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Alimentos por Mind Map: Alimentos

1. Degrada ureia. Não prejudica o animal, mas não deve ser utilizado junto de NNP para ruminantes, eleva os riscos de intoxicação

2. Introdução

2.1. Introdução

2.1.1. 50-75% dos custos da produção animal. Questão do do desempenho técnico e econômico,saúde, bem estar e meio-ambiente

2.1.2. Ingrediente/Matéria prima: componente ou constituinte de qualquer combinação ou mistura utilizada na alimentação. Com ou sem valor nutricional

2.1.3. Alimento: Mistura de ingredientes de pronto fornecimento, atendendo parcial ou integralmente a necessidades nutricionais para de animais de companhia.

2.1.4. Ração: Para animais de produção

2.2. Classificação dos Ingedientes

2.2.1. Valores em % na MS, para padronização passar para MS por regra de 3. Comparação da composição nutricional entre ingredientes. Classificar ingredientes segundo a classe internacional. Formulação de ração com ingredientes úmidos e secos (A formulação de ração com apenas ingredientes secos pode ser feita diretamente na MN)

2.2.1.1. Almentos

2.2.1.1.1. água

2.2.1.1.2. Matéria Seca

2.2.2. Classificação internacional

2.2.2.1. >18% FB (Volumoso)

2.2.2.1.1. >87% MS (Volumoso Seco)

2.2.2.1.2. <87% MS (Volumoso Verde)

2.2.2.2. <18% FB (Concentrado)

2.2.2.2.1. <20% PB (Concentrado Energético)

2.2.2.2.2. >20% PB (Concentrado Proteico)

2.2.2.3. Silagem

2.2.2.4. Outros

2.2.2.4.1. Suplemento Mineral

2.2.2.4.2. Suplemento Vitamínico

2.2.2.4.3. Aditivo

2.3. O que é preciso saber?

2.3.1. Composição Nutricional e Digestibilidade

2.3.2. Fracionamento de Energia

2.3.2.1. Energia Bruta (da oxidação de carboidratos=4,15kcal/kg, proteínas=5,65kcal/kg e lipídeos=9,35kcal/kg

2.3.2.1.1. Energia Digestível

2.3.2.1.2. Energia Fecal (perdida nas fezes)

2.3.3. Fatores antinutricionais

2.3.3.1. Prejudicam a saúde anima, a digestibilidade ou metabolismo dos nutrientes. Ex. tanino, gossipol, antitripsina

2.3.4. Fatores Limitantes

2.3.4.1. Em quantidades normais não afetam ou até são benéficos, mas em quantidades altas são prejudiciais. Compostos que limitam a quantidade de ingrediente que pode ser utilizada

2.3.5. Níveis usuais de inclusão

2.3.6. Controle de Qualidade

2.3.6.1. Rancidez oxidativa

2.3.6.1.1. A oxidação ocorre pela exposição prolongada ao calor ou luz com a formação de radicais livres nas insaturações dos compostos, óleos e gorduras são mais suscetíveis. Formação de peróxidos e decomposição a a aldeídos, cetonas, álcoois, hidrocarbonetos e ácidos. Prejudica o odor e sabor,perda dos AG e vitaminas e produz compostos tóxicos.

2.3.6.2. Rancidez hidrolítica

2.3.6.2.1. Pela ação de enzimas como lipase ou agentes químicos (presentes nos ingredientes ou por microrganismos) que rompem a ligação de éster dos lipídeos

2.3.6.3. UII= Umidade, Impurezas e Insaponificáveis

2.3.6.3.1. Para óleos e gorduras, o ideal é que seja 0%, e o teor de EE=100%

2.3.6.4. Índice de iodo

2.3.6.4.1. g de Iodo absorvidos/100g de lipídeo. Quanto maior o índice, mais insaturado é o Lipídeo

2.4. Onde encontrar informação?

2.5. NIRS

2.5.1. Espectrofotometria de infravermelho proximal = incidência de luz no material analisado-->reflexão-->captação do reflexo e tradução a um comprimento de onda-->quimiometria. Através de curvas já estipuladas para os ingredientes mais comuns

2.5.2. Mais precisa, rápida e barata que outros métodos. Controle de qualidade, qualificação de fornecedores, formulação precisa da ração

3. Equações de Predição

3.1. Predição de ingredientes de difícil analise (requerem equipamentos caros e complexos ou ensaios biológicos).

3.2. Passos: 1- Transformar para unidade correta (%--> g/kg) 2- Calcular PBd, EEd, e ENNd, a partir dos valores de digestibilidade para o ingrediente 3- Calcular EM e Digestibilidade de Energia pela fórmula 4- Passar para MS por regra de 3 (comparação entre ingredientes)

3.2.1. EM para aves em alimentos de origem vegetal

3.2.1.1. EM(kcal/kg)= 4,31PBd+ 9,4EEd+ 4,14ENNd (em g/kg)

3.2.2. Alimentos comerciais p/ cães na MN

3.2.2.1. EB(kcal/g)= 5,7PB+ 9,4EE+ 4,1(ENN+ FB) (em g)

3.2.2.2. Digestibilidade da energia (%)= 91,2- 1,43FB na MS

3.2.2.3. ED (kcal/kg)= EB x Digestibilidade de Energia

3.2.2.4. EM (kcal/g)= ED- (1,04PB) (em g)

3.2.2.5. EM (kcal/g)= ED- (1,04PB) (em g)

3.2.3. Alimentos comerciais p/ gatos na MN

3.2.3.1. EB(kcal/g)= 5,7PB+ 9,4EE+4,1(ENN+FB)

3.2.3.2. Digestibilidade de Energia(%)= 87,9- 0,88FB

3.2.3.3. ED(kcal/g)= EB x digestibilidade da energia

3.2.3.4. EM(kcal/kg)= ED- 0,77PB (em g)

3.3. Nutrientes Digestíveis Totais (não é direto, mas reflete o teor energético)

3.3.1. NDT(%)= PBd+ ENNd+ FBd+ 2,25 EEd

4. Aditivos

4.1. Não é normalmente ingrediente, mas é adicionado por ter valor nutritivo, melhorar as características do produto, o desempenho do animal o por ter efeito anticoccidiano

4.1.1. Tecnológicos

4.1.1.1. Antifúngico

4.1.1.1.1. Previne e elimina fungos. Não atua em micotoxinas existentes.

4.1.1.1.2. Ex.Ácido propiônico, Sulfato de cobre (não indicado para ovinos)

4.1.1.2. Adsorvente

4.1.1.2.1. Não são absorvidos pelo animal, se ligam a micotoxinas favorecendo sua eliminação

4.1.1.2.2. Ex. Aluminosilicato, mananoligosacarídeos

4.1.1.3. Conservante

4.1.1.3.1. Aumenta o tempo útil, protege contra a deterioração de microrganismos

4.1.1.3.2. Ácido propiônico, formaldeido, microrganismos auxiliadores da fermentação de silagens

4.1.1.4. Antioxidante

4.1.1.4.1. Os antioxidantes se ligam aos radicais livres impedindo a oxidação.

4.1.1.4.2. Ex. BHA, BHT, Etoxiquim

4.1.1.5. Emulsificante

4.1.1.5.1. Auxilia a emulsificação e absorção de lipídeos --> Melhor aproveitamento, economia e menor excreção no meio ambiente

4.1.1.6. Aglutinante

4.1.1.6.1. Favorece a peletização

4.1.2. Sensoriais

4.1.2.1. Melhoram as propriedades organolépticas e características visuais da ração ou do POA

4.1.2.1.1. Corante

4.1.2.1.2. Pigmentante

4.1.2.1.3. Aromatizante

4.1.2.1.4. Palatabilizante

4.1.2.1.5. Flavorizante

4.1.3. Nutricionais

4.1.3.1. Manter ou melhorar as propriedades nutricionais

4.1.3.1.1. Aminoácidos

4.1.4. Anticoccidianos

4.1.4.1. Eliminar ou inibir protozoários, em especial Coccidios que atacam o tubo digestivo

4.1.4.2. Ex. Amprólio, Clopidiol, Diclasuril, Lasolocida, Maduzamicina, Monensina sódica, Norasina, etc.

4.1.5. Zootécnicos

4.1.5.1. Digestivos

4.1.5.1.1. Enzimas

4.1.5.2. Melhoradores de Desempenho

4.1.5.2.1. Melhorar a taxa de crescimento e conversão alimentar. Principalmente antibióticos em dose subterapêutica. Atuam na manutenção da microbiota intestinal livre de microrganismos patogênicos, facilitando a proliferação de benéficos

4.1.5.2.2. Riscos: resíduos nos POA, hipersensibilidade, cancerígeno, resistência bacteriana

4.1.5.3. Equilibraores de Flora

4.1.5.3.1. Probióticos

4.1.5.3.2. Prebióticos

4.1.5.3.3. Simbióticos

5. Concentrados Energéticos

5.1. Milho

5.1.1. Milho duro/Flint x Dentado x Pipoca. Amido com 70-90% de amilopectina (+digestível, com + ramificações que facilitam o ataque enzimático e a solubilidade em água). Fonte de todo os nutrientes, mas não em quantidade suficiente. Ter <14% umidade para evitar fungos. Sem fatores antinutricionais e limitantes

5.1.2. Carotenoides. Caroteno é precursor da Vitamina A e Xantofila pigmentante (gema do ovo)

5.1.3. EM perdida em aves= -0,064+ 1,62Quebrado+ 6,98Fragmentado+ 10,06Fungos+ 12,28Insetos+ 5,87Outros (germinados, pouco desenvolvidos/cochos, fermentado/ardido

5.2. Sorgo

5.2.1. Menor teor energético que o milho, um pouco mais de PB, porém com perfil de aminoácidos desequilibrados (aminoácidos limitantes). Pode substituir o milho em 30-60%

5.2.2. Fator antinutricional

5.2.2.1. Taninos são polímeros fenólicos que se unem Às proteínas e carboidratos diminuindo sua digestibilidade. Também afetam a palatabilidade pela adstringência

5.2.3. Fator Limitante

5.2.3.1. Baixo teor de caratenoides xantofilas,diminui a pigmentação de ovos

5.3. Trigo

5.3.1. Triguilho

5.3.1.1. grão pouco desenvolvido, com baixo peso específico, rejeitado para farinha. Pouco carboidrato e energia

5.3.2. Fator Antinutricional

5.3.2.1. Polissacarídeos Não Amiláceos (PNA)= arabinoxilanos, betaglucanas, aumentam a viscosidade intestinal, diminuem digestibilidade, aumentam o desenvolvimento de microrganismos maléficos

5.3.3. Farelo

5.3.3.1. subproduto da farinha, casca, gérmen, etc moído e peneirado com densidade menor que a farinha. Baixa densidade nutricional--> preencher espaço, alto teor de fibras para manutenção do lastro intestinal, principalmente em porcas em gestação

5.4. Arroz

5.4.1. Quirera, Farelo Integral (gérmen fragmentado e um pouco de casca), Farelo Desengordurado

5.4.2. Fator antinutricional:

5.4.2.1. fitato, rancidez oxidativa, rancidez hidrolítica

5.5. Óleos e Gorduras

5.5.1. Origem Animal

5.5.1.1. Prensagem para remoção da gordura

5.5.1.2. UII, Índice de iodo

5.5.2. Origem vegetal

5.5.2.1. Prensagem mecânica-->Torta, Extração por solvente-->Farelo

5.5.2.2. Principalmente AG polinsaturados, exceto Coco. Óleo de Linhaça com ômega 3 e 6

5.5.2.3. Soja

5.5.2.3.1. Extração por solvente-> óleo bruto-> misturador com água-> centrífuga em alta temperatura para extração de goma/lecitina-> óleo degomado (usado na alimentação animal)-> refino (neutralização, desodorização, branqueamento)-> alimentação humana

5.5.2.3.2. Suplementação com óleo na ração a base de farelo de soja é mais vantajosa que a utilização de soja integral, custos de extrusão

6. Concentrado Proteico

6.1. Soja

6.1.1. Grão

6.1.1.1. Pode ser usado inteiro, mas o processamento melhora a digestibilidade.

6.1.2. Casca

6.1.2.1. Removida por abrasão. Pode ser adicionada ao farelo

6.1.3. Farelo

6.1.3.1. Resultante da extração de óleo por solvente. Deve ser tostada para não ruminantes

6.1.4. Integral extrusado

6.1.4.1. Cozimento úmido em alta temperatura e pressão por curto período. Inativa fatores antinutricionais, rompe a parede celular, elimina microrganismos. Alto custo

