Neurociência na formação docente
por Jessica Passos
1. Introdução
1.1. Compreensão de como o cérebro funciona => melhor entendimento da aprendizagem e consequentemente aprimoramento da mudança didática.
1.2. Uma visão contemporânea em que se tem a necessidade de revisão das estruturas curriculares dos cursos de formação de professores. (inserção de disciplina ou restruturação de disciplina existente).
1.2.1. Disciplina que aborde de maneira mais profunda e integrada sobre a biologia do cérebro com os aspectos mais pedagógicos do ensinar e aprender.
1.3. Professor proporcionando condições indispensáveis para que o aprendiz desenvolva a inteligência e não a simples memorização.
2. Interlocução entre neurociência e aprendizagem
3. Cérebro e Aprendizagem
3.1. A aprendizagem decorre do processamento e elaboração das informações oriundas das percepções no cérebro.
3.2. Plasticidade do cérebro: capacidade de agregar dados novos a informações já armazenadas na memória, estabelecendo relações entre o novo e o já conhecido e reconstruindo aquilo que já foi aprendido, num reprocessamento constante das interações advindas da percepção.
3.3. É importante oferecer experiências ricas em estímulos e fomentar atividades intelectuais para promover a ativação de novas sinapses.
3.3.1. A aprendizagem é proporcionada pela plasticidade do cérebro e sofre influência do ambiente.
3.4. A memória pode ser vista como o conjunto de processos neurobiológicos e neuropsicológicos que permitem a aprendizagem. Memória e aprendizagem são fundamentais para a evolução do indivíduo como ser social, fundamentando seus pensamento e suas ações.
3.4.1. PENSAMENTO é o ato de receber, perceber e compreender, armazenar, manipular, monitorar, controlar e responder ao fluxo constante de dados
3.5. Os sentimentos, intensificando a atividade das redes neuronais e fortalecendo suas conexões sinápticas, podem estimular a aquisição, a retenção, a evocação e a articulação das informações no cérebro.
3.6. É imprescindível que o professor se reconheça como responsável pela configuração de um ambiente que propicie a autorreorganização dos indivíduos. Buscando uma forma mais adequada de ‘didatizar’ os conhecimentos científicos, pois compreender a forma de cognição do aluno melhora a organização do ensino.
4. Conhecimento Neurocientífico na formação de professores
4.1. Um conhecimento mais aproximado da forma de funcionamento do processo de aprendizagem permite uma compreensão mais adequada do aprender e do ensinar, superando-se dificuldades tanto do aprendiz quanto daquele que ensina – isto é, daquele que ajuda os outros a aprender.
4.1.1. Porem hoje ainda os estudos da neurociência não estão voltados para a formação docente apresentando de forma superficial e escassa.
4.2. Predisposição para conhecer os alunos como indivíduos parece, aliás, muito pouco desenvolvida nos alunos-professores. A aquisição de sensibilidade relativa às diferenças entre os alunos constitui uma das principais características do trabalho docente.
4.3. Somos influenciados pelos pensamentos dos outros de tal modo que, apesar de independentes, dependemos das relações que construímos no ambiente em que nos encontramos.
4.3.1. Na sala de aula, o que se fala e como se fala constituem elementos desencadeadores de pensamentos e raciocínios.