1. 1- Do ano 100 até o 200, dedicou-se à defesa do cristianismo contra seus adversários.
2. A patrística divide-se geralmente em três períodos
2.1. 2- Do ano 200 até 450, período em que surgem os primeiros grandes sistemas de filosofia cristã.
2.2. 3- Do ano 450 até o ano 750, quando se reelaboram as doutrinas já formuladas e de cunho original.
3. SANTO AGOSTINHO
3.1. Foi teólogo, bispo, filósofo e o principal expoente da Patrística. Seus estudos estiveram voltados para a luta do bem e do mal (maniqueísmo), bem como do neoplatonismo.
3.2. Ele focou no desenvolvimento do conceito de “pecado original” e do “livre arbítrio” como forma de livrar do mal. A “predestinação divina”, associada à salvação dos homens pela graça divina, também foi um dos temas explorados por Agostinho
3.3. Acreditava na fusão da fé (representada pela Igreja) e da razão (representada pela Filosofia) para encontrar a verdade. Ou seja, as duas poderiam trabalhar juntas, cuja razão auxiliaria a busca da fé, que por sua vez, não poderia ser atingida sem o pensamento racional.
4. Os principais temas explorados por eles estavam ancorados nas vertentes do maniqueísmo, ceticismo e neoplatonismo. São eles: criação do mundo; ressurreição e encarnação; corpo e alma; pecados; livre arbítrio; predestinação divina.
5. Foi uma corrente filosófica cristã da época medieval que surgiu no século IV.
6. Recebe esse nome pois ela foi desenvolvida por diversos padres e teólogos da Igreja, os quais eram chamados de “Pais da Igreja”.
6.1. Baseava-se na filosofia grega, os filósofos desse período tinham como objetivo central compreender a relação entre a fé divina e o racionalismo científico. Ou seja, eles buscavam a racionalização da fé cristã.
7. ESCOLÁSTICA
7.1. Surgiu a partir do século IX. E permaneceu até o início do Renascimento, no século XVI.
7.1.1. Nesse período ocorreu uma retomada de muitos princípios filosóficos gregos. A grande preocupação da igreja era aliar a razão e a ciência aos ideais da igreja católica. Nesse contexto, surgiu a teologia que foi uma ciência que buscava explicar racionalmente a existência de Deus, da alma, do céu e inferno e as relações entre homem, razão e fé.
7.1.1.1. Apesar da contribuições ideológicas e em alguns aspectos científicos, especialmente na geometria, aritmética, música, astronomia entre outras, a filosofia patrística e escolástica se diferencia das demais correntes de pensamento pelo fato de não aceitar verdades que poderiam, porventura, contrariar dogmas religiosos e os demais pressupostos cristãos. Pelo seu caráter em alguns aspectos manipulador, a filosofia medieval não costuma receber muita atenção de indivíduos engajados na busca científica da existência humana e do próprio universo.
7.2. São Tomás de Aquino
7.2.1. Na compreensão de Aquino, a razão e a argumentação constituem a base da filosofia, afastando-se do platonismo e do agostinianismo que dominavam as interpretações teológicas e filosóficas de seu tempo.
7.2.1.1. Aproximou-se das ideias de Aristóteles dedicou-se em especial a apontar o que considerou os equívocos de interpretação do filósofo islâmico Averróis.
7.2.2. Sua Suma teológica, baseava-se nos seguintes argumentos:
7.2.2.1. Quatro virtudes fundamentais: a prudência, a temperança, a justiça e a coragem.
7.2.2.1.1. Essas virtudes são naturais e inerentes a todo ser humano. As virtudes teológicas são: a fé, a esperança e a caridade. Essas são obtidas pelo contato com Deus.
7.2.2.2. Fé e a Razão
7.2.2.2.1. Demonstrou que elas não se opõem, pois ambas derivam de Deus. Elas são destintas, mas integradas.
7.2.2.3. Novo Tópico
7.2.3. • Deus é o primeiro motor imóvel
7.2.4. • Deus é a primeira causa eficiente
7.2.5. • Deus é um ser necessário
7.2.6. • Deus é a máxima perfeição
7.2.7. • Deus é o governador supremo