6.1.5. Fatores antinutricionais

6.1.5.1. Antitripsina e Antiquimiotripsina

6.1.5.1.1. Inibe enzimas digestivas. Inibido pelo calor

6.1.5.2. Reação de Maillard ou caramelização

6.1.5.2.1. Altas temperaturas, ligação entre os grupos amino de aminoácidos e carboxila terminal de carboidratos, diminui a digestibilidade. Medida pela solubilidade proteica em KOH 0,2%

6.1.5.3. O processamento da soja deve ter equilíbrio, subaquecimento permanece fatores antinutricionais, superaquecimento causa reação de Maillard. Iniciar o fornecimento gradualmente, para evitar a queda de consumo

6.1.6. Fator Limitante

6.1.6.1. Urease

6.1.6.1.1. Pode ser utilizado para avaliar a inativação de antitripsina, também é inativada pelo calor e tem a quantificação mais fácil (por variação de pH)

6.2. Algodão

6.2.1. Caroço

6.2.1.1. Subproduto do processamento industrial após a retirada do inter.

6.2.1.2. Torta

6.2.1.2.1. Extração do óleo por prensagem mecânica e moagem fina

6.2.1.3. Farelo

6.2.1.3.1. Extração do óleo por solvente e moagem

6.2.2. Fatores antinutricionais

6.2.2.1. Gossipol

6.2.2.1.1. Pigmento polifenólico. Causa perda de apetite, hipertrofia do fígado, edema pulmonar, necrose muscular cardíaca, problemas reprodutivos, mortes em casos extremos. Ruminantes têm tolerância (mas não é recomendado para bezerros ou reprodutores)

6.3. Farinha de Carne e Ossos

6.3.1. Resíduos de açougue. Não deve conter sangue, pelos, chifres, fezes, cascos ou conteúdo estomacal. Matéria prima moída->cozimento em digestor co temperatura e pressão-> resfriamento e secagem-> prensagem para remoção de gordura-> moagem. Deve ser cozida e de procedência (fraudada com ureia,areia e calcário). Alta suscetibilidade ao ataque de microrganismos

6.3.2. Fator limitante

6.3.2.1. Cálcio e Fósforo, é utilizado até o limite das exigências minerais dos animais

6.3.2.1.1. Obtido de peixes inteiros e/ou partes de peixes de várias espécies, com ou sem a extração do óleo, seco e moído. Não deve conter >10% de umidade, deve conter o teor de NaCl. Alto custo

6.4. Farinha de peixe

6.4.1. Farinha Integral de Peixe

6.4.2. Farinha de Peixe

6.4.2.1. Resultante da industrialização de peixes e de seus resíduos com ou sem extração de óleo.

6.4.3. Fator Limitante

6.4.3.1. Afeta o odor e palatabilidade, oque pode ser passado para POA como o ovo

6.5. Sangue

6.5.1. Spray-dryed

6.5.1.1. Sangue fresco e limpo da sangria do abate sem contaminantes ( anão ser involuntários adquiridos no abate). A umidade é removida por evaporação em baixa temperatura até 30% que então é passada em uma corrente de ar quente spray dry. Menor digestibilidade e palatabilidade

6.5.2. Plasma

6.5.2.1. Secagem do plasma obtido da centrifugação do sangue. Alta digestibilidade e alta palatabilidade para suínos

6.5.3. Células vermelhas

6.5.3.1. Secagem das células vermelhas obtidas da centrifugação do sangue. Alta digestibilidade

6.5.4. Fatores Limitantes

6.5.4.1. Palatabilidade. Plasma é mais palatável, mesmo assim é utilizado em pequenas quantidades

6.6. Penas

6.6.1. Pouco digestível. Na forma de farinha hidrolisada ou Penas+visceras

6.6.2. Penas e Visceras

6.6.2.1. Penas limpas e não decompostas, hidrolisadas sob pressão e misturadas com resíduos do abate de aves. São cozidos e prensados para extração de óleo e moídos. É permitida a utilização de carcaças de aves e sangue