1. Sua definição consiste em: ausência do fio, rarefacções e queda dos pelos;
2. Pode ter caráter transitório (ex: alopecia não cicatricial) ou definitivo (ex:alopecia cicatricial).
3. Pode atingir de forma: localizada: parte mais delimitada (focal) ou generalizada: uma região ou o corpo todo (global ou difusa)
4. A alopecia pode ser:
4.1. Congênita: hereditárias ou não, que determinam a redução ou ausência de pelos.
4.2. Adquiridas:obtida ao longo da vida podendo ser cicatricial ou não cicatricial
5. IMPORTANTE!!
5.1. Na alopecia cicatricial ocorre uma alteração no ciclo biológico dos cabelos em 4 formas básicas ( alteração do tempo de duração nas fases, transformação rápida da fase anágena para a fase telógea, o cabelo é eliminado ainda na sua fase de crescimento d o folículo piloso é totalmente destruído.) ja ná alopecia não cicatricial ocorre uma involução do folículos.
6. Tricotilomania: Tipo de alopecia traumética
6.1. Público predominante: pessoas que arrancam cabelo de forma consciente ou inconsciente;
7. Tricograma: análise microscópica do cabelo que observa alterações fisiológicas e anatômicas em determinado momento do ciclo.
8. Cicatricial
8.1. Desordem inflamatória rara no couro cabeludo que acarreta a perda irreversível do folículo piloso;
8.1.1. O processo inflamatório destrói as células do bulge, tornando o folículo incapaz de se regenerar.
8.2. Podem ser provocadas por distúrbios cutâneos
8.2.1. Primárias: o folículo parece ser o alvo principal do processo inflamatório. Secundárias: o folículo é destruído em função em consequência a um processo inflamatório mais extenso, não dirigido especificamente a ele.
8.3. O diagnóstico pode ser concedido por:
8.3.1. Tricoscopia: Permite a análise mais detalhada do fio e do couro cabeludo, amplificando as imagens.
8.4. Líquen Plano Pilar (LPP): Pode ser dividido em 3 grupos pautado na sua apresentação clínica;
8.4.1. Líquen plano pilar clássico
8.4.2. Alopecia frontal fibrosante
8.4.3. Graham- Little
8.4.4. Todos os subgrupos apresentam as mesmas características histopatológicas.
8.5. Tipos de alopecia cicatricial:
8.5.1. Líquen Plano Pilar (LPP):lesões do couro cabeludo são placas, acometendo com mais frequência as regiões parietais e o vértice;
8.5.1.1. Sintomas e sinais: aumento da queda diária dos cabelos, prurido, dor ou queimação (podem ser referidos ardor e sensibilidade), escamas e eritema;
8.5.1.1.1. Público atingido: Maior incidência em mulheres na faixa etária entre 40 a 70 anos;
8.5.2. Alopecia fibrosante frontal (AFF):aparece como uma faixa sem óstios foliculares de largura variável de 1 a 6cm;
8.5.2.1. Sintomas e sinais:sobretudo pele recessão da linha de implantação frontoparietal do couro cabeludo e é típico a perda de pelos das sobrancelhas.
8.5.2.1.1. Público atingido:predominantemente mulheres pós menopausa.
8.5.3. Síndrome Graham - Little: rara
8.5.3.1. Sinais e sintomas:Alopecia cicatricial de couro cabeludo; Perda de pelos axilares e pubianos; Ceratose pilar dispersas em tronco e membros;
8.5.4. Alopecia Cicatricial Centrífuga Central (ACCC):hábitos de cuidados com os cabelos como tração, calor e processamentos químicos;
8.5.5. Pseudopelada de Brocq: placas múltiplas e discretas em pequenas áreas do couro cabeludo, pode permanecer localizada ou evoluir de forma lenta e gradual;
8.5.5.1. Sintomas e sinais: As áreas formam uma trilha (aspecto de pegadas na neve) descritas com contorno irregular, lisas, brilhantes, atróficas e ausência de inflamação significativa;
8.5.5.1.1. Alopecia Mucinosa: as células do folículo piloso produzem uma quantidade anormal de mucina, causando uma variedade de lesões na pele, incluindo perda de cabelo e cicatrizes;
8.5.5.1.2. Público predominante:Afeta principalmente mulheres entre 30 e 50 anos.
8.5.6. Lupus Eritematoso Cutâneo Crônico (LECC): placas ovaladas únicas ou múltiplas de vários tamanhos podem ser observadas em associação a eritema, descamação, atrofia, telangiectasias e alterações pigmentares;
8.5.6.1. Sintomas e sinais: Atingi preferencialmente as áreas expostas à luz solar, podendo o individuo relatar um agravamento após exposição.
8.5.7. Queratose Folicular Espinhosa Decalcaste: afecção rara, caracterizada por extensa hiperqueratose folicular com alopecia cicatricial;
8.5.7.1. Sintomas e sinais: quadro marcante da doença é a alopecia cicatricial do couro cabeludo e dos supercílios;
8.5.7.1.1. Público predominante:Pode ser genética ou ainda muitos casos acontecem esporadicamente; Iniciam-se na infância, exacerbando-se na adolescência;
8.5.8. Foliculite Decalcaste: Forma rara e crônica de alopecia cicatricial;
8.5.8.1. Sintomas e sinais: O couro cabeludo mostra áreas irregulares ou difusas de lesões como pápulas e pústulas no vértice e região occipital que com a evolução do processo inflamatório muitas vezes se unem para formar áreas exsudativas com crosta;
8.5.8.1.1. Os sintomas incluem dor, queimação, coceira e sangramento nas áreas acometidas e pode vir acompanhado de história de dermatite seborreica antiga; Vários ou muitos cabelos (em tufos) podem ser vistos saindo e um único folículo.
