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João Goulart por Mind Map: João Goulart

1. Foi o 24º presidente do Brasil entre 1961 e 1964.

1.1. O governo João Goulart foi de 1961 a 1964 e ficou marcado na história brasileira por ter sido um mandato abreviado por conta do golpe civil-militar de 1964. Esse governo ficou marcado pela radicalização e instabilidade política.

1.1.1. As tentativas de reforma conduzidas pelo presidente eram impopulares entre as elites, que eram, naquele momento, apoiadas pelos norte-americanos, e que se organizaram com os militares para derrubar o presidente e instalar uma ditadura.

1.1.1.1. O governo parlamentarista de Jango durou cerca de 14 meses e teve fim com um plebiscito em que a população decidiu pelo retorno do presidencialismo

1.1.1.1.1. Nessa fase, foram montados três gabinetes que evidenciam o grau de instabilidade política que se encontrava no Brasil. Os três primeiros-ministros foram: Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes de Lima.

1.1.1.1.2. O país tinha uma alta dívida externa e o prazo para o seu pagamento era curto.

1.1.1.1.3. Os movimentos de camponeses e estudantis estavam cada vez mais inflamados. Os primeiros exigiam a realização de reforma agrária no país, enquanto que os segundos queriam a ampliação e a melhora do ensino superior do país.

1.1.1.1.4. Na economia, o governo aprovou uma lei que chamava Lei de Remessas de Lucros em 1962. Essa lei impedia que multinacionais enviassem mais de 10% de seus lucros para fora do país. Essa lei transitava no Legislativo brasileiro desde a década de 1950 e sua aprovação desagradou conservadores e grupos ligados a interesses estrangeiros no país.

1.1.1.2. No presidencialismo houveram as Reformas de Base, que eram reformas estruturais defendidas pelo governo com o objetivo de resolver problemas estruturais do país. Visavam a combater a desigualdade e abrir o caminho para ampliar o desenvolvimento nacional. Defendiam a realização de reforma agrária, tributária, bancária, urbana, educacional e eleitoral.

1.1.1.2.1. As negociações pela realização da reforma agrária travou o governo e fez com que Jango fosse perdendo sua base de apoio a partir de 1963. Inúmeros políticos do Partido Social Democrático (PSD) abandonaram o governo e juntaram-se à UDN, o partido da oposição. Isso porque inúmeros políticos desse partido estavam ligados a interesses de latifundiários e os termos do governo não agradavam os interesses desses políticos.

2. João Goulart exilou-se no Uruguai e retomou a atividade pecuária. No exílio tentou organizar, em 1966, uma Frente Ampla pela restauração do regime democrático liberal, no entanto, fracassou. E, nos anos que seguiram, dedicou-se à administração das propriedades rurais dele no Uruguai, Paraguai, Argentina e Brasil.

2.1. Faleceu em dezembro de 1976, na fazenda La Villa situada na Argentina.

3. Advogado e político brasileiro

3.1. Morava no Rio Grande do Sul e trabalhava na fazenda da família, quando foi incentivado por Getúlio Vargas a entrar na política

3.2. Em 1947 iniciou as atividades políticas, elegendo-se deputado estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)

3.3. A consolidação da carreira política de Jango ocorreu com a nomeação para o cargo de ministro do Trabalho, em 1953, no governo de Getúlio Vargas

3.3.1. Os setores conservadores criticaram bastante essa medida e associaram Vargas e João Goulart ao comunismo. O aumento do salário mínimo foi uma das motivações de setores das forças armadas para exigirem a renúncia de Getúlio Vargas, que não renunciou e se suicidou.

3.3.1.1. Em 31 de janeiro de 1956, os candidatos eleitos assumiram a presidência e vice-presidência do país. João Goulart aproximou-se ainda mais do movimento sindical, contudo, Juscelino Kubitschek (presidente) procurou aplacar essa influência do vice-presidente.

3.3.1.2. Em 31 de janeiro de 1961, Jânio Quadros assumiu a presidência da República, e João Goulart novamente foi eleito vice presidente.

3.3.1.2.1. Janio Quadros pelo Partido Democrata Cristão (PDC), apoiado pela União Democrática Nacional (UDN) e claramente adotava uma política antigetulista e Jango pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), herdeiro político de Getúlio Vargas.