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BRASIL COLONIAL por Mind Map: BRASIL COLONIAL

1. A SITUAÇÃO DO NEGRO NOS DIAS DE HOJE NO BRASIL

1.1. 132 anos após a abolição da escravatura, os negros ainda sofrem com a desigualdade social no Brasil. De acordo com o Correio Braziliense, artigo publicado em 2018, os negros estão nas piores ocupações, tendo a média de seus salários quase a metade em relação a dos brancos. Enquanto um negro ganha R$ 1.531, um branco recebe R$ 2.757.

1.1.1. Na periferia, se encontra mais pessoas negras do que pessoas brancas. Por exemplo, na Jardim Ângela, um distrito da zona sul do município de São Paulo, 60% da população é negra. Agora, no bairro de Moema, em São Paulo, 5% da população é negra e parda.

1.2. De acordo com o IBGE, 55,8% da população em 2018 se declarou preta ou parda. Entretanto, no estrato dos 10% com maior rendimento per capita, os brancos representavam 70,6%, enquanto os negros eram 27,7%. Entre os 10% de menor rendimento, isso se inverte: 75,2% são negros, e 23,7%, brancos.

1.2.1. - Os negros ainda sofrem com a desigualdade racial, mesmo com a abolição há muitos anos atrás, eles ainda não têm a mesma condição de vida que os brancos têm, nem o mesmo salário e nem os mesmos direitos.

1.3. Analisando os dados do TSE sobre as eleições de 2016, são 29,11% dos prefeitos autodeclarados negros e 70,29% dos candidatos brancos. O mesmo ocorre em outros cargos e também com mulheres negras.

2. SOCIEDADE AÇUCAREIRA

2.1. - Sociedade desenvolvida principalmente na área litorânea do Nordeste brasileiro entre os séculos XVI e XVII.

2.1.1. - Sociedade composta por três grupos sociais: senhores de engenho (possuíam poder social, familiar, político e econômico), homens livres (funcionários assalariados do engenho (capatazes)) e escravos (formavam a base dos trabalhadores nos engenhos de açúcar. Tinham como origem o continente africano, sendo comercializados no Brasil. Era o grupo mais numeroso da sociedade açucareira).

2.1.2. - Sociedade patriarcal: poder concentrado nas mãos dos homens, principalmente, dos senhores de engenho que controlavam e determinavam a vida dos filhos, esposa e funcionários.

2.1.2.1. - Uso de mão de obra escrava de origem africana. Os escravos eram comercializados como mercadorias e sofriam com as péssimas condições de vida oferecidas por seus proprietários.

2.1.2.2. - Posição social determinada pela posse de terras, escravos e poder político.

2.1.2.3. - A desestruturação deste modelo social começou com a concorrência holandesa no comércio de açúcar mundial (final do século XVII). No século XVIII, com o início do Ciclo do Ouro, a região das minas transformou-se no principal centro de desenvolvimento econômico do Brasil.

3. ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL

3.1. - A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros através dos chamados navios negreiros, onde diversas pessoas morreram pela péssima condição que ali apresentava, para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste.

3.1.1. - Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII. Eles executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas. Recebiam péssimo tratamento, comiam alimentos de péssima qualidade e dormiam na senzala. Eles também não podiam praticar sua religião de origem africana e nem seguir sua cultura, mas muitos praticavam de forma escondida. As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, o trabalho doméstico. E, os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.

3.1.1.1. - Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua cultura. E, a escravidão no Brasil, só acabou no ano de 1888, após a decretação da Lei Áurea.