A Psicologia no Brasil

Começar. É Gratuito
ou inscrever-se com seu endereço de e-mail
A Psicologia no Brasil por Mind Map: A Psicologia no Brasil

1. A pré-história da psicologia, no Brasil (1830-1900)

1.1. As primeiras contribuições para o estudo da psicologia no Brasil, são oferecidos por médicos.

1.2. Um russo chamado I. M. Sechlenov, com sua obra "Reflexos do Cérebro" e outros trabalhos, teve notável influência em países.

1.3. Na Alemanha, em 1879, Wundt abria seu laboratório de Psicologia Experimental e logo depois a Universidade de Leipzig. Assim causando grande influência em vários países.

1.4. Após uma década do início das atividades de Wundt e seus discípulo, no Rio de Janeiro começa a aparecer teses do doutoramento em que a envergadura científica é bastante apreciável.

1.4.1. O primeiro trabalho no Brasil de Psicologia Clínica: Estudo Psicoclínico da Afasia, em 1891 por Odilon Goulart

1.4.2. E no campo da memória, o primeiro trabalho brasileiro, em 1894 de Alberto Seabra, defendendo a tese: A Memória e a Personalidade.

2. Eleição, posse e atividades do segundo Conselho Federal (1976-1979)

2.1. No dia 19 de dezembro de 1976, Virgínia Leone Bicudo, reuniu-se em Brasília, a Assembléia dos Delegados Regionais.

2.2. No dia 20 de dezembro, sob a presidência do Dr. Aluísio Simões de Campos, representando o Senhor Ministro do Trabalho, Dr. Arnaldo da Costa Prieto, tomou posse o Segundo Conselho Federal de Psicologia.

2.3. Através da Portaria nº 01, de 21 de dezembro de 1976, o Segundo Conselho nomeou o Conselheiro Halley Alves Bessa Diretor de Publicações e Divulgações

2.3.1. O Conselho Federal fixou, através da Resolução nº 01/74, de 30 de abril, as zonas de jurisdição e sedes dos Conselhos Regionais, tudo isso após do Regimento Interno ser criado.

2.3.2. Manteve funcionário especializado no setor de Relações Públicas, com o intuito de fazer conhecidos a presença, produção, significado e características das funções do Psicólogo, diante a opinião pública.

2.4. O Segundo Conselho constituiu mediante Portaria nº 08, de 18 de 1977, uma Comissão Especial para o Estudo do Posicionamento do Psicólogo na Classificação Brasileira de Ocupações.

2.5. O Segundo Conselho Federal de Psicologia dedicou-se, a responder às necessidades de preparo profissional dos estudantes de Psicologia, através de atos que traduzem o alto descortínio dessa Autarquia Federal.

2.6. A Resolução nº 05 no dia 13 de maio de 1978, definiria a figura e as funções do Auxiliar de Psicólogo, em atendimento tanto no processo de Fiscalização Profissional, quanto à defesa da tipicidade da orientação do Psicólogo, como profissional.

2.7. Dia 20 de dezembro de 1977, dispõe o CFP, através da Resolução 16 sobre os concluintes dos cursos de Psicologia reconhecidos pelo MEC e sobre a inscrição para o exercício profissional.

2.8. Nascem Resoluções de alto significado, em que se apoiam os Conselhos Regionais e os Psicólogos, neles inscritos para o combate a qualquer comportamento atentatório às definições legais.

2.9. O Segundo Conselho Federal, a 10 de junho de 1978, através da Resolução nº 08, dispôs sobre o Exercício da Profissão, pelos grupos de desenvolvimento pessoal, grupos de Encontros centrados na Pessoa, grupos de Treinamento Terapêutico e equivalentes.

2.10. No dia 18 de janeiro de 1977, através da Portaria nº 06, era constituída a Comissão Especial para Estudo da Participação do Psicólogo nos Projetos de Desenvolvimento de Recursos Humanos, cujo relator nomeado a 22 de fevereiro de 1978.

2.11. Nomeou uma Comissão Especial de Pesquisa do Exame Psicotécnico para Motorista, credenciando, através das Portarias nº 31, 32, 33, 34 e 35, de 13 de janeiro de 1977

2.12. Uma Comissão Especial é constituída, pela Portaria nº 04, de 18 de abril de 1977, para a Elaboração de Normas Concernentes ao Procedimento Eleitoral.

