em um teste se aproxima do escore verdadeiro desse mesmo sujeito no construto objeto de medida.
1.2. Parâmetro psicométrico fundamental para a validade.
1.3. Fidedignidade, confiabilidade, consistência interna, estabilidade.
1.4. Relacionada ao quanto de erro uma medida apresenta.
1.4.1. Quanto menor a variância erro, mais confiável é o resultado.
1.5. Como avaliar a precisão?
1.5.1. Os índices devem ser iguais ou superiores a 0,60.
1.5.2. Duas metades:
1.5.2.1. Separa-se o teste em duas partes equivalentes
1.5.2.2. Coeficiente de precisão é dado pela correlação entre resultado de ambas
1.5.2.3. É preciso fazer uma correlação estatística do coeficiente
1.5.3. Formas alternadas (formas paralelas):
1.5.3.1. Aplicam-se dois testes equivalentes às mesmas pessoas
1.5.3.2. Coeficiente de precisão é dado pela correlação entre os resultados das medidas
1.5.3.3. Aplicação é seguida ou com intervalo de tempo entre medidas
1.5.3.4. Os testes tem que equivaler em relação a conteúdo, quantidade de itens, tempo necessário para aplicação, etc.
1.5.4. Teste-reteste:
1.5.4.1. Aplicação do mesmo teste para a mesmas pessoas em dois períodos de tempo distintos
1.5.4.2. Coeficiente de precisão é dado pela correlação entre os resultados
1.5.4.3. As variações podem ser devido ao construto, ao ambiente e às pessoas
1.5.4.4. Quanto maior a precisão menos sensível a mudanças aleatórias
1.5.5. Precisão de avaliadores:
1.5.5.1. Utilizado para investigar a congruência entre os resultados dados por dois observadores que trabalham de forma independente
1.5.5.2. Coeficiente de precisão é dado por correlação ou pelo coeficiente Kappa entre os resultados
1.5.5.3. A avaliação do teste depende de quem o corrige
1.5.6. Consistência interna:
1.5.6.1. Analisa a congruência entre todos os itens do teste, bem como o escore total
1.5.6.2. Aplicado apenas uma vez
1.5.6.3. Técnicas para avaliar a consistência interna: Kurder-Richardson (KR): respostas dicotômicas; e alfa de Cronbach (α): múltiplas respostas, correlação média entre os itens
1.5.6.4. Diferença entre técnicas dada pelo tipo de resposta
2. • Evidências de validade baseadas nas relações com variáveis externas.
2.1. Relacionamentos do teste com outras variáveis que medem o mesmo construto ou aspectos relacionados, até mesmo que são opostas.
3. As evidências de validade podem ser medidas em vários aspectos
3.1. • Evidências baseadas na estrutura interna.
3.1.1. Possível verificar se o item é ou não adequado para a verificação do construto medido. Análises que podem ser utilizadas: Análise Fatorial Exploratória. Análise Fatorial Confirmatória. Estudo de invariância.
3.2. • Evidências baseadas em testes avaliando construtos relacionados.
3.2.1. Verifica-se a relação entre construtos através de associações significativas com correlações a partir de 0,20
3.3. • Evidências por estudos experimentais/quase-experimentais.
3.3.1. A partir de estudos experimentais/quase experimentais, é captado mudanças resultantes de intervenção
3.4. • Evidências baseadas no processo de resposta.
3.4.1. Observa-se através de uma análise teórico-empírica das relações entre os processos mentais ligados ao construto e as respostas do sujeito, que leva em consideração o número de acertos, tempo de reação do mesmo.
3.5. • Evidências de validade baseadas na análise do conteúdo ou domínio.
3.5.1. Os itens do instrumento deve representar adequadamente as propriedades do construto medido. Coeficientes utilizados: Kappa. Coeficiente de validade de conteúdo.