8.5.9. Foliculite Dissecante: Rara e começa com nódulos inflamatórios na região occipital, pode vir acompanhado de abscessos e fístulas, que progridem para alopecia, cicatrizes hipertróficas e queloidianas no couro cabeludo;
8.5.9.1. Sintomas e sinais: Acredita-se que seja resultado da oclusão da unidade pilossebácea, com isso levaria a retenção da secreção sebácea, que sofreria inflamação e infecção;
8.5.10. Foliculite Queloidiana: Surge inicialmente com pápulas e pústulas na nuca e região occipital;
8.5.10.1. Sintomas e sinais:essas manifestações provocam muito prurido e, em alguns indivíduos, podem até causar dor; Com o passar do tempo torna-se sem pelos e as cicatrizes tornam-se queloides;
8.5.10.1.1. Público predominante: Possui maior incidência em homens e afrodescendente;
8.5.11. Foliculite Neurótica: Apresenta lesões foliculares superficiais situadas na abertura do folículo, de cor amarelo parda, recoberto por crostas escuras ou quase preta que, depois de algum tempo, passa a abranger toda a lesão;
8.5.11.1. Sintomas e sinais: Acompanhada de prurido constante; A erupção é acompanhada por fibrose e deixa cicatriz;
8.5.12. Dermatose Pustular Erosiva: doença inflamatória rara do couro cabeludo;
8.5.12.1. Sintomas e sinais:caracterizada por pústulas, erosões e crostas que levam à alopecia cicatricial;
8.5.12.1.1. Público predominante: Idosos
9. Não Cicatricial
9.1. Temporárias e Reversíveis;
9.1.1. Nesta temos a entrada precoce dos folículos na fase telógena;
9.2. Tipos de alopecia não cicatricial:
9.2.1. Eflúvio Telógeno: tipo comum de queda. Retirando a cauda,o eflúvio cessará após alguns meses.
9.2.1.1. Pode ser:
9.2.1.1.1. Agudo: ocorre 2 a 4 meses antes do quadro; alteração do ciclo capilar;
9.2.1.1.2. Crônico: Não está associado a um fator desencadeante, visto que a queda capilar é continuada e ocorre por longos períodos;
9.2.2. Alopecia androgenética AAG: alteração do ciclo capilar que leva a miniaturização folicular progressiva, convertendo os fios de cabelos terminais em fios velus (mais finos, curtos e hipopigmentados);
9.2.2.1. Público predominante: É a forma mais comum de alopecia em ambos os sexos;
9.2.2.1.1. Sintomas e sinais:miniaturização progressiva dos fios;Trata-se de uma condição hereditária e andrógeno dependente;
9.2.3. Eflúvio Anágeno:Queda abrupta dos cabelos ainda na fase anágena;
9.2.3.1. Sintomas e sinais: Perda capilar intensa, evoluindo para a rarefação total em alguns dias;
9.2.3.1.1. Causas: quimioterapia sistêmica e radioterapia no couro cabeludo, intoxicação por substâncias, deficiência proteica grave, dentre outras causas;
9.2.4. Alopecia Androgenética Masculina:nicia-se pela perda de cabelos na linha frontal do couro cabeludo, resultando no recuo da linha capilar, seguindo da perda capilar no vértex e região frontal, poupando a linha occipital;
9.2.4.1. Alopecia Areata - AA:Afecção crônica, notam-se áreas bem delimitadas de perda brusca e completa,ormalmente é reversível.
9.2.4.1.1. Causa: considerada uma doença multifatorial autoimune, genética e emocional;
9.2.4.1.2. Pode também ser classificada de acordo com padrão e extensão:
9.2.4.1.3. Causas:causado por prender o cabelo repetitivamente com muita força;
9.2.4.2. Hereditária;
9.2.4.2.1. Ocorre com a alteração do ciclo capilar (diminuição da fase anágena e aumento telógena), os fios se tornam mais curtos, finos e claros.
9.2.5. Alopecia Androgenética Feminina:Conhecida como calvície padrão feminino, alopecia de padrão feminino, calvície comum e calvície clássica;
9.2.5.1. Causas: perda capilar ocorrendo em mulheres geneticamente predispostas (menopausa aumenta a chance);
9.2.5.1.1. perda e miniaturização progressiva dos pelos do couro cabeludo;Fios se tornam mais curtos e finos e ocorre o decaimento.
9.2.6. Alopecia de tração:Decorrente do tracionamento excessivo dos fios
9.2.7. Quebra capilar Alopecia traumáticas:Decorrente de ações físicas, químicas ou mecânicas sobre o couro cabeludo;
9.2.7.1. Causas: cosméticos (alisamento, coloração escova progressiva), queimaduras cirurgias, infecções, dentre outras;
9.2.7.1.1. Sintomas e sinais: apresenta cabelos normais de diferentes comprimentos na região afetada, podendo haver alopecia total (queimaduras).