TRADUÇÃO AUDIOVISUAL

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TRADUÇÃO AUDIOVISUAL por Mind Map: TRADUÇÃO AUDIOVISUAL

1. LEGENDAGEM - Transcrição da narração ou diálogo

1.1. - Limite de caracteres, tempo de exibição. quantidade de texto; - Velocidade de leitura; - Intervalo entre um a legenda e outra; - Leitura simples e direta; - Redução textual; - Proximidade com o personagem (sotaques diferentes).

1.1.1. INTRALINGUAL - quando LA é a mesma da LO. Ex: legenda para deficientes auditivos. - Informações textuais e sonoras para ambientação da cena.

1.1.2. INTERLINGUAL - Quando a LO é diferente da LA

1.1.3. ABERTA - Não opcional

1.1.4. FECHADA - Opcional. Ex: Para deficientes, interlingual.

2. DUBLAGEM - Transferência linguística oral

2.1. - Limite de caracteres; - Sincronismo labial; - Recriação de emoções; - Valoriza a língua doméstica; - Mais acessível; - "Destrói" a performance original do ator.

3. OS PROBLEMAS DA NÃO-EQUIVALÊNCIA NA TRADUÇÃO E AS ESTRATÉGIAS DE TRADUÇÃO APRESENTADOS POR MONA BAKER

3.1. 1 - FALTA DE EQUIVALÊNCIA AO NÍVEL DA PALAVRA - A LA não possui um equivalente direto para uma palavra no TO; - LO pode expressar um conceito desconhecido na cultura- alvo (religioso ou social); - LO não ser lexicalizado na LA. - LA pode fazer mais ou menos distinções quando ao significado do que a LO; -LA não possui um hiperônimo ou hipônimo; - Diferenças nas perspectivas física ou interpessoal; - LA pode tero mesmo significado proposto da LO, mas significado expressivo diferente; - Empréstimo no TO pode não ter um significado na LA.

3.1.1. SIGNIFICADO PROPOSTO - Relação entre o significado e aquilo a que esse significado se refere ou descreve num mundo real ou imaginário.

3.1.2. SIGNIFICADO EXPRESSIVO - Se refere aos sentimentos ou à atitude do falante e não àquilo a que as palavras e locuções se referem.

3.1.3. ESTRATÉGIAS USADAS PELOS TRADUTORES

3.1.3.1. PALAVRA MAIS GENÉRICA - Mais comum; - funciona em quase todas as línguas.

3.1.3.2. PALAVRA MAIS NEUTRA - Opta por uma palavra mais geral para evitar erro.

3.1.3.3. SUBSTITUIÇÃO CULTURAL - Substituir o termo específico da LO por um da LA que não transmite o mesmo significado proposto, mas que pode ter um impacto similar na LA; - Leitor pode se identificar melhor.

3.1.3.4. EMPRÉSTIMO/ EMPRÉSTIMO COM EXPLICAÇÃO - Itens específicos de cultura, conceitos modernos e modismos linguísticos; - Empréstimo com explicação é muito útil quando for repetido várias vezes.

3.1.3.5. PARÁFRASE - Conceito da LO não está lexicalizado na LA.

3.1.3.6. OMISSÃO - Expressão não é vital para o desenvolvimento do texto.

3.2. 2 - A EQUIVALÊNCIA ACIMA DO NÍVEL DA PALAVRA - Quando as palavras começam a se juntar com outras para formar trechos de linguagem; - Dificuldade em achar equivalências para determinados trechos da LO que possuem modelos lexicais diferentes na LA.

3.2.1. ESTRATÉGIAS USADAS PELOS TRADUTORES

3.2.1.1. EM RELAÇÃO À COLOCAÇÃO - Interferência da sua língua materna quando a colocação lhe parece familiar uma vez que possui uma forma correspondente na LA; - Fornecer uma colocação que fosse típica na LA, preservando, ao mesmo tempo, o significado associado à colocação da LO.

3.2.1.2. EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS E EXPRESSÕES FIXAS - Pouca ou nenhuma variação na forma; - Dificuldade em reconhecê-las e interpretá-las corretamente.

3.2.1.2.1. INTERPRETAÇÃO LITERAL RAZOÁVEL E SEU SIGNIFICADO NÃO ESTÁ SINALIZADO NO TEXTO

3.2.1.2.2. LA TEM UM EXPRESSÃO QUE PARECE EQUIVALENTE, MAS POSSUI SIGNIFICADO DIFERENTE

3.2.1.2.3. PRINCIPAIS DIFICULDADES

3.2.1.2.4. SOLUÇÃO

3.3. 3 - EQUIVALÊNCIA GRAMATICAL - LA tem uma categoria não existente na LO; - Detalhes omitidos na LO precisam ser especificados na LA.

3.3.1. NÚMERO - Omitir; - Codificar.

3.3.2. GÊNERO - Distinção é mais relevante quando é um pessoa e não animal ou objeto.

3.3.3. PESSOA - Dimensão de número. gênero, grau de formalidade.

3.3.4. TEMPO E ASPECTO VERBAL - Diferenças de tempo e aspecto existentes entre as línguas.

3.3.5. VOZ - Passiva e ativa tem funções diferentes em cada idioma.

3.4. 4 - EQUIVALÊNCIA TEXTUAL: ESTRUTURAS DE INFORMAÇÃO E TEMA

3.4.1. ABORDAGEM DA HALLIDAY - Toda oração diz alguma coisa (rema) sobre alguma coisa (tema) - Tema: assunto da oração; - Rema: o que o falante diz sobre o tema, o objetivo do discurso.

3.4.1.1. ESTRUTURAS MARCADAS OU NÃO-MARCADAS - Ex: Posição dos adjetivos em inglês.

3.4.1.2. GRAU DE EXPECTATIVA OU FALTA DE EXPECTATIVA - Ex: Complemento em posição inicial em uma oração em inglês.

3.4.1.3. QUANTO AO QUE É "NOVO" E AO QUE É "DADO" - Dentro de um contexto linguístico e situacional; - Uma informação que o falante considera como já de conhecimento do ouvinte e uma informação nova que o falante deseja transmitir para o ouvinte.

3.4.2. ESTRATÉGIAS PRINCIPAIS

3.4.2.1. A) Preservar a estrutura temática do TO sem distorcer o conteúdo do TA.

3.4.2.2. B) Utilizar um método de desenvolvimento para o TA que mantenha um sentido de continuidade caso a estrutura temática do TO não possa ser reproduzida de modo natural no TA.

3.4.2.3. C) Utilizar o modelo da Escola de Praga

3.4.3. A ABORDAGEM DA ESCOLA DE PRAGA

3.4.3.1. TEORIA FSP (functional sentence perspective) - A mesma estrutura pode adquirir perspectivas diferentes, dependendo do propósito da comunicação.

3.4.3.1.1. DINAMISMO COMUNICATIVO (communicative dynamism — CD) - A comunicação linguística não é estática, mas um fenômeno dinâmico; - Dependem ou independem do contexto.

3.4.3.1.2. TENSÃO ENTRE A ORDEM DAS PALAVRAS E SUA FUNÇÃO COMUNICATIVA

3.4.3.2. ESTRATÉGIAS PARA MINIMIZAR O DESLOCAMENTO LINEAR - Minimizar a tensão entre a sintaxe e a função comunicativa.

3.4.3.2.1. MUDANÇA DE VOZ - Mudança da forma sintática do verbo para alcançar uma sequência diferente de elementos.

3.4.3.2.2. MUDANÇA DE VERBO - Substituir o verbo por um outro que tenha um significado similar, mas que possa ser usado em uma configuração sintática diferente.

3.4.3.2.3. SUBSTANTIVAÇÃO - Substituir uma forma verbal por uma nominal.

3.4.3.2.4. EXTRAPOSIÇÃO - Mudança da posição de uma oração inteira dentro da frase.

3.5. 5- EQUIVALÊNCIA TEXTUAL: COESÃO - As dificuldades e estratégias de tradução ao nível do texto, focando a coesão.

3.5.1. REFERÊNCIA - Relação de identidade que se mantém entre duas expressões linguísticas.

3.5.2. SUBSTITUIÇÃO E ELIPSE -Relações gramaticais.

3.5.2.1. Substituição: um item, ou mais, é ou são substituídos por um outro ou por vários.

3.5.2.2. Elipse: omissão de um item.

3.5.3. CONJUNÇÃO - Uso de marcadores formais para relacionar frases, orações e parágrafos entre si.

3.5.4. COESÃO LEXICAL - Corresponde ao papel interpretado pela seleção de vocabulário na organização de relações dentro de um texto.

3.6. 6 - EQUIVALÊNCIA PRAGMÁTICA - Estudo da língua em uso, do significado, não da maneira gerada pelo sistema linguístico, mas da maneira transmitida e manipulada pelos participantes de uma situação comunicativa.

3.6.1. COERÊNCIA

3.6.1.1. Os trechos das línguas são ligados por meio de dependências de significado e de conceitos.

3.6.1.2. Um texto é resultado da interação entre o conhecimento apresentado no texto e o conhecimento de mundo já adquirido pelo leitor, influenciado por uma variedade de fatores tais como idade, sexo, raça, nacionalidade, educação, ocupação e afiliações políticas e religiosas.

3.6.1.3. Depende da habilidade do leitor de entendê-lo ao relacioná-lo com o que já conhece ou com um mundo familiar, real ou fictício.

3.6.2. IMPLICATURA - Como se pode entender além do que está realmente dito, o que o falante quer dizer ou sugere ao invés do que literalmente diz.

3.6.3. COERÊNCIA, IMPLICATURA E ESTRATÉGIAS

3.6.3.1. Identificar uma referência é interpretar as associações pretendidas no contexto.

3.6.3.2. A polidez nas culturas segue diferentes normas de comportamento. O sexo, a religião e defecação são assuntos considerados tabus em muitas sociedades, mas não necessariamente na mesma proporção, por isso, em algumas traduções, ser polido pode ser bem mais importante do que ser exato.

3.6.3.3. Ordem temporal que é uma ordenação universal da narração, mas há outros tipos. Fatores físicos e emocionais também influenciam as estratégias de ordenação.

3.6.3.4. A percepção do que é social e textualmente adequado ou normal para o usuário da língua, com o que o leitor está preparado para aceitar como um comportamento adequado, linguisticamente ou não, em uma dada situação.

3.6.3.5. Modos de se dirigir aos outros, incluindo o uso de títulos pessoais e ocupacionais, várias combinações de primeiros nomes e sobrenomes, o uso de apelidos e de termos de afeto.

3.6.3.6. O tradutor pode não dominar o assunto tão bem quanto o autor, mas pode saber mais que o leitor.

3.6.3.7. O autor/tradutor deve estar sempre atento aos conhecimentos do leitor-alvo para um texto/tradução atender todas as expectativas desse leitor.