John Locke/ David Hume por Thiago Narcizo e Gustavo S.

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John Locke/ David Hume por Thiago Narcizo e Gustavo S. por Mind Map: John Locke/ David Hume por Thiago Narcizo e Gustavo S.

1. John Locke apresenta uma forte crítica ao inatismo, proposto por Descartes.

2. O que é a sensação para John Locke?

3. Segundo o filósofo, sensação é aquilo que nos dá ideias fora de nós, ou seja, a percepção que nós captamos e produzimos ideias de objetos exteriores. Ex.: perceber que existe um notebook em cima da mesa.

4. O que é reflexão para John Locke?

5. Segundo o pensador, a reflexão é as operações mentais da mente sobre o objeto externo, isto é, uma "reflexão" do que a sensação propôs ao individuo. É a segunda etapa da postulação das ideias, pois a mente formará várias concepções sobre a experiência que lhe ocorreu. Ex.: O notebook possui uma textura lisa, sua tela é brilhosa e machuca aos olhos e contém informações sobre o que é pesquisado.

6. Como John Locke caracteriza a associação de ideias?

7. John defende a sua tese da tábula rasa, ela consiste em que o ser humano nasce isento de ideias e conhecimento, um papel em branco e, a medida que vivencia e experimenta situações, tem-se a formação das ideias e dos conhecimentos.

8. Para John Locke, as ideias só podem surgir através das experiências, dessa forma conseguimos enxergar a sua "linha de produção". Para se ter uma ideia é necessário passar pela sensação, isto é, se ter uma experiência sobre um objeto exterior. Após a sensação, o indivíduo terá que passar por diversas análises sobre o objeto exterior para que no final, ele possa formar uma concepção, a reflexão. Ex.: O indivíduo percebe um objeto em cima da mesa, consequentemente, observa, toca, escuta e busca com os sentidos informações. Depois, inicia os trabalhos mentais, considera que o ele tem uma textura lisa, uma tela de brilho intenso, teclas quadradas e espaçadas etc. Com isso, ele percebe que o objeto exterior é um notebook e, por conseguinte, forma uma ideia.

9. O Conhecimento intuitivo

10. O conhecimento intuitivo é o conhecimento mais seguro do ser humano. Ele consiste entre a comparação de ideias opostas ou semelhantes a fim de caracterizar um objeto exterior, isto é, avaliar que uma aranha e um cachorro são coisas opostas, pois a sensação que ambos os animais nos produzem são diferentes, consequentemente, as ideias também são, sendo no fim, a formação de um conhecimento lógico

11. O conhecimento demonstrativo

12. O conhecimento demonstrativo é caracterizado quando a mente necessita de ideias subsidiárias para confirmar o conhecimento. Por exemplo, para considerar uma espécie de cachorros foi necessário uma análise além de aparências como a raça salsicha, quadrupede, pequeno/ médio porte e outras características fisiológicas. A raça Shih-tzu também é um cachorro que possui uma anatomia fisiológica parecida com a raça salsicha e qualidades nem um pouco parecidas que as difere. Essas análises feita pela mente define o pensamento demonstrativo.

13. Ideia, para Hume, seria o que se obtém com o processo de percepção ou com o processo de associação de ideias. A ideia seria o conhecimento obtido após certos processos. Pode-se dizer que a ideia está relacionada a um conceito mais distante e abstrato, tornando-os menos tangíveis. Um exemplo de ideia pode ser ter a noção de um papagaio com uma asa azul e com outra asa verde que foi visto há um bom tempo. Devido a essa distância e peculiaridade, não é possível perceber ao certo uma "força" nessa ideia.

14. Para o autor, impressão é o início de todo conhecimento recente, isto é, não é possível estabelecer um conhecimento sem antes haver um contato com os sentidos. Vale ressaltar que, para ser uma impressão, é necessário ter percebido o fenômeno em um tempo recente. Um exemplo disso seria tocar em uma parede áspera e, por conseguinte, formular o conhecimento de o que seria algo áspero. Nesse caso, a impressão seria sentir o áspero.

15. O modelo cartesiano de mente pensante de Descartes é posto em xeque uma vez que não se pode ter uma impressão introspectiva, pessoal, sem o intermédio dos sentidos, das sensações. Não tem, de acordo com Hume, como obter uma impressão pessoal sem algum tipo de percepção.

16. David Hume questiona o conceito de causalidade, porquanto ele quer saber não de fato a eficácia do conceito de "causa-efeito", mas sim quer saber como tal conceito está tão presente e forte nas mentes humanas. Ele relaciona tudo isso a um hábito, uma questão de comodidade do ser humano, que, muitas vezes, está associada a um padrão e a uma relação de leis naturais obtidas através das sensações e dos sentidos. Todavia, a experiência mostra uma relação simples entre eles, ainda sem mostrar uma ligação de "causa-efeito", não mostra uma relação concreta. Dessa forma, não seria decerto uma causalidade.

17. A associação de ideias, ou simplesmente a observação do modo de operar da nossa mente, funcionava como uma fonte alternativa de formação de ideias que o ser humano possui. Hume utilizou uma analogia com átomos e as forças que os atraem e os repelem, sendo as percepções os átomos e as associações as forças. Com isso, ele quis dizer que as percepções quando são unidas ou separadas podem dar origem a novos conceitos ou a novas ideias. Um exemplo seria juntar a percepção da cor roxo e de um cachorro. Ao juntar essas duas noções, pode-se ter como resultado um cachorro roxo sem mesmo nunca tê-lo visto de fato.

18. David Hume era conhecido por trazer a questão do ceticismo à tona ao suspender o juízo em questões inclusive experimentais. O autor utilizava a percepção em uma linha cronológica, que, quanto mais recente fosse originada (impressão), mais forte e clara seria, enquanto dizia que, quanto mais antiga fosse originada (ideia), menos força e clareza teria. Tudo isso se coaduna com o protagonismo que as sensações possuem na filosofia de Hume, a qual era o ponto de partida para o conhecimento.

19. O Empirismo cético por David Hume

20. A Impressão para Hume

21. O conceito de Ideia para Hume

22. Crítica à ideia da causalidade por Hume

23. Crítica à identidade pessoal por Hume

24. Hume e a associação de ideias