2.13. Dia 14 de agosto de 1977 a Portaria nº 37, instituía uma Comissão Especial para estudar a criação de um Prêmio Trienal de Psicologia.

3. Eleição, posse e atividades do primeiro Conselho Federal (1973-1976)

3.1. 19 de dezembro de 1973, em Brasília, foram convocados pelo Senhor Ministro do Trabalho, Dr. Júlio Barata, os delegados de todas as Sociedades de Psicologia, presentes ao III Encontro Nacional, e portadores requisitos pelo Governo.

3.2. Foi estabelecido que as duas regiões com maior população de Psicólogos se fariam representar por dois Conselheiros e dois Suplentes.

3.3. Realizou-se a eleição através do voto declarado, sendo assim constituído o Primeiro Conselho Federal de Psicologia.

3.4. No dia 20 de dezembro, na sede do Ministério do Trabalho, em sessão solene, o Senhor Ministro Júlio Barata dava posse ao Primeiro Conselho Federal de Psicologia.

3.5. Segundo dispositivos dos artigos 35 e 36 da Lei nº 5.766, em suas Disposições Gerais e Transitórias, o Conselho Federal teve por sede inicial dependências do Ministério do Trabalho.

3.6. Dia 1 de julho de 1974, o Primeiro Conselho Federal adota, através de sua Resolução nº 04, a definição de Psicólogo, aceita pela Organização Internacional do Trabalho.

3.7. O Primeiro Conselho Federal aprova, pela Resolução nº 08 de 02 de fevereiro de 1975, o Código de ética dos Psicólogos no Brasil.

3.7.1. Em 16 de outubro de 1976 essa resolução seria aperfeiçoada por outro documento de nº 14.

4. Encontros das sociedades de psicologias (1971-1973)

4.1. Foi promulgada a Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971, que cria os Conselhos Federal e Regionais de Psicologia.

4.1.1. os Psicólogos brasileiros se uniram em classe coesa e identificada, movidos pelo espírito da Lei

4.1.1.1. ofereciam direitos profissionais privativos e imagem diferenciada e típica, diante da opinião pública.

4.2. Por considerarem a filosofia mãe da psicologia, não a aceitavam como ciência à parte e os psicólogos como portadores de direitos privátivos.

4.3. O Psicólogo Brasileiro passava por uma série de tradições menosprezadoras da sua imagem e com inúmeros esteriótipos culturais

4.4. Envidando esforços dignos dos mais altos encômios, os Psicólogos brasileiros começaram a marcha em busca da unidade.

4.5. Todas as Sociedades comprometeram-se a se manifestar, após informação da Sociedade de Psicologia do Distrito Federal, perante autoridades, parlamentares e órgãos federais.

4.6. Os Psicólogos unem-se finalmente em torno de uma mesma bandeira: a própria afirmação como classe e como profissão, com características privativas.

4.7. 17 de janeiro de 1973, há a entrega de um Memorial que expõem o ponto de vista da ABPA, na qual refere-se à matéria do Psicólogo como Psicoterapêuta.

4.7.1. Vez que o Ministério da Saúde, através do Parecer do Dr. A. Alcântara: "Considerações sobre o Psicólogo como Terapeuta"

4.7.2. Propunha se alterasse a legislação que regulamenta a "formação e o exercício da profissão de Psicólogo".

4.8. Foram analisados os aspectos legais da Lei nº 4.119, depois de estudada a formação do Psicólogo e abordados os temas centrais da Ética Profissional

4.8.1. Depois disso, tratou a Assembléia, longa e detidamente da importância e inadiável necessidade do Conselho Federal de Psicologia, para a sobrevivência da Classe.

4.9. A Definição Profissional de uma Classe

4.9.1. foi a grande vitória dos psicólogos brasileiros que concertavam uma luta que se haveria de concluir

5. A psicologia na legislação nacional (1890-1977)

5.1. Em 1890, a Reforma Benjamin Constant introduziu noções de Psicologia para a disciplina de Pedagogia, no currículo das Escolas Normais.

5.2. O Presidente da República, João Belchior Goulart, promulga, a 27 de agosto de 1962, a Lei nº 4.119. É o primeiro diploma legal específico sobre Cursos de Formação de Psicólogos.

