1. Teoria Organísmica
1.1. Kurt Goldstein (1878-1965)
1.1.1. Criou uma teoria holística do organismo, com base na teoria da Gestalt que influenciou profundamente o desenvolvimento da Gestalt-terapia. Seu livro mais importante é "O Organismo" (1934).
1.2. Princípio da homeostase - Organismo: necessidades específicas a serem atendidas para viver – autorregulação.
1.3. Sintoma – organismo integrado.
1.3.1. O organismo é um todo, composto por subsistemas organizados.
1.3.1.1. O organismo é influenciado pelo meio, porém, com tendência natural à evolução, crescimento e equilíbrio.
1.3.1.2. Uma só unidade, o que acontece em uma parte, afeta o todo
2. Teoria Holística
2.1. • Tudo é um todo • Tudo muda • Tudo está relacionado a tudo
2.1.1. Tudo é um todo: • O todo é uma síntese ou unidade de partes tão juntas que ele afeta as atividades e interações daquelas partes, imprimindo nelas um caráter especial e as faz diferentes daquilo que elas tinham sido antes, em uma combinação destituída de tal unidade ou síntese.
2.1.2. Tudo muda: • É a lei da impermanência. Tudo muda ou nós mudamos sempre. E sempre mudamos tudo.
2.1.3. Tudo está relacionado a tudo: • Somos seres de relação. Nenhum gesto, nenhuma ação é, por si só, isolada. Tudo repercute no universo. • Tudo afeta tudo. • Isso traz a questão da responsabilidade, da liberdade, da ética da ação, que encerra, ao mesmo tempo, a complexa questão da escolha.
3. Teoria de Campo
3.1. Kurt Lewin (1890-1947)
3.1.1. Ganhou destaque como psicólogo social pelo estudo referente à dinâmica grupal.
3.1.2. Principal conceito - Espaço vital.
3.2. O comportamento (C) se dá em função (f) da relação entre a pessoa (P) e o ambiente (A).
3.2.1. 1. Criação de necessidade gera um desequilíbrio e por sua vez uma tensão no espaço vital. 2. Em busca de satisfação, a pessoa pode se deparar com as barreiras que bloqueiam este acesso (Valência Negativa). 3. Objeto desejado naquele momento (Valência Positiva). 4. Quando a pessoa consegue passar pela barreira, há a satisfação e se estabelece o equilíbrio novamente.
3.3. CAMPO: espaço de vida da pessoa, onde todo comportamento é concebido e modificado.
3.3.1. O comportamento só pode ser compreendido e modificado conforme as relações entre pessoa e meio.
3.4. Não existe linearidade causal entre passado e presente.
3.5. O mundo que percebemos tem, além da dimensão física ou material, uma dimensão vital e outra humana, capaz de simbolização, que cria, compartilha e comunica sentidos e significados, construindo uma realidade sociocultural.
4. Gestalt-terapia
4.1. "dar forma, dar uma estrutura significante" (Ginger e Ginger, 1995).
4.2. é uma abordagem Humanista, Existencial-Fenomenológica
4.3. Friedrich Salomon Perls (Fritz Perls), mentor da Gestalt-terapia
4.4. Filosofias de base: • Humanismo • Existencialismo • Fenomenologia
4.4.1. Teorias de base: • Psicologia da Gestalt • Teoria Organísmica • Teoria Holística • Teoria de Campo
4.4.1.1. Experiências vivenciadas pelo fundador: • Psicanálise • Teoria Reichiana • Filosofias Orientais
4.4.1.1.1. Psicanálise
4.4.1.1.2. Psicologia Corporal
4.4.1.1.3. Taoísmo
4.4.1.1.4. Zen - Budismo
4.5. Principais teóricos: Christian von Ehrenfels (1859 – 1932) Felix Kruger (1874 – 1948) Wolfgang Köhler (1887 – 1967) Kurt Koffka (1887 – 1967)
4.6. Foco dos estudos – Percepção, aspectos subjetivos, memória e aprendizagem.
4.7. Teoria da Gestalt – Conjunto de princípios para explicar a organização perceptiva, ou a forma como a mente agrupa pequenos objetos para formar outros maiores.
4.7.1. Organização perceptual será sempre tão boa quanto as condições reinantes o permitirem
4.7.1.1. A percepção depende de certos padrões formados pelos estímulos e da organização da experiência.
4.7.2. Certas formas só podem ser compreendidas se já a conhecermos, ou se tivermos consciência prévia de sua existência.
4.7.3. Encontrou determinadas leis que regem a percepção humana das formas, facilitando a compreensão das imagens e ideias.
4.8. Leis da Gestalt: • Fechamento • Proximidade • Continuidade • Semelhança • Figura-Fundo
4.8.1. Fechamento: tendência a completar os elementos faltantes de uma figura a fim de formar uma totalidade, garantindo uma melhor compreensão e visualização do objeto.
4.8.2. Proximidade: tendência perceptiva em agrupar os elementos mais próximos entre si.
4.8.3. Continuidade: tendência a criar um direcionamento para as figuras, uma fluidez, um contínuo.
4.8.4. Semelhança: tendência perceptiva em agrupar os elementos mais semelhantes entre si.
4.8.5. Figura – Fundo: tendência a organizar o todo em figura e fundo.
4.8.5.1. A figura não é uma parte isolada do fundo, ela existe no fundo
4.8.6. Simplicidade: simetria, simplicidade e estabilidade das formas, elevado equilíbrio e nitidez na visualização da forma.
4.9. Todo-parte: • Quando nos deparamos com algo, a nossa percepção o capta como um todo e a seguir percebemos suas partes.
4.9.1. O cliente é um todo. Deve-se prestar atenção a este todo, mesmo quando ele fala de uma só parte sua