1. O tratamento consiste inicialmente em mudanças na formulação das dietas terapêuticas. A restrição de fósforo e sódio, a diminuição da quantidade de proteína e a adição de vitaminas do complexo B e ácidos graxos, são algumas das características dessas dietas.
2. Tem como manifestações clinicas a noctúria, anorexia e perda de peso, emese, pelo seco e opaco, desidratação, úlceras orais, palidez de mucosas e osteodistrofia fibrosa (mandíbula de borracha).
3. * Muito importante lembrar!!! O aumento da pressão arterial pode causar lesão em outros órgãos, como articulações, olhos e no sist. cardiovascular. A hipertensão aumenta ainda mais a proteinuria, levando a lesões renais (alem de ser um indicativo). Portanto, devemos diminuir a pressão e a proteinuria.
4. Correção de distúrbios eletrolíticos.
5. Hidratação: o animal deve ter acesso livre à água de boa qualidade em todo tempo. Fluidos subcutâneos podem ser administrados pelos proprietários e a fluidoterapia intravenosa em ambiente hospitalar também pode ser muito benéfica e deve ser calculada com base na manutenção, reposição e perdas adicionais.
6. Tratamento da hipertensão arterial sistêmica, todos os pacientes com doença renal devem ter a pressão arterial aferida periodicamente.
7. Tratamento da hipovitaminose D, ocorrer em cães nos estádios 3 ou 4 da DRC. O tratamento com calcitriol é recomendado ativando a vitamina D, quando administrado via oral, pode reduzir as concentrações de PTH e promover melhora clínica nos animais. No entanto, estudos controlados com seu uso ainda são escassos.
8. Diálise Peritoneal
9. Tratamento da hiperfosfatemia, é resultante de três fatores principais: a ingestão excessiva de fósforo, a redução da excreção renal do fósforo e o estado da remodelação óssea. A restrição de fósforo na dieta tem se mostrado importante para retardar a progressão da DRC.
10. Para estabelecer um plano de tratamento é necessário observar quatro pontos principais: o tratamento deve ser adequado ao paciente, apropriado para as habilidades e recursos dos proprietários, benéfico para o doente e baseado em evidências.
11. A indicação mais comum da diálise peritoneal é a injúria renal aguda (IRA), embora a utilização para pacientes crônicos também seja utilizada.
12. Procedimento da diálise peritoneal consiste na introdução do dialisato na cavidade abdominal e, por meio de difusão e convecção, o próprio peritônio do paciente funciona como uma membrana semipermeável.
13. Algumas das contraindicações para realização da diálise peritoneal são: trauma da parede abdominal, infecções, aderências peritoneais, estado catabólico severo, cirurgia abdominal recente e ascite grave.
14. É uma doença degenerativa mais comum em cães e gatos idosos (embora possa ocorrer em qualquer idade), que se caracteriza pela deficiência estrutural ou funcional dos rins
15. Por se tratar de uma doença progressiva e irreversível, o objetivo do tratamento da DRC não é a cura do paciente, mas sim promover o retardo na progressão da doença e uma boa qualidade de vida.
16. O tratamento deve se basear de acordo com o estadiamento da doença, que é dividido em 4 etapas:
17. Etapa 1: animal nao azotemico. Outra anormalidade renal, está presente proteinuria, alteração renal em US e diminuição da densidade urinária.
18. Etapa 4: Sinais clínicos e crises uremicas.
19. Nutrição e dieta: o mais importante é manter o suporte nutricional deste animal, já que em muitos casos se apresenta anoréxico e com inapetência. Restrição de proteína na dieta; aumentar a qualidade e digestibilidade das proteínas que forem fornecidas.
20. Ocorre acidose metabólica devido à retenção de ácidos que deveriam ser secretados pelos rins, contribuindo para complicações da uremia como: perda de massa magra, letargia e depressão. A restrição de proteína na dieta pode ajudar a reduzir a acidose e agentes alcalinizantes também podem ser suplementados na dieta, como citrato de potássio ou bicarbonato de sódio.
21. Tratamento da proteinúria, realizado com a restrição de proteína dietética.
22. Tratamento da anemia.
23. Hemodiálise, é um método terapêutico que utiliza circulação extracorpórea a fim de aliviar azotemia e normalizar anormalidades hídricas, eletrolíticas e ácido-base. Pode ser feito de ou três vezes por semana por tempo indeterminado, a fim de aliviar os sintomas da uremia e dar melhor qualidade de vida para o animal.
24. Cada sessão de hemodiálise pode eliminar pequenas moléculas dialisáveis como ureia, creatinina, fósforo, eletrólitos e certas drogas e toxinas.
25. Controle das lesões do TGI, utilizam-se antagonistas como a ranitidina. As hemorragias gastrintestinais devem ser evitadas utilizando protetores gástricos, como também o Omeprazol.
26. Etapa 2: Azotemia leve. Sinais clínicos leves ou ausentes. Etapa 3: Azotemia moderada. Sinais clínicos podem estar presentes.
