Ezequiel (Deus fortalece) Por Gabriel Mendes

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Ezequiel (Deus fortalece) Por Gabriel Mendes por Mind Map: Ezequiel (Deus fortalece)       Por Gabriel Mendes

1. Sacerdote que vivia em Jerusalém

1.1. PRIMEIRO ATAQUE DA BABILÔNIA A JERUSALÉM: Em 16 de março de 597 a.C. Neste ataque, a cidade é poupada, mas são levados cativos o rei Joaquim, e com ele cerca de 10 mil judeus, entre os quais, Ezequiel

1.1.1. Este ataque, embora brando, seria seguido ainda por outro, com poder destrutivo sobre a cidade e o templo

2. Inicia seu ofício profético aos 30 anos de idade

2.1. Ezequiel estava na margem do rio Quebar da Babilônia, próximo ao acampamento de refugiados israelitas

2.1.1. Isso ocorreu 21 de julho de 592 a.C., no quinto ano de exílio

3. A primeira visão

3.1. Tempestade se aproxima; dentro das nuvens, quatro criaturas estranhas, com: asas abertas que se tocavam entre si, quatro rostos cada, acompanhados de uma roda em terra

3.1.1. As asas destas criaturas estranhas seguravam uma plataforma de cristal. Sobre a plataforma, havia um trono. Sentado no trono, uma criatura parecida com um homem que brilhava; envolta dele um fogo que brilhava.

3.1.1.1. Ezequiel subentende o que vê e chama de "figura da glória de Deus" - Deus andando na sua carruagem real

3.1.1.1.1. KAVOD (heb.) = "glória", "pesado" ou "significante". Essa palavra é usada geralmente para descrever a aparência física ou a manifestação da expressão de Deus quando Ele aparece pessoalmente

3.2. O QUE A GLÓRIA DE DEUS ESTÁ FAZENDO NA BABILÔNIA E NÃO NO TEMPLO EM JERUSALÉM?

3.3. Deus chama Ezequiel para o ministério profético contra as más condutas de Israel

4. PRIMEIRO BLOCO (2-11): Ezequiel teria de levar as acusações de Deus contra Israel

4.1. Israel havia quebrado a aliança com Deus - ofereceram lealdade a outros deuses, adoraram diversos ídolos

4.1.1. Viviam num ambiante combinado de grave injustiça social e violência

4.2. Metodologia de Ezequiel: palavras e performances, parábolas e ações estranhas (caps. 4-5)

4.2.1. Construção de um pequeno modelo de Jerusalém e simulação de um ataque contra ela

4.2.2. Remoção do cabelo por completo e cortes com espada

4.2.3. Desempenho do papel do bode espiatório no dia da expiação

4.2.3.1. Deita de lado por cerca de um ano

4.2.3.2. Se alimenta de comidas cozidas sobre fezes

4.2.3.2.1. Um sinal para a alimentação que o povo teria durante o cerco de Jerusalém

4.2.4. Ninguém ouve por causa do coração rebelde e duro

4.3. SEGUNDA VISÃO (caps. 8-11)

4.3.1. É levado ao templo de Jerusalém para andar por ele e ver o que está acontecendo

4.3.1.1. No pátio externo, em frente ao templo, ele vê uma enorme imagem de um ídolo, enquanto os anciãos de Israel adoram outros deuses dentro e fora do templo

4.3.1.2. As mulheres de Israel adorando Tamuz - um deus babilônico

4.3.1.3. A gloriosa carruagem do trono Deus se ergue e se afasta do templo, indo embora para o leste, em direção à Babilônia

4.4. RESPOSTA AO GRANDE QUESTIONAMENTO SOBRE A PRIMEIRA VISÃO (cap. 11)

4.4.1. Por causa das ofensivas práticas idólatras de Israel, Deus deixou o Seu templo, indo embora e os entregou às outras nações para destruição

4.4.2. Em um gesto de amor e misericórdia, Deus não abandona o Seu povo e os acompanha para o exílio na Babilônia, deixando a promessa de que no final do exílio, trará de volta à Jerusalém, o remanescente de Israel e transformará seu coração para ser submisso e obediente ao Senhor

5. SEGUNDO BLOCO (caps. 12-24): Julgamento de Deus sobre Israel

5.1. Coleção de parábolas e discursos para descrever a rebelião e idolatria de Israel

5.1.1. Israel como um graveto queimado e inútil (cap. 15)

5.1.2. Israel como uma esposa rebelde (cap. 16)

5.1.3. Como um leão perigoso e furioso que é capturado (cap. 19)

5.1.4. Israel como duas irmãs promíscuas (cap. 23)

5.2. Ezequiel como advogado (caps. 14, 18, 20)

5.2.1. "A destruição de Israel é merecida", frente a séculos de rebelião e idolatria

5.2.1.1. Nem um justo seria suficiente para impedir a destruição, pois já era tarde demais

5.2.2. A bondade de Deus exige que Ele traga justiça sobre Israel

5.2.3. Eles foram tão longe em suas práticas de rebelião e idolatria, que não conseguiam mais voltar - por isso, o exílio era inevitável

6. TERCEIRO BLOCO (caps. 25-32): Julgamento de Deus sobre outras nações

6.1. Primeiramente sobre as nações ao redor de Jerusalém: Filisteia, Amon, Moabe e Edom

6.2. Depois, os dois estados mais poderosos da região: Egito e Tiro

6.2.1. Os reis destas destes estados viam a si mesmos como deuses, que podiam definir o certo e o errado como queriam

6.2.1.1. Deus os responsabiliza pelo seu orgulho

6.2.1.2. Deus anuncia que vai usar a Babilônia para derrubá-los

6.2.1.3. Vão enfrentar o juízo divino juntamente com as outras nações

6.3. Israel se aliou a estas nações, adotando seus deuses, seus ídolos e suas práticas perniciosas

7. QUARTO BLOCO (Cap. 33): O cerco da Babilônia acabou e o segundo ataque aconteceu

7.1. Um refugiado israelita vindo de Jerusalém dá a notícia ao profeta que Babilônia havia atacado Jerusalém, a cidade caído e o templo destruído

7.1.1. Os duros anúncios de Ezequiel haviam se tornado realidade

8. QUINTO BLOCO (caps. 34-37): Esperança para Israel

8.1. Deus levantará um novo Davi - o Rei Messiânico (cap. 34)

8.2. Deus levantará um novo Israel - o remanescente (cap. 36)

8.2.1. Deus vai remover os corações de pedra, com o Espírito Santo, dará novos corações, de carne, capazes de amar e obedecer a Deus

8.2.1.1. TERCEIRA VISÃO: a substituição do coração de pedra por um novo de carne é exemplificado pelo vale de ossos secos (cap. 37)

8.2.1.1.1. O vale de ossos secos estava representando:

8.2.1.1.2. O Espírito atuando sobre os ossos secos estava representando:

9. SEXTO BLOCO (caps. 38-39): Esperança para as nações

9.1. Deus venceria o mal que havia entre as nações

9.1.1. O mal das nações é personificado por Gogue, governador de Magogue

9.1.1.1. Nome derivado de reinos e terras antigas da genealogia de Gn 10

9.1.1.2. Se refere às nações poderosas de um passado distante

9.1.1.3. Ezequiel tomou Gogue como representante de todo e qualquer reino violento

9.1.1.4. Gogue se aliou a sete nações das quatro direções cardeais - ou seja, representa todas as nações, a exemplo da relação já feita com os reis do Egito e de Tiro

9.1.1.5. Gogue é o representante de todas as piores e mais violentas pessoas da Bíblia

9.1.1.6. Gogue resiste ao plano de Deus de restaurar o Seu povo e busca destruir os israelitas

9.1.2. Deus coloca sua justiça em ação:

9.1.2.1. Contra Gogue:

9.1.2.1.1. Gogue e seus exércitos são consumidos por um tremor de terra, a seguir, são consumidos duas vezes pelo fogo, depois disso, Deus derruba Gogue e seus exércitos no campo, onde ficam caídos por meses

9.1.2.2. De uma vez por todas, contra a maldade humana que arruinou o mundo de Gênesis 1

10. SÉTIMO BLOCO (caps. 40-48): Esperança para toda a criação - uma restauração universal

10.1. Quarta visão (caps. 40-46)

10.1.1. Um novo templo

10.1.1.1. Muito maior, mais majestoso que o de Salomão, com um novo altar e novos sacerdotes e um sistema completamente novo de adoração

10.1.1.1.1. Ezequiel vê um pequeno riacho saindo da porta do templo se dirigindo para fora da cidade, especificamente ao vale do mar morto. Ao longo de seu leito, antes de chegar no mar, o pequeno riacho transforma-se num rio violento, deixando para trás um rastro de árvore e vida. O mar morto se transforma num mar de vida, cheio de plantas e animais.

10.1.2. Uma nova cidade

10.1.2.1. Ezequiel nunca chama esta cidade de Jerusalém

10.1.2.1.1. A cidade chama-se "O Senhor Está Ali" (48.35)

10.1.3. A gloriosa carruagem do trono de Deus volta para dentro do templo em Jerusalém