5.3. O Conselho Federal de Educação, depois de ouvir o parecer do Conselheiro Valnir Chargas, relator da matéria, (parecer º 403/62) fixa mediante Resolução, o currículo mínimo e a duração do curso de Psicologia, com vigência a partir do ano de 1963 (art. 4º).

6. A história da psicologia escrita por Médicos (1900-1920)

6.1. Henrique Roxo

6.1.1. Distingue-se por apresentar uma posição extremamente atual ao propor que a Psiquiatria tenha por propedêutica a Psicologia Científica.

6.1.2. Também foi o primeiro a orientar o Brasil, os estudos práticos com testes, usando as provas de Binet-Simon, no Hospício Nacional.

6.2. Em 1851, Francisco Tavares da Cunha escreve o primeiro ensaio sistemático de Psicofisiologia, no Brasil: Psicofisiologia acerca do Homem.

6.3. Ernesto Carneiro Ribeiro, em 1864, faz-se arauto da necessidade da pesquisa psicológica para a formação do médico.

6.4. Em 1922, assiste a criação da "Liga Brasileira de Higiene Mental"

6.4.1. Tentava despertar o interesse pela pesquisa pura e pela pesquisa aplicada

6.4.2. Dez anos depois, propõe ao Ministério da Educação e Saúde a criação obrigatória de Gabinete de Psicologia, junto às Clínicas Psiquiátricas

6.5. Franco Rocha, pioneiro em dois campos de atividades:

6.5.1. na psicologia, iniciando a aplicação hospitalar de técnicas psicológicas e psiquiátricas

6.5.2. na psiquiatria, realizando o trabalho de assistência à família do psicopata

7. A história da psicologia escrita por educadores e suas escolas normais (1920-1960)

7.1. Da atividade de Educadores, de sólida cultura científica, e do trabalho das Escolas Normais se haveria de fecundar a Psicologia Brasileira

7.2. Em 1913, Ugo Pizzoli, catedrático da Universidade de Módena, Itália, criou, ao chegar em São Paulo, o Laboratório de Pedagogia Experimental.

7.3. Catedrático de Psicologia, em 1925, da Escola Normal de São Paulo, deu impulso e vida novos ao Laboratório organizado por Pizzoli.

7.4. Lourenço Filho, convida para trabalhar ao seu lado, Noemi Rudolpher da Silveira e J. B. Damasceno Penna.

7.4.1. com Noemi, cria na Escola Normal de São Paulo, o Laboratório de Psicologia Educacional.

7.4.1.1. O Decreto-lei nº 9.092, de 26 de março de 1946, refere-se pela primeira vez, mesmo que de forma incipiente, à Psicologia

7.4.1.1.1. Artigo 4º, parágrafo 1º: "Para obter o diploma de licenciado, os alunos do quarto ano receberão formação didática, teórica e prática, no Ginásio de Aplicação, e serão obrigados a um curso de Psicologia Aplicada à Educação".

7.5. Fernando de Azevedo, é o iniciador da revolução educacional brasileira a partir de 1928.

7.5.1. Quando reformou o ensino do Distrito Federal, criou os Serviços de Orientação Profissional, nas Escolas Normais, ainda em 1928.

7.5.2. Foi o primeiro a ensinar Sociologia no Brasil.

7.6. Instituiu-se o Dia Nacional do Psicólogo a ser comemorada, a 27 de agosto, dia da promulgação da Lei nº 4.119, sendo designada a Sociedade de Psicologia do Distrito Federal para cuidar da transformação da referida data em Lei.

7.6.1. Quanto aos estudos para dar cunho legal a esse dia, ficou decidido que não se tomaria qualquer atitude, até que se estruturasse, durante dois anos, um costume entre os Psicólogos.

7.7. Em 1934, surge a Universidade de São Paulo e no ano seguinte, a Universidade do Brasil.

7.8. em 1954, cria-se a Associação Brasileira de Psicologia, a 10 de outubro e o Arquivo Brasileiro de Psicologia publica o anteprojeto da lei sobre a formação da Psicólogo.

8. O Segundo Conselho nomeou mediante Portaria nº 49, de 25 de outubro de 1977, a Conselheira Elisa Dias Velloso, para fazer o levantamento das obras do acervo da biblioteca do Centro de Orientação Juvenil (RJ), e opinar sobre sua